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Mogoaĩ (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

Mogoaĩ (engenho de bois)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Mogoaĩ

Engenho de bois com igreja, na m.e. do 'Mogoaĩ' (Riacho Cristina).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Muribeca.


Nomes históricos: Engenho Mogoaipe (Megoapa; Mogaipe; Magaípe; Megahipe); Engenho Megaipe de Baixo.


Nome atual: ...


Citações:

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ mogypÿ'.


►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Mogoai', na m.e. do 'Mogoai' (Riacho Cristina).


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 86:

"45. Engenho Mogoaipe. Pertenceu a Luís Marreiros, ausente. Confiscado, mas não vendido; está muito arruinado e não mói; é engenho de bois.".


(Dussen, 1640), pg. 150:

"48) Engenho Megoapa, pertencente a Diogo d' Araújo d' Azevedo, é engenho de bois. São lavradores:

Partido da fazenda 20 tarefas

Manuel Gomes de Lisboa 20

Diogo Fernandes Velho 10

Pedro Dias Paes 6

Pedro Rodrigues Carasqui 6

Domingos Gonçalves 10

_______________

72 tarefas".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da freguesia da Muribeca

...

- E o engenho de Luís Marreiros, a um e meio por cento.".


(Pereira da Costa, 1951), Volume 1, Ano 1568, pg. 378:

"Havendo assim dois engenhos com o mesmo nome de Mogoaipe, o primeiro mencionado, e mais antigo, tomou então a denominação de "Megaipe de Baixo", como assim já era chamado em 1680, quando o seu proprietário, o capitão-mor Luis Marreiros, instituiu o vínculo do mesmo nome e do qual fazia parte a ilha Capim Assu. A capela da propriedade, sob a invocação de S. Filipe e S. Tiago, é antiga, e talvez de construção contemporânea à do engenho.".


(Melo, 1931):

@ pg. 219:

"MEGAÍPE (MEGUAHYPE) — (Eng. no Mun. de Jaboatão) — Corr. mbiguar-y-pe, no rio dos escravos — A. C.".

  • Sugere-se, face à notação adotada no BQPPB, outra interpretação que está nessa mesma página:

"MEGAÓ — (...) — Ant. Mogai. "Parece corr. de mingau-ó, ou minga-ahó, lama fétida, barro fétido". (Th. S., Ns. Ms.) — A. C.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 93, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Muribeca:

«9) MEGAÍPE. Invocação São Felipe e Santiago. Sito à margem direita do Jaboatão. Engenho de bois. Pagava 1,5% de pensão. Em 1623, pertencia a Luís Marreiros, natural de Tomar (Beira Litoral) e que em 1592 servia em Lisboa ao terceiro donatário Jorge de Albuquerque Coelho, sendo recompensado com o cargo de tabelião do público e judicial de Olinda. Em 1623, o engenho produzia 3453 arrobas. O proprietário retirou-se em 1635. Confiscado, estava "muito arruinado e não mói". Vendido em 1637 a Simão Ferreira Jácome por 24 mil florins, em três prestações anuais. Em 1639, pertencia a Diogo de Araújo de Azevedo. Moía a cana de cinco partidos de lavradores, que, com as do partido da fazenda (vinte), totalizavam 72 tarefas (2520 arrobas). Após a insurreição de 1645, Luís Marreiros ou mais provavelmente seu filho homônimo retomou a posse do engenho, que safrejava em 1655. Em 1645 e 1663, Simão Ferreira Jácome era devedor de 21 mil florins à WIC. Em 1665, o engenho pertencia a Isabel Marreiros, viúva de Luís Marreiros.(46)».

@ pg. 180, Notas:

«(46) "Livro do tombo", pp. 26-7, 313; VL, I, p. 39; FHBH, I, pp. 29, 86, 150, 238; RCCB, pp. 43, 156; MDGB, p. 204; DN, 17.XII.1639, 3.X.1640; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; "Rol da finta que se fez na freguesia do Cabo", 1665, AHU, PA, Pco., cx. 5; NP, I, p. 137.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Mogoaĩ (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Mogoa%C4%A9_(engenho_de_bois). Data de acesso: 25 de abril de 2024.


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