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Novo (engenho de bois - PARANAMBVCA)

De Atlas Digital da América Lusa

Novo (engenho de bois - PARANAMBVCA)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Novo

Engenho de bois sem igreja, na m.e. do 'Camurijĩ' (Rio Camaragibe-AL).


Natureza: engenho de bois.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila do Bom Sucesso do Porto Calvo.


Nomes históricos: Engenho Novo, Engenho Novo do Camury, Engenho São Cristóvão (St. Cristopho); Engenho de Cristóvão Botelho.


Nome atual: possivelmente Fazenda Várzea do Souza.

Vide mapa IBGE Geocódigo 2706505 Passo de Camaragibe - AL.


Citações:

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, "Ԑ. St. Cristopho", na m.e. do rio 'Rº camariginÿ'.

  • Nota: A posição neste mapa corresponde à do 'Nouo' no BQPPB.


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 80:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Em Porto Calvo

7, outro engenho do mesmo(*), ultimamente feito;".

(*) Cristóvão Botelho.


(Dussen, 1640), pg. 161-162:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Porto Calvo

...

112) Engenho Novo, do dito Botelho, arruinado.".


(Margrave, 1640), ITINERÁRIO, pg. 201, cita que o caminho entre o Rio Tatuaimonha (rio Tatuamunha) e o Engenho Novo do Camury é percorrido em 1 1/4 hora e o entre este engenho e o Engenho Espirito Santo é percorrido em 1/2 hora de viagem.


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 138-139, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Porto Calvo:

«6) CRISTÓVÃO BOTELHO, ENGENHO DE. Invocação São Cristóvão. Sito à margem esquerda do Camaragibe. Força motriz não identificada. Em 1623, pertencia a Baltazar de Almeida Botelho e produzia 3175 arrobas. Aparentemente ainda safrejava em 1635, pois o proprietário de então, Cristóvão Botelho de Almeida, filho de Baltazar, despachava uma caravela carregada de açúcar para Portugal. Em começos de 1636, a tropa holandesa o incendiou. Em 1639 ainda estava arruinado. No ano anterior, em Lisboa, Cristóvão, declarando haver gasto sua fazenda na guerra e passar necessidade, apesar de ser "pessoa nobre e de qualidade", solicitava ser reembolsado do montante que o exército de resistência lhe ficara devendo de fornecimentos de víveres, de modo a retornar ao Brasil na armada do conde da Torre. El Rei o nomeou fidalgo da Casa Real com os proventos correspondentes, inclusive pensão de 40 mil-réis; e concedeu-lhe o hábito da Ordem de Cristo. O engenho não é mencionado em 1655.(108)».

@ pg. 186, Notas:

«(108) FHBH, I, pp. 80, 161; RCCB, p. 6o; MDGB, pp. 226-7; Diégues Jr., O bangüê nas Alagoas, p. 68.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Novo (engenho de bois - PARANAMBVCA)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Novo_(engenho_de_bois_-_PARANAMBVCA). Data de acesso: 24 de abril de 2024.


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