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S. Antº (engenho de bois - 'Potiguaçutiba' (Riacho Caboclo))

De Atlas Digital da América Lusa

S. Antº (engenho de bois - 'Potiguaçutiba' (Riacho Caboclo))

Geometria

Coleção Levy Pereira


S. Antº

Engenho de bois com igreja, na m.e. do 'Potiguaçutiba' (Riacho Caboclo), próximo à sua foz no 'Mondaĩ' (Rio Mundaú ou Rio Satuba).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Alagoas.


Nomes históricos: S. Antº; Sant'Antônio; Engenho Santo Antônio; Ԑ. DatԐro; Engenho de Lucas de Abreu.


Nome atual: ...

Há uma capela na área - vide mapa IBGE Geocódigo 2708907 SATUBA - AL.

Citações

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. DatԐro'.


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 80:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Nas Alagoas

Na Alagoa do Norte:

12, de Lucas de Abreu.".


(Dussen, 1640), pg. 162:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Alagoas

Alagoas do Norte

118) Engenho que foi de Lucas de Abreu, está arruinado e foi confiscado. ".


(Bullestrat, 1642):

@ pg. 174: "Fui informado, quanto ao engenho de Lucas de Abreu, que o mesmo há muito vem sendo ocupado pelo comandante o qual ainda se acha em parte em bom estado; um partido, porém, está ocupado por Heyndrick, capitão dos brasilianos, tudo sem conhecimento de S. Excia. e do Alto Conselho. O engenho deve ser vendido ou se arruinará de todo (61).

@ pg. 178-179: "Depois do meio dia parti em direção a Porto Calvo e passei pelo Engenho de Lucas de Abreu, pertencente à Companhia, e que está inteiramente arruinado e incendiado e com os canaviais dominados pelo mato. Verifiquei que um dos melhores partidos estava ocupado pelo capitão da aldeia de brasilianos, de nome Heyndrick, que os tinha transferido de Santo Amaro para as proximidades do engenho, para beneficiar seu partido.


(Gonsalves de Mello, 1985), Nota (61), pg. 196:

"(61) Seria o Engenho Santo Antônio, da Alagoa do Norte: ver nota (2) ao Relatório de Walbeeck e Moucheron (1643) neste volume.".


(Walbeek & Moucheron, 1643), pg. 129:

"Os três engenhos da lagoa do Norte estão situados no rio Mondaí, que despeja no mesmo lago pelo lado ocidental.

...

O segundo pertence a Lucas de Abreu, ausente, e somente está em pé a capela (12).


(Gonsalves de Mello, 1985), pg. 139:

"(12) O mapa da "Praefecturae Paranambucae Pars Meridionalis" de Marcgrave (1642), divulgado no livro de Barlaeus, permite identificar a denominação ou a invocação deste engenho: Santo Antônio. ".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 242, pensões pagas à Capitania de Pernambuco:

"Engenhos da Alagoa que ao presente estão a monte e arruinados

- O engenho de Lucas de Abreu, a quatro por cento.

...

As pensões dos engenhos referidos se pagam de todo o açúcar que fazem antes de ser dizimado, ... ".


(Diegues Jr, 1949), pg 71:

"Somente para o engenho de Lucas de Abreu não encontramos suficientes elementos para uma completa identificação. Talvez por estar destruído, não se encontram notícias do seu nome, nem da invocação religiosa, que, porém, acreditamos ser Santo Antônio, de conformidade com a indicação de Barleus, que não dá o nome do proprietário ou do engenho, mas o do santo padroeiro da propriedade. Supomos tratar-se do engenho depois denominado Satuba; sua localização no mapa de Vingboons corresponde exatamente à posição do engenho desse nome, cuja invocação religiosa era Santo Antônio.".


(Câmara Cascudo, 1968), pg. 170:

"Em reta, dos arredores do Mundaú a Sant'Antônio, estão engenhos de roda d'água com Capela (ingenio, vel mola sacchari qual vi aquarnm, rotatur, cum Ecclesia), a povoaçao de Santa Luzia do Norte, seguindo-se para Nossa Senhora d'Ajuda engenho d'água com Capela.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 142, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Alagoas:

«3) LUCAS DE ABREU, ENGENHO DE. Invocação Santo Antônio. Sito à margem direita do Mundaú. Não consta a força motriz, mas a pensão de 4% leva a crer que se tratava de engenho d'água. Lucas de Abreu surge como proprietário de imóvel em Olinda no período ante bellum. Confiscado em 1637. Não encontrando comprador, a WIC procurou utilizá-lo. Em 1642-3, estava "inteiramente arruinado e incendiado e com os canaviais dominados pelo mato"; "somente está em pé a capela". Um dos seus melhores partidos fora ocupado indevidamente pelo capitão da aldeia de brasilianos, Heyndrick van Tassel, que procurava anexá-lo ao engenho de Nossa Senhora da Ajuda, transferindo os índios para suas cercanias. Em 1643, Gaspar Correia Rego propôs-se a adquirir "o engenho destruído de Abreu em Alagoas do norte, na condição de que, para esse fim, lhe serão fornecidos quarenta negros e algumas outras coisas pela Companhia, que ele pagará de volta em parcelas fixas". Desconhece-se decisão oficial sobre a proposta. Ainda a monte em 1655.(115)».

@ pg. 187, Notas:

«(115) "Livro do tombo", p. 56; FHBH, I, pp. 80, 163, 242; II, pp. 129, 135, 178-9; RCCB, 61; DN, 27.I.1643; Diégues Jr., O bangüê nas Alagoas, p. 71.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Antº (engenho de bois - 'Potiguaçutiba' (Riacho Caboclo))". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Ant%C2%BA_(engenho_de_bois_-_%27Potigua%C3%A7utiba%27_(Riacho_Caboclo)). Data de acesso: 20 de abril de 2024.


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