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S. Antonio (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

S. Antonio (engenho de bois)

Geometria

Coleção Levy Pereira


S. Antonio

Engenho de bois com igreja, na nascente de tributário, sem nome, da m.d. do 'Çiriânháỹa' (Rio Sirinhaem).


Natureza: engenho de bois com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Engenho Trapiche (Tripicho), Engenho Santo Antônio.


Nome atual: Engenho Trapiche Velho - vide mapa IBGE Geocódigo 2614204 - SIRINHAEM - PE.


Citações:

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. Tripicho', na m.d. de tributário sem nome da m.d. do 'R. SԐrinhajs' - 'Rº. SԐrinhain'.


►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'S. Antonio', na m.d. do 'Cirinhaya', 'Cirianhaya' e 'Siriânháỹa' na barra (Rio Sirinhaém).


(Schott, 1636), pg. 68:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

Engenho ..............., pertencente a Catarina, viúva de Jaques Peres, está sob nosso passaporte e fica a um quarto de uma milha ao oeste de Sirinhaém. Tem cerca de uma milha de terra, com uma boa várzea. Mói com bois e pode anualmente produzir 4.000 a 5.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. Neste engenho nada foi encontrado para a Companhia.".


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 82:

"Distrito de Serinhaém

11. Engenho Trapiche, sob a invocação de Santo Antônio. Pertenceu a Jacques Pires, que faleceu, e é possuído por sua mulher e herdeiros; este ano não moerá.".


(Dussen, 1640), pg. 159:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

98) Engenho Trapiche, pertencente a Jacques Pires, é engenho d'água e mói. São lavradores:

Jan Caer 4 tarefas

D. Maria Soares 10

Domingos Fernandes Viegas 2

_______________

16 tarefas".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240-241:

"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém

...

- E o engenho do Trapiche, a mesma pensão.(*)".

(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 129-130, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Sirinhaém-Una:

«9) TRAPICHE. Invocação Santo Antônio, como o denomina Markgraf. Sito à margem direita do Sirinhaém. Engenho de bois. Pagava de pensão duas arrobas de açúcar branco por mil depois de dizimado. Fundado antes de 1609 pelo alemão Jaques Peres, que vivia em Pernambuco ao menos desde 1590, quando era meirinho da correição. Em 1623, o Trapiche produzia 1885 arrobas. A essa altura, Jaques Peres possuía um segundo engenho em Sirinhaém, de capacidade bem superior, fundado em terras adquiridas às irmãs Isabel e Cosma de Albuquerque em 1610. Quando da ocupação holandesa, pertencia aos herdeiros de Peres, que permaneceram na capitania, salvo Romão Peres, que se retirou em 1635. Em 1632, foi saqueado e queimado pela tropa holandesa. O Trapiche tinha "cerca de uma milha de terra, com uma boa várzea [...] pode anualmente produzir 4 mil a 5 mil arrobas de açúcar". Não moeu em 1637 mas devia fazê-lo em 1639, com três partidos de lavradores, no total de dezesseis tarefas (560 arrobas), sem partido da fazenda. Moía em 1655.(95)».

@ pg. 185, Notas:

«(95) RPFB, p. 206; "Livro do tombo", pp. 556-9; FHBH, I, pp. 30, 65, 82, 159, 241; RCCB, p. 57; MDGB, pp. 90, 207; NP, II, p. 42.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Antonio (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Antonio_(engenho_de_bois). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


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