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S. Co∫mo (engenho/R. Letaõ)

De Atlas Digital da América Lusa

S. Co∫mo (engenho/R. Letaõ)

Geometria

Coleção Levy Pereira


S. Co∫mo


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA

Engenho de roda d'água com igreja na m.e. do 'R. Letaõ' (Riacho Cabromena).


Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Pojuca.


Nomes históricos: S. Co∫mo (São Cosme; Santo Cosme).


Nome atual: Engenho Pará.

  • Vide mapa IBGE Geocódigo 2607208 Ipojuca-PE, Censo 2010.


Citações:

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado como engenho, 'S. Cosmo', na m.d. do 'R. Ietaõ' (Riacho Cabromena).


(Schott, 1636), pg. 63-64:

"22: - Engenho Santo Cosme, pertencente a Antônio Gonçalves da Paz, que fugiu com Albuquerque, situado a meia milha do mencionado engenho Maranhão, tem cerca de três quartos de uma milha de terra, com poucos montes, mas porque fica tão no interior das matas a terra é ruim; dos canaviais anualmente pode moer, com água, 2.000 a 3.000 arrobas de açúcar. A casa de purgar e a casa das caldeiras têm paredes de alvenaria, mas totalmente desmoronadas e vazias. Paga 3 por cento de recognição. ".


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.83:

"Cidade de Olinda

Freguesia de Pojuca

3. Engenho que pertenceu a Antônio da Paz. Está com o inimigo, e o engenho foi confiscado, mas não vendido, por se achar tão arruinado que não tem forma de engenho. Era movido por água. ".


(Dussen, 1640), pg. 142:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na freguesia de Ipojuca.

3) Engenho Cocaú, que pertenceu a Antônio Gonçalves da Paz, foi confiscado; está destruído e ainda não foi vendido. ".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 115, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Ipojuca:

«3) COCAÚ. Designado Santo Cosme por Markgraf. Sito à margem esquerda do Ipojuca. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Em 1623, pertencia a Manuel Mesquita da Silva, produzindo 5907 arrobas. Em 1636, tinha "cerca de três quartos de uma milha de terra, com poucos montes, mas porque fica tão no interior das matas a terra é ruim; dos canaviais anualmente pode moer, com água, 2 mil a 3 mil arrobas de açúcar. A casa de purgar e casa das caldeiras têm paredes de alvenaria, mas totalmente desmoronadas e vazias". Em 1635, seu proprietário era Antônio Gonçalves da Paz, que se retirou. Confiscado, mas não revendido "por se achar tão arruinado que não tem forma de engenho". Ainda em 1655, estava "a monte e arruinado".(75)».

@ pg. 183, Notas:

«(75) FHBH, I, pp. 30, 82, 142, 240; RCCB, p. 32; MDGB, p. 204.».


NOTAS:

  • Possivelmente há engano, ou no documento original do Relatório Dussen de 1640 ou na tradução - o nome desse engenho não deve ser COCAÚ.
  • Para informações do engenho Cocaú, vide 'Macucaguĩ' (engenho da Vila Formosa de Serinhaém).






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Co∫mo (engenho/R. Letaõ)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Co%E2%88%ABmo_(engenho/R._Leta%C3%B5). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


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