Ações

Autos da devassa contra os índios Mura

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 07h47min de 14 de novembro de 2014 por Maneurendeiro (disc | contribs)

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por Manoel RENDEIRO


O documento histórico é formado pela aglomeração de cartas, testemunhos e pareceres a respeito da suspeita, reivindicada por colonos que realizavam comércio através dos rios Rio Madeira e Rio Tocantins, de hostilidade e demasiada mortandade cometida pelos povos Mura e dos Tocantins. Acontecimento pertencente aos anos de 1738 e 1739, as discussões a respeito da legitimidade de uma possível guerra justa contra os respectivos índios foi bastante acalorada entre os missionários (autoridades da Junta das Missões e Companhia de Jesus) e os administradores régios responsáveis pela capitania do Grão-Pará junto aos interesses do colonato. A escravização de mão-de-obra indígena era o principal propulsor da economia na região da Amazônia Colonial, a realização de uma possível guerra justa tinha como por benefícios aos colonos a aquisição de força de trabalho para a produção e extração do cacau e de outras drogas dos sertões, além do escoamento do ouro vindo das novas minas de São Félix. Enquanto os missionários viam a autorização do pedido de guerra justa como um ato injusto sobre os povos, que também são súditos reais, sem antes se averiguar a circunstâncias dos testemunhos e verificar o conhecimento dos atos de violência junto aos principais dos povos Mura e Tocantins.


Referências




Citação deste verbete
Autor do verbete: Manoel RENDEIRO
Como citar: RENDEIRO, Manoel. "Autos da devassa contra os índios Mura". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Autos_da_devassa_contra_os_%C3%ADndios_Mura. Data de acesso: 28 de março de 2024.



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