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Belch Aluarez (curral 2)

De Atlas Digital da América Lusa

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Belch Aluarez (curral 2)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Belch Aluarez

Curral no caminho entre a lagoa, sem nome, no leito do 'Guĩtîĩpa' (Rio Itiuba) e 'Guitiĩba de Carirí' (acampamento tapuia).


Natureza: curral.


Mapa:

PRÆFECTURA DE CIRÎÎĬ, vel SEREGIPPE DEL REY cum Itâpuáma.


Capitania: PARANAMBVCA.


Nomes históricos: Belch Aluarez; Belchior Álvares; Belquior Alvares Camelo.


Nome atual: ...

  • Possivelmente é o núcleo histórico do povoado Flexeiras, dividido entre os municípios de Igreja Nova-AL e Porto Real do Colégio-AL - vide mapa IBGE Geocódigo 2703205 Igreja Nova-AL.


Citações:

(Bullestrat, 1642), pg. 165, relatando suas atividades em dezembro de 1641:

"No dia 31 chegamos ao forte Maurício ...

Examinei a captura de gado por parte de Belquior Álvares e verifiquei que em benefício da Companhia bem pouco tinha sido feito, se bem por ele já dali tivesse sido enviada uma quantidade de reses para o Recife ou para os aquartelamentos."

(Câmara Cascudo, 1956):

@ pg. 156:

"A zona do S. Francisco possuía seus latifundiários tradicionais. O maior era Belchior Alvares Camelo, primeiro alcaide da vila do Penedo, cujo nome, deformado em Belch Aluarez aparece, várias vezes, nos mapas holandeses da região. Tinha terras desde o Cururipe ao S. Francisco, ganhando as ribas até Penedo e mesmo para o alto, em contra-corrente.".

@ pg. 157-158:

"O domínio holandês se estendeu nas Alagoas com seus processos conhecidos. Nenhuma preocupação de entendimento psicológico, enleamento amistoso, conquista espiritual, compreensão, assimilação. Fechado o parêntese do governo de Nassau começaram as agonias e com elas a fermentação instintiva da libertação. Durante Nassau houve calmaria relativa. Se, no Recife, João Fernandes Vieira caracolava seu cavalo nas quadrilhas hípicas diante do flamengo, nas Alagoas o velho Belchior Alvares Camelo se tornara servidor do Conde, seu homem de confiança, encarregado de conduzir boiadas de propriedade do Governador e entregá-las a Álvaro Gomes, no rio S. Francisco, para que tomasse conta delas (34).

(34) Em 18-2-1639, de Antônio Vaz, escrevia o conde de Nassau ao lavrador e criador Álvaro Gomes, encarregando-o de arrebanhar boiadas e entregá-las a Belchior Alvares, portador da missiva (Rev. Inst. Arq. Pern., 33, 190, Recife, 1887). Belchior Alvares era o dono do boi manso que Nassau tomou emprestado para a burla do Boi Voador na inauguração da ponte do Recife, Frei Manuel Calado, VALEROSO LUCIDENO E TRIUNFO DA LIBERDADE, I, 277. ed. Recife, 1942. Pereira da Costa, FOLK-LORE PERNAMBUCANO, Rev. Inst. Hist. Bras., LXX, 137, registou os versos populares que recordam a festa, a proeza do BOI DE PALHA. José Antônio Gonsalves de Melo, neto, TEMPO DOS FLAMENGOS, 111, informa, entre pormenores, o dia da inauguração, domingo, 28 de fevereiro de 1644. Barléu dá notícia larga também da ponte, justamente chamada Maurício de Nassau.".

@ pg. 163:

"Deságua o Piracaba (Porucaba) vindo do interior bravio para os "posses" de Antônio da Serra. Na parte superior, ainda Belchior Alvares possui currais e há uma lagoa, Ipaba.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Belch Aluarez (curral 2)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Belch_Aluarez_(curral_2). Data de acesso: 29 de março de 2024.


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