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Capiiarĩ mirĩ

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'''Nomes históricos:''' Goiana (Guaiana, Guauana, Gojana, Goiane, Guayana), Capibaribe Mirim (Capiiarĩ mirĩ; Capiibárĩmirĩ; Capinarinÿ; Capiibacimiri; Capivarimirim; Capinaricu).
  
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Capiĩbárĩmirĩ' e 'Capiibárĩmirĩ' no mapa PE-IT [[(Margrave, 1648 BQPPB)]] PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ;
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Capiiarĩ mirĩ' e 'Capiibarĩ mirĩ' no mapa PB-RG [[(Margrave, 1648 BQPPB)]] PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
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*O porto está assinalado no mapa com o algarismo 3, indicação de profundidade.
  
O porto está assinalado no mapa com o algarismo 3, indicação de profundidade.
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Na explanação técnica que consta no mapa [[BQPPB]] é informado que há indicações de profundidade em pés, 'pedibus', mas pelas circunstâncias, essa profundidade parece estar em braças.
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Há portos para pequenas embarcações nas duas margens da barra do Rio Goiana, em Acaú-PB e Carne de Vaca-PE.
 
Há portos para pequenas embarcações nas duas margens da barra do Rio Goiana, em Acaú-PB e Carne de Vaca-PE.
  
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►Mapa IT [[(Albernaz, 1626/1627)]], o rio está plotado, sem nome, ao sul do 'Porto dos francezes'.
  
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►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim) e 'Rº. Gojana.'  (Rio Goiana), próximo à sua barra no oceano.
 
►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim) e 'Rº. Gojana.'  (Rio Goiana), próximo à sua barra no oceano.
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►Mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #49 CAPITANIA DE PARAYBA, plotado como 'Rº. Gojana.' (Rio Goiana).
 
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►Mapa Y-45 [[(4.VEL Y, 1643-1649)]] De Cust van Brazil tusschen Ponto Pommarel ende Cabo Blancko, plotado como 'Rº goiane:' (Rio Goiana).
 
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►Mapa IT [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como rio, 'Capiibarimiri' - 'R. Capinaricu', e 'R. Goiana' - 'Capiibacimiri' na barra.
 
►Mapa IT [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como rio, 'Capiibarimiri' - 'R. Capinaricu', e 'R. Goiana' - 'Capiibacimiri' na barra.
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"Deste rio ao da Abionabiajá ... . Deste rio ao da Capivarimirim são seis léguas, o qual está em altura de seis graus e meio, cuja terra é toda chã. De Capivarimirim a Itamaracá são seis léguas, e está em sete graus e 1/3.".
 
"Deste rio ao da Abionabiajá ... . Deste rio ao da Capivarimirim são seis léguas, o qual está em altura de seis graus e meio, cuja terra é toda chã. De Capivarimirim a Itamaracá são seis léguas, e está em sete graus e 1/3.".
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►[[(Laet, 1637)]], Interrogação de Bartolomeu Peres, e situação ao redor e perto de Pernambuco, tanto ao sul como ao norte, pg. 125:
 
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"Sete léguas mais para o sul está Porto Francês, um porto. ... Duas léguas além está o Rio Goiana, seis léguas ao norte de Itamaracá; na desembocadura há uma profundidade de só 8,10 pés, mas dentro é muito profundo. Seis a sete léguas rio adentro há 3 a 4 engenhos, aonde os barcos navegam para carregar; é uma aldeia pequena sem fortaleza na cercania. Dirigindo-se lá com 4 a 5 chalupas expulsaria a todos e tomaria todos os açúcares. Refere-se à nossa própria experiência.".  
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"Sete léguas mais para o sul está Porto Francês, um porto. ... Duas léguas além está o Rio Goiana, seis léguas ao norte de Itamaracá; na desembocadura há uma profundidade de só 8,10 pés, mas dentro é muito profundo. Seis a sete léguas rio adentro há 3 a 4 engenhos, aonde os barcos navegam para carregar; é uma aldeia pequena sem fortaleza na cercania. Dirigindo-se lá com 4 a 5 chalupas expulsaria a todos e tomaria todos os açúcares. Refere-se à nossa própria experiência.".
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"Goiana (Voc. ind., guá-iãi: porto do vale) — Rio do Estado de Pernambuco que, em sua foz, serve de limite entre o referido Estado e o de Paraíba.".
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"A seguir é a foz do Capiibarimirim, limite com a Paraíba. O Capiibarimirim (Capibaribe-mirim) é, com o Tracunhãem, o formador do rio Goiana. Johannes de Laet, na sua História ou Anais dos Feitos da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais (ed. princeps, 1644, tot Leyden) já escreve Goiana. Barléu regista o Capiibarimiri, dando o Caracunhayã (Tracunhãem) como afluente. Esse Capiibarimirim tem, pela direita, os rios Mogoaiguaçu e Mogoimiri. Na barra, a ilha Tiriri, à jusante. O Garacunhayã (Tracunhãem) e os rios Guaruru, Nhundiá, Ibatatá, Ibijari desaguam antes da junção do Tracunhãem com o Capibaribe-mirim. E, pela esquerda, subindo, há o Itapoçirica (Itapecirica), Guacarí, Marupatiji e Acaiinha. O Capibaribe-mirim, antes da confluência com o Tracunhãem: recebe os afluentes Ponhangiá, Umaruba, Iuquiçipitanga, Guajuna e, pela direita, o Siriji.".
 
"A seguir é a foz do Capiibarimirim, limite com a Paraíba. O Capiibarimirim (Capibaribe-mirim) é, com o Tracunhãem, o formador do rio Goiana. Johannes de Laet, na sua História ou Anais dos Feitos da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais (ed. princeps, 1644, tot Leyden) já escreve Goiana. Barléu regista o Capiibarimiri, dando o Caracunhayã (Tracunhãem) como afluente. Esse Capiibarimirim tem, pela direita, os rios Mogoaiguaçu e Mogoimiri. Na barra, a ilha Tiriri, à jusante. O Garacunhayã (Tracunhãem) e os rios Guaruru, Nhundiá, Ibatatá, Ibijari desaguam antes da junção do Tracunhãem com o Capibaribe-mirim. E, pela esquerda, subindo, há o Itapoçirica (Itapecirica), Guacarí, Marupatiji e Acaiinha. O Capibaribe-mirim, antes da confluência com o Tracunhãem: recebe os afluentes Ponhangiá, Umaruba, Iuquiçipitanga, Guajuna e, pela direita, o Siriji.".
  
►[[(Coriolano de Medeiros, 1950)]], pg. 96:
 
  
"Goiana (Voc. ind., guá-iãi: porto do vale) — Rio do Estado de Pernambuco que, em sua foz, serve de limite entre o referido Estado e o de Paraíba.".
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►[[(Medeiros, 1984)]]:
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"RIO GOIANA — Chamado por Gerritz, de Guauana, um rio habitado por portugueses (10, 171). Segundo Gabriel Soares de Souza, correspondia ao rio Capivarimirim, cuja terra é toda chã (39, 55). Goiana corria já em território de Itamaracá.".
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@ pg. 154:
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10. GERRITZ, Hessel. Jornaux et nouvelles tirées de la bouche de marins hollandais et portugais de la navigation aux Antilles et sur les cótes du Brésil. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 29. 1907.
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39. SOARES DE SOUZA, Gabriel. Tratado descritivo do Brasil em 1587. 4. ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional/Ed. da Universidade de São Paulo, 1971.
  
  

Edição atual tal como 17h17min de 19 de julho de 2016

Coleção Levy Pereira


[editar] Capiiarĩ mirĩ

Capiibarĩ mirĩ

Capiibárĩmirĩ

Capiĩbárĩmirĩ

'R. Goiana' no MBU;

Rio com porto na barra no Oceano Atlântico.


Natureza: rio; porto na barra.


Mapas:

PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ;

PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: ITÂMARACÂ.


Nomes históricos: Goiana (Guaiana, Guauana, Gojana, Goiane, Guayana), Capibaribe Mirim (Capiiarĩ mirĩ; Capiibárĩmirĩ; Capinarinÿ; Capiibacimiri; Capivarimirim; Capinaricu).

  • O porto está assinalado no mapa com o algarismo 3, indicação de profundidade.
  • Na explanação técnica que consta no mapa BQPPB é informado que há indicações de profundidade em pés, 'pedibus', mas pelas circunstâncias, essa profundidade parece estar em braças.
  • Esse porto é um dos poucos que contém essa informação no BQPPB.


Nomes atuais:

  • Rio Capibaribe Mirim no alto e médio cursos;
  • Rio Goiana no baixo curso, a jusante da foz do rio Tracunhaem.

Há portos para pequenas embarcações nas duas margens da barra do Rio Goiana, em Acaú-PB e Carne de Vaca-PE.

[editar] Citações:

►Mapa IT (Albernaz, 1626/1627), o rio está plotado, sem nome, ao sul do 'Porto dos francezes'.


►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim) e 'Rº. Gojana.' (Rio Goiana), próximo à sua barra no oceano.


►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA, plotado como 'Rº. Gojana.' (Rio Goiana).


►Mapa Y-45 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen Ponto Pommarel ende Cabo Blancko, plotado como 'Rº goiane:' (Rio Goiana).


►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como rio, 'Capiibarimiri' - 'R. Capinaricu', e 'R. Goiana' - 'Capiibacimiri' na barra.


(Sousa, 1587), pg. 55:

"Deste rio ao da Abionabiajá ... . Deste rio ao da Capivarimirim são seis léguas, o qual está em altura de seis graus e meio, cuja terra é toda chã. De Capivarimirim a Itamaracá são seis léguas, e está em sete graus e 1/3.".


(Laet, 1637), Interrogação de Bartolomeu Peres, e situação ao redor e perto de Pernambuco, tanto ao sul como ao norte, pg. 125:

"Sete léguas mais para o sul está Porto Francês, um porto. ... Duas léguas além está o Rio Goiana, seis léguas ao norte de Itamaracá; na desembocadura há uma profundidade de só 8,10 pés, mas dentro é muito profundo. Seis a sete léguas rio adentro há 3 a 4 engenhos, aonde os barcos navegam para carregar; é uma aldeia pequena sem fortaleza na cercania. Dirigindo-se lá com 4 a 5 chalupas expulsaria a todos e tomaria todos os açúcares. Refere-se à nossa própria experiência.".


(Coriolano de Medeiros, 1950), pg. 96:

"Goiana (Voc. ind., guá-iãi: porto do vale) — Rio do Estado de Pernambuco que, em sua foz, serve de limite entre o referido Estado e o de Paraíba.".


(Câmara Cascudo, 1956), pg. 186:

"A seguir é a foz do Capiibarimirim, limite com a Paraíba. O Capiibarimirim (Capibaribe-mirim) é, com o Tracunhãem, o formador do rio Goiana. Johannes de Laet, na sua História ou Anais dos Feitos da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais (ed. princeps, 1644, tot Leyden) já escreve Goiana. Barléu regista o Capiibarimiri, dando o Caracunhayã (Tracunhãem) como afluente. Esse Capiibarimirim tem, pela direita, os rios Mogoaiguaçu e Mogoimiri. Na barra, a ilha Tiriri, à jusante. O Garacunhayã (Tracunhãem) e os rios Guaruru, Nhundiá, Ibatatá, Ibijari desaguam antes da junção do Tracunhãem com o Capibaribe-mirim. E, pela esquerda, subindo, há o Itapoçirica (Itapecirica), Guacarí, Marupatiji e Acaiinha. O Capibaribe-mirim, antes da confluência com o Tracunhãem: recebe os afluentes Ponhangiá, Umaruba, Iuquiçipitanga, Guajuna e, pela direita, o Siriji.".


(Medeiros, 1984):

@ pg. 9:

"RIO GOIANA — Chamado por Gerritz, de Guauana, um rio habitado por portugueses (10, 171). Segundo Gabriel Soares de Souza, correspondia ao rio Capivarimirim, cuja terra é toda chã (39, 55). Goiana corria já em território de Itamaracá.".

@ pg. 154:

10. GERRITZ, Hessel. Jornaux et nouvelles tirées de la bouche de marins hollandais et portugais de la navigation aux Antilles et sur les cótes du Brésil. Anais da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 29. 1907.

@ pg. 156:

39. SOARES DE SOUZA, Gabriel. Tratado descritivo do Brasil em 1587. 4. ed. São Paulo, Companhia Editora Nacional/Ed. da Universidade de São Paulo, 1971.






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Capiiarĩ mirĩ". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Capiiar%C4%A9_mir%C4%A9. Data de acesso: 28 de março de 2024.


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