Ações

Capitania da Paraíba

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
Linha 1: Linha 1:
{{Verbete|nome=Vinicius|sobrenome=Maluly|verbete=A Capitania da Paraíba dividia-se, anteriormente, em duas doações: a primeira, a sul da baía da Traição, em nome de [[Pero Lopes de Sousa]], e a segunda a [[João de Barros]] e [[Aires da Cunha]]. A primeira carta de doação foi decretada em 1534 e a segunda em 1535.<ref>PINTO, I. F. Datas e notas para a História da Paraíba: Volume I. João Pessoa: editora universitária/UFPb, 1977. p. 12.</ref> Houve uma primeira tentativa de ocupação das terras paraibanas em 1574, apesar da presença dos indígenas potiguares aliados às tropas francesas. Sob ordens do governador [[Luiz de Brito e Almeida]], o Procurador-mor e Ouvidor Geral da Fazenda, [[Fernão da Silva]], realizou efetivamente a ocupação, mas não resistiu aos contrataques indígenas e franceses.
+
{{Verbete|nome=Vinicius|sobrenome=Maluly|verbete=A Capitania da Paraíba dividia-se, anteriormente, em duas doações: a primeira, a sul da baía da Traição, em nome de [[Pero Lopes de Sousa]], e a segunda a [[João de Barros]] e [[Aires da Cunha]]. A primeira carta de doação foi decretada em 1534 e a segunda em 1535.<ref>PINTO, I. F. Datas e notas para a História da Paraíba: Volume I. João Pessoa: editora universitária/UFPb, 1977. p. 12.</ref> Houve uma primeira tentativa de ocupação das terras paraibanas em 1574, apesar da presença dos indígenas potiguares aliados às tropas francesas. Sob ordens do governador [[Luiz de Brito e Almeida]], o Procurador-mor e Ouvidor Geral da Fazenda, [[Fernão da Silva]], realizou efetivamente a ocupação, mas não resistiu aos contrataques indígenas e franceses.<ref>PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960. p. 18-20.<ref>
  
 
A segunda tentativa de conquista assim se deu:  
 
A segunda tentativa de conquista assim se deu:  
  
{{trecho|texto=O comerciante recifense Frutuoso Barbosa, já no governo de Lourenço da Veiga (1578-1581), propôs-se conquistar a Paraíba à sua custa, mediante a doação, por dez anos, de uma capitania temporária ali. Fracassada a sua primeira tentativa, pelo assalto de um temporal, em 1582, já no governo interino de Cosme Rangel (1581-1583), ajudado por Simão Rodrigues Cardoso, conseguiu Frutoso fortificar-se em Cabedelo (...) Manuel Teles Barreto, novo governador geral do Brasil (1583-1587) aproveitando a estada de Diogo Flores Valdez na Bahia, planejou com ele a colonização da Paraíba, mediante a ação simultânea de tropas que seguiriam pelo interior, apoiadas por navios de guerra. (...) Aprisionando algumas naus francesas, a expedição da conquista, em começo de 1584, fez erguer defronte de Cabedelo o forte São Felipe. A guarnição do Forte foi entregue à guarda de Francisco Castejan. (...) A união de tabajaras e potiguares não evitou a derrota da batalha decisiva de Tibiri, a última que enfrentaram contra os conquistadores. (...) E a 5 de agosto do mesmo ano de 1585, dia consagrado a N. S. das Neves, estava o convênio celebrado, aliança forte, contra potiguares e tapuios, inimigos poderosos do litoral e do sertão, contrários e hostis à conquista e civilização.|fonte=[[PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960.]]}}
+
{{trecho|texto=O comerciante recifense Frutuoso Barbosa, já no governo de Lourenço da Veiga (1578-1581), propôs-se conquistar a Paraíba à sua custa, mediante a doação, por dez anos, de uma capitania temporária ali. Fracassada a sua primeira tentativa, pelo assalto de um temporal, em 1582, já no governo interino de Cosme Rangel (1581-1583), ajudado por Simão Rodrigues Cardoso, conseguiu Frutoso fortificar-se em Cabedelo (...) Manuel Teles Barreto, novo governador geral do Brasil (1583-1587) aproveitando a estada de Diogo Flores Valdez na Bahia, planejou com ele a colonização da Paraíba, mediante a ação simultânea de tropas que seguiriam pelo interior, apoiadas por navios de guerra. (...) Aprisionando algumas naus francesas, a expedição da conquista, em começo de 1584, fez erguer defronte de Cabedelo o forte São Felipe. A guarnição do Forte foi entregue à guarda de Francisco Castejan. (...) A união de tabajaras e potiguares não evitou a derrota da batalha decisiva de Tibiri, a última que enfrentaram contra os conquistadores. (...) E a 5 de agosto do mesmo ano de 1585, dia consagrado a N. S. das Neves, estava o convênio celebrado, aliança forte, contra potiguares e tapuios, inimigos poderosos do litoral e do sertão, contrários e hostis à conquista e civilização.|fonte=[[PINTO, L. Síntese histórica da Paraíba. Rio de Janeiro: Gráfica Ouvidor, 1960. p.18-20.]]}}
  
 
==Lista de vilas da Capitania da Paraíba==
 
==Lista de vilas da Capitania da Paraíba==

Edição de 15h23min de 5 de março de 2015

{{Verbete|nome=Vinicius|sobrenome=Maluly|verbete=A Capitania da Paraíba dividia-se, anteriormente, em duas doações: a primeira, a sul da baía da Traição, em nome de Pero Lopes de Sousa, e a segunda a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira carta de doação foi decretada em 1534 e a segunda em 1535.[1] Houve uma primeira tentativa de ocupação das terras paraibanas em 1574, apesar da presença dos indígenas potiguares aliados às tropas francesas. Sob ordens do governador Luiz de Brito e Almeida, o Procurador-mor e Ouvidor Geral da Fazenda, Fernão da Silva, realizou efetivamente a ocupação, mas não resistiu aos contrataques indígenas e franceses.Erro de citação: </ref> de fechamento ausente para para a marca <ref>


Erro de citação: existem marcas <ref>, mas nenhuma marca <references/> foi encontrada