Ações

Capitania de Itamaracá

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
Linha 3: Linha 3:
 
|sobrenome=Gil
 
|sobrenome=Gil
 
|verbete=A Capitania de Itamaracá foi criada junto com as chamadas "[[Capitanias Hereditárias]]" em 1534 <ref>Sobre isso, pode ser sugestiva a leitura do texto do Frei Vicente de Salvador: [[Livro 2 - DA HISTÓRIA DO BRASIL NO TEMPO DO SEU DESCOBRIMENTO - Capítulo 11 - Da capitania de Itamaracá]]</ref> e existiu enquanto tal até 1752-54, ainda que alguns historiadores apontem o ano de 1763 como seu final, com a anexação pela [[Capitania de Pernambuco]].<ref>[[MENEZES, Mozart Vergetti de. Colonialismo em ação: fiscalismo, economia e sociedade na Capitania da Paraíba (1647-1755). Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História Econômica, Universidade de São Paulo, 2005]]; BARBALHO, Luciana de Carvalho. Capitania de Itamaracá. Poder local e conflito: Goiana e Nossa Senhora da Conceição (1685-1742). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, 2009.</ref>. Sua existência espacial não foi contínua, tendo sofrido uma perda territorial no final do século XVI (com a criação da [[Capitania da Paraíba]]), além de ter sido área de atuação de diversas jurisdições (religiosas, fiscais, de justiça e políticas) ao longo de sua existência. <ref>[[MENEZES, Mozart Vergetti de. Colonialismo em ação: fiscalismo, economia e sociedade na Capitania da Paraíba (1647-1755). Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História Econômica, Universidade de São Paulo, 2005]].</ref> Originalmente, estava estabelecida entre o [[Rio Igarassu]] e a [[Baía da Traição]], o que somava 23 léguas de costa. Em 1785, no contexto de disputas com grupos indígenas, financiada pelo esforço régio, parte da Capitania de Itamaracá foi apropriada pela [[Coroa]], restando aos [[donatários]] apenas 7 léguas de território. <ref>BARBALHO, Luciana de Carvalho. Capitania de Itamaracá. Poder local e conflito: Goiana e Nossa Senhora da Conceição (1685-1742). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, 2009; GONÇALVES, Regina Célia. Guerras e açúcares: política e economia na Capitania da Parayba, 1585-1630. Bauru, SP: EDUSC, 2007</ref>.
 
|verbete=A Capitania de Itamaracá foi criada junto com as chamadas "[[Capitanias Hereditárias]]" em 1534 <ref>Sobre isso, pode ser sugestiva a leitura do texto do Frei Vicente de Salvador: [[Livro 2 - DA HISTÓRIA DO BRASIL NO TEMPO DO SEU DESCOBRIMENTO - Capítulo 11 - Da capitania de Itamaracá]]</ref> e existiu enquanto tal até 1752-54, ainda que alguns historiadores apontem o ano de 1763 como seu final, com a anexação pela [[Capitania de Pernambuco]].<ref>[[MENEZES, Mozart Vergetti de. Colonialismo em ação: fiscalismo, economia e sociedade na Capitania da Paraíba (1647-1755). Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História Econômica, Universidade de São Paulo, 2005]]; BARBALHO, Luciana de Carvalho. Capitania de Itamaracá. Poder local e conflito: Goiana e Nossa Senhora da Conceição (1685-1742). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, 2009.</ref>. Sua existência espacial não foi contínua, tendo sofrido uma perda territorial no final do século XVI (com a criação da [[Capitania da Paraíba]]), além de ter sido área de atuação de diversas jurisdições (religiosas, fiscais, de justiça e políticas) ao longo de sua existência. <ref>[[MENEZES, Mozart Vergetti de. Colonialismo em ação: fiscalismo, economia e sociedade na Capitania da Paraíba (1647-1755). Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História Econômica, Universidade de São Paulo, 2005]].</ref> Originalmente, estava estabelecida entre o [[Rio Igarassu]] e a [[Baía da Traição]], o que somava 23 léguas de costa. Em 1785, no contexto de disputas com grupos indígenas, financiada pelo esforço régio, parte da Capitania de Itamaracá foi apropriada pela [[Coroa]], restando aos [[donatários]] apenas 7 léguas de território. <ref>BARBALHO, Luciana de Carvalho. Capitania de Itamaracá. Poder local e conflito: Goiana e Nossa Senhora da Conceição (1685-1742). Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-graduação em História, Universidade Federal da Paraíba, 2009; GONÇALVES, Regina Célia. Guerras e açúcares: política e economia na Capitania da Parayba, 1585-1630. Bauru, SP: EDUSC, 2007</ref>.
 +
{{ParaSaberMais|links=[[A_CAPITANIA_DE_ITÂMARACÂ]] e [[Livro 2 - DA HISTÓRIA DO BRASIL NO TEMPO DO SEU DESCOBRIMENTO - Capítulo 11 - Da capitania de Itamaracá]]
 
}}
 
}}
 
[[Category:Capitanias]]
 
[[Category:Capitanias]]

Edição de 09h18min de 7 de janeiro de 2015

{{Verbete |nome=Tiago |sobrenome=Gil |verbete=A Capitania de Itamaracá foi criada junto com as chamadas "Capitanias Hereditárias" em 1534 [1] e existiu enquanto tal até 1752-54, ainda que alguns historiadores apontem o ano de 1763 como seu final, com a anexação pela Capitania de Pernambuco.[2]. Sua existência espacial não foi contínua, tendo sofrido uma perda territorial no final do século XVI (com a criação da Capitania da Paraíba), além de ter sido área de atuação de diversas jurisdições (religiosas, fiscais, de justiça e políticas) ao longo de sua existência. [3] Originalmente, estava estabelecida entre o Rio Igarassu e a Baía da Traição, o que somava 23 léguas de costa. Em 1785, no contexto de disputas com grupos indígenas, financiada pelo esforço régio, parte da Capitania de Itamaracá foi apropriada pela Coroa, restando aos donatários apenas 7 léguas de território. [4].

Para saber mais
Ver os verbetes: A_CAPITANIA_DE_ITÂMARACÂ e Livro 2 - DA HISTÓRIA DO BRASIL NO TEMPO DO SEU DESCOBRIMENTO - Capítulo 11 - Da capitania de Itamaracá

Erro de citação: existem marcas <ref>, mas nenhuma marca <references/> foi encontrada