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==Histórico== | ==Histórico== | ||
| − | A [[capitania de São Paulo]] foi formada com a união das capitanias de [[capitania de São Vicente|São Vicente]] e de [[capitania de Santo Amaro|Santo Amaro]]<ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009.</ref>. Em 1709, os territórios das duas capitanias foram incorporados, por meio de compra, aos territórios da Coroa e a então formada [[capitania de São Paulo]] passou a integrar,juntamente com a região das minas, a [[capitania de São Paulo e Minas de Ouro]]. | + | A [[capitania de São Paulo]] foi formada com a união das capitanias de [[capitania de São Vicente|São Vicente]] e de [[capitania de Santo Amaro|Santo Amaro]]<ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009.</ref>. Em 1709, os territórios das duas capitanias foram incorporados, por meio de compra, aos territórios da Coroa e a então formada [[capitania de São Paulo]] passou a integrar,juntamente com a região das minas, a [[capitania de São Paulo e Minas de Ouro]]. |
| − | A partir de 1720, no entanto, [[capitania de São Paulo|São Paulo]] foi sendo gradativamente desligado das regiões de [[capitania de Minas Gerais|Minas Gerais]] (1720), [[Rio Grande de São Pedro]] (1738), [[capitania de Santa Catarina|Santa Catarina]] (1738), [[capitania de Goiás|Goiás]] (1744) e [[capitania de Mato Grosso|Mato Grosso]] (1748) <ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009, pág. 272.</ref>. Entre 1748 e 1765, a região perdeu a autonomia e se tornou dependente da [[capitania do Rio de Janeiro]<ref>SILVA, Maria Beatriz Nizza da; BACELLAR, Carlos de Almeida Prado; GOLDSCHMIDT, Eliana Maria Rea; NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira Das (Org). História de São Paulo colonial. São Paulo: Editora UNESP, 2009, pág. 90</ref>. | + | A partir de 1720, no entanto, [[capitania de São Paulo|São Paulo]] foi sendo gradativamente desligado das regiões de [[capitania de Minas Gerais|Minas Gerais]] (1720), [[Rio Grande de São Pedro]] (1738), [[capitania de Santa Catarina|Santa Catarina]] (1738), [[capitania de Goiás|Goiás]] (1744) e [[capitania de Mato Grosso|Mato Grosso]] (1748) <ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009, pág. 272.</ref>. Entre 1748 e 1765, a região perdeu a autonomia e se tornou dependente da [[capitania do Rio de Janeiro]<ref>SILVA, Maria Beatriz Nizza da; BACELLAR, Carlos de Almeida Prado; GOLDSCHMIDT, Eliana Maria Rea; NEVES, Lucia Maria Bastos Pereira Das (Org). História de São Paulo colonial. São Paulo: Editora UNESP, 2009, pág. 90</ref>. }} |
A restauração da [[capitania de São Paulo]], ocorrida em 1765, se deu através de duas Cartas Instrutivas do [[Marquês de Pombal]] dirigidas ao [[Morgado de Mateus]] e ao vice-rei [[conde da Cunha]]. As cartas, datadas de janeiro de 1765, devolviam a autonomia à capitania e instituíam o [[Morgado de Mateus]] como seu governador <ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009, pág 279.</ref>. | A restauração da [[capitania de São Paulo]], ocorrida em 1765, se deu através de duas Cartas Instrutivas do [[Marquês de Pombal]] dirigidas ao [[Morgado de Mateus]] e ao vice-rei [[conde da Cunha]]. As cartas, datadas de janeiro de 1765, devolviam a autonomia à capitania e instituíam o [[Morgado de Mateus]] como seu governador <ref>BUENO, B. P. S. Dilatação dos confins: caminhos, vilas e cidades na formação da Capitania de São Paulo. Anais do Museu Paulista. São Paulo. N. Sér. v.17. n.2. p. 251-294. jul.- dez. 2009, pág 279.</ref>. | ||
[[Capitania de São Paulo|São Paulo]] permaneceu como capitania até a independência, em 1822. | [[Capitania de São Paulo|São Paulo]] permaneceu como capitania até a independência, em 1822. | ||
{{Verbete|nome=Nayara|sobrenome=Rocha|verbete=A capitania de São Paulo foi formada em 1709, com a união das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro, existindo enquanto capitania até a independência, em 1822.
A capitania de São Paulo foi formada com a união das capitanias de São Vicente e de Santo Amaro[1]. Em 1709, os territórios das duas capitanias foram incorporados, por meio de compra, aos territórios da Coroa e a então formada capitania de São Paulo passou a integrar,juntamente com a região das minas, a capitania de São Paulo e Minas de Ouro. A partir de 1720, no entanto, São Paulo foi sendo gradativamente desligado das regiões de Minas Gerais (1720), Rio Grande de São Pedro (1738), Santa Catarina (1738), Goiás (1744) e Mato Grosso (1748) [2]. Entre 1748 e 1765, a região perdeu a autonomia e se tornou dependente da [[capitania do Rio de Janeiro][3]. }} A restauração da capitania de São Paulo, ocorrida em 1765, se deu através de duas Cartas Instrutivas do Marquês de Pombal dirigidas ao Morgado de Mateus e ao vice-rei conde da Cunha. As cartas, datadas de janeiro de 1765, devolviam a autonomia à capitania e instituíam o Morgado de Mateus como seu governador [4]. São Paulo permaneceu como capitania até a independência, em 1822.
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