Ações

Cururuĩ

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 18h15min de 25 de dezembro de 2014 por Levypereira (disc | contribs)

Coleção Levy Pereira


Cururuĩ

Coerorype no MBU.

Rio com foz no Oceano Atlãntico, ao norte da foz do 'Parapĩtinga ou Rio de S.Francifco' (Rio São Francisco).

Assinalado com porto na barra.


Natureza: rio


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS MERIDIONALIS


Capitania: PARANAMBVCA


Nomes históricos: Cururuĩ; Cururuí; Rio coruruý; Cururipe; Currurupe; Coerorype; CoԐroripԐ; R. CoroԐrip; R. Cororippĭ; Cororipo.


Nome atual: Rio Coruripe.

Toponímia

Termo de origem tupi, cururu, sapo, ĩ, rio - Rio dos Sapos.

Citações

►Mapa RSF (Albernaz, 1612) RIO DE SÃO FRANCISCO, plotado, rio que deveria estar assinalado com a letra P, 'P - Rio coruruý'.

  • Nota: não se conseguiu ver nesse mapa as letras que assinalam os entes geográficos O, P, e Q, na imagem deste mapa, todavia, nele pode-se reconhecer o Rio Coruripe.

►Mapa BA (IAHGP-Vingboons, 1640) #36 CAPITANIA DO BAHIA DE TODOS SANCTOS, plotado, 'CoԐroripԐ', com barra ao norte da 'Pª. ∂Ԑ wipԐua.' (Pontal do Peba) e ao sul da barra 'Rº Giquia' (Rio Jequia).

►Mapa BRASILIA (IAHGP-Vingboons, 1640) #38 CAERTE VAN BRASILIA plotado, 'R. CoroԐrip', foz entre a 'Pta. ∂Ԑ wypԐua' (ponta entre a Praia do Poço e a praia do Miai de Baixo) e o 'R. Giquia' (Rio Jequiá).

►Mapa PE-M (IAHGP-Vingboons, 1640) #39 CAPITANIA DO PHARNAMBOCQVE, plotado, 'R. Cororippĭ', foz entre a 'Pta. ∂Ԑ uypԐna' (ponta entre a Praia do Poço e a praia do Miai de Baixo) e o 'R. Giquia.' (Rio Jequiá).

►Mapa Y-25 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen Rio Vassabara ende Rio St. Antonij Mimijn, plotado, Cororipo:', foz entre a 'Pª. wÿpeva:' (ponta entre a Praia do Poço e a praia do Miai de Baixo) e o 'Rº giqúia:' (Rio Jequiá).

Mar adentro e a sudeste estão plotados os 'Baxos ∂e ∂on: Ro∂rigo:'.

(Sousa, 1587), possivelmente o cita como porto dos Franceses, já que os arrecifes de Dom Rodrigo ficam ao es-sudeste da Ponta do Coruripe, pg. 61:

"Da ponta da barra Currurupe, contra o Rio de São Francisco se vai armando uma enseada de duas léguas, em a qual bem chegados à terra, estão os arrecifes de D. Rodrigo, onde também se chama o porto dos Franceses por se eles costumarem recolher aqui com suas naus à abrigada desta enseada, e iam por entre os arrecifes e a terra, com suas lanchas, tomar carga do pau de tinta no rio de Currurupe.".

(Laet, 1637), Interrogação de Bartolomeu Peres, e situação ao redor e perto de Pernambuco, tanto ao sul como ao norte, pg. 130:

"Três léguas além, encontra-se o rio São Miguel. ...

Duas léguas além está o rio Coruripe com 7 pés de profundidade. Lá há somente um português que manda cortar os paus; e 5 a 6 léguas terra adentro há uma aldeia de brasilianos. Lá unicamente há pau-brasil, o qual se obtém em grandes quantidades uma légua rio adentro. Segundo ele, ao entrarmos com um iate ou uma chalupa, lá ainda encontraríamos paus bastantes para levar.

Cinco léguas além está o Rio São Francisco.".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 78:

"PORTOS DE PERNAMBUCO

Os seus portos principais, próprios para abrigar navios grandes, são: ... Coruripe.

...

Os rios que regam esta Capitania (em parte acima nomeados), são os seguintes: o São Francisco, ...

Cerca de seis milhas ao Norte do São Francisco fica o Coruripe; três milhas acima deste o São Miguel; ...".

(Dussen, 1640), pg. 139:

"Os rios, ancoradouros e baías com boa disposição para abrigar navios, ao longo da costa de Pernambuco, são os seguintes: ... 8) Coruripe é uma bonita baía, onde navios grandes podem entrar para abrigar-se, sofrer limpeza ou reparo. '.

(Margrave, 1640), ITINERÁRIO, pg. 203-204, citando que o caminho

- da 'Ponta meridional da enseada Aguapetiba', da qual 'Segue-se uma pequena enseada', até a 'Ponta meridional desta enseada.', percorre-se em 1/2 h;

- da 'Ponta meridional desta enseada.', em que 'Segue-se logo uma pequena lagoa de água fresca na praia e começa uma outra enseada.', até a 'Ponta meridional da mesma enseada', percorre-se em 1 h;

- 'Segue-se uma outra enseada', que é percorrida pela praia em 1/4 h;

- nessa 'outra enseada', até o 'Rio Cururui (Cururipe)', percorre-se em 1/4 h;

- do Rio Cururui (Cururipe)', que 'Passa-se de baixa-mar, longe da foz.', até a 'Ponta meridional da enseada', percorre-se em 1 1/8 h de viagem.

(Bullestrat, 1642), relatando suas atividades em janeiro de 1642, pg. 169:

"A 6, cavalgamos ao longo do passo do Governador, pela beira-mar, e chegamos ao rio Coruripe e tivemos que esperar pela vazante para atravessá-lo; após a travessia andamos cerca de 4 milhas e repousamos em uma mata até cerca das 11 horas da noite; voltando a cavalgar, prosseguimos até o rio Pochi ...".

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 163:

"Da barra do S. Francisco ao Cururipe, que Barléu diz ser o Cururuí, rio dos Cururus, nada existe. ".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Cururuĩ". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Cururu%C4%A9. Data de acesso: 28 de março de 2024.


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