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D. Manuel

De Atlas Digital da América Lusa

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D. Manuel I de Portugal nasceu em Alcochete, em 31 de março de 1469. De acordo com Mário Domingues, era relativamente desconhecido pelo povo antes de ascender ao trono, em comparação à vida de [[d. João II]] antes de tornar-se rei<ref> DOMINGUES, Mário. D. Manuel I e a epopéia dos descobrimentos: Evocação histórica. </ref>. Era duque de Beja quando ascendeu ao trono em 1495, sucedendo d. João II, seu primo, que não deixou herdeiros legítimos. Foi responsável por levar adiante a política de expansão para as Índias, propiciando a expedição de Vasco da Gama em 1497. Este e outros fatores em seu reinado lograram-no o apelido de “venturoso”.
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No plano interno, d. Manuel I seguiu os passos de d. João II, mantendo um governo centralizado com base em um modelo político que estava tomando lugar de destaque entre monarcas europeus, que seria mais adiante chamado de Absolutismo. Foi o compilador das [[Ordenações Manuelinas]], conjunto de leis que serviram para adequar Portugal à crescente economia da época e ao status de Império. É creditada a ele uma reestruturação administrativa que levou a organização do Estado Moderno<ref> Paulo Pereira, Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume IX, página 72. </ref>.
 
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Edição atual tal como 07h26min de 24 de novembro de 2014

por Mariana Souza


D. Manuel I de Portugal nasceu em Alcochete, em 31 de março de 1469. De acordo com Mário Domingues, era relativamente desconhecido pelo povo antes de ascender ao trono, em comparação à vida de d. João II antes de tornar-se rei[1]. Era duque de Beja quando ascendeu ao trono em 1495, sucedendo d. João II, seu primo, que não deixou herdeiros legítimos. Foi responsável por levar adiante a política de expansão para as Índias, propiciando a expedição de Vasco da Gama em 1497. Este e outros fatores em seu reinado lograram-no o apelido de “venturoso”.

No plano interno, d. Manuel I seguiu os passos de d. João II, mantendo um governo centralizado com base em um modelo político que estava tomando lugar de destaque entre monarcas europeus, que seria mais adiante chamado de Absolutismo. Foi o compilador das Ordenações Manuelinas, conjunto de leis que serviram para adequar Portugal à crescente economia da época e ao status de Império. É creditada a ele uma reestruturação administrativa que levou a organização do Estado Moderno[2].

Investiu no patrocínio das missões catequistas às novas colônias portuguesas e perseguiu judeus e muçulmanos em Portugal.

O monarca falece em Lisboa, em 13 de dezembro de 1521, deixando como sucessor seu filho João III.

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[editar] Referências

  1. DOMINGUES, Mário. D. Manuel I e a epopéia dos descobrimentos: Evocação histórica.
  2. Paulo Pereira, Enciclopédia dos Lugares Mágicos de Portugal, volume IX, página 72.



Citação deste verbete
Autor do verbete: Mariana Souza
Como citar: SOUZA, Mariana. "D. Manuel". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/D._Manuel. Data de acesso: 20 de abril de 2024.



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