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DECISÃO DE D. JOÃO V, REI DE PORTUGAL, SOBRE A DEVASSA

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 11h54min de 14 de novembro de 2014 por Maneurendeiro (disc | contribs)

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DECISÃO DE D. JOÃO V, REI DE PORTUGAL, SOBRE A DEVASSA

Geometria

Autos da Devassa contra os Índios Mura


Dom João por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves, da quem e da além Mar em África, Senhor de Guiné. E a faço saber a voz governador e capitão general do Estado do Maranhão que se viu a vossa carta de treze de outubro do ano passado com a devassa que remetestes sobre casos de nações diferentes sucedidos em partes muitos distantes pelos quais vos parecia preciso fazer se guerra as nações que infestam o rio dos Tocantins na forma que se via da mesma devassa, e da mesma sorte ao gentio da nação Mura pelas hostilidades que tem cometido no rio da Madeira, e visto o mais que insinuáveis sobre esta matéria em que foi ouvido o procurador de minha Coroa me pareceu dizer-vos que não esta em termos de se reputarem com justas, e necessárias estas guerras; e quanto aos índios do caminho para os Tocantins se deve ter cuidado em não adiantar as povoações para aquela parte para melhor se observar a proibição daquele caminho, em que se reputam os maiores inconvenientes na forma das repetidas ordens. El Rei, nosso senhor, o mandou pelos doutores José Ignácio de Aroche , e Tomé Gomes Moreira , conselheiros do seu Conselho Ultramarino, e se passou por duas vias. Pedro Alexandrino de Abreu e Bernardes a fez em Lisboa Ocidental a dez de março de 1739.



Ficha técnica da Fonte
Data: 1738.
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA.
Acervo: INFORMAR ACERVO.
Transcrição: Manoel Rendeiro.
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