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F. Frederick Henrick, v. Vy∫hoeck (c.)

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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição de 05h12min de 8 de janeiro de 2013

Coleção Levy Pereira


F. Frederick Henrick, v. Vy∫hoeck (c.)


Natureza: fortaleza


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA

Forte ao sul da «Çitade Mauritia, v. Mauritis Stadt».

Assinalado com a letra c no BQPPB.


Nome atual: Fortaleza de São Tiago das Cinco Pontas, situado no atual bairro de Santo Antônio, na cidade do Recife-.


Nomes históricos: F. Frederick Henrick, v. Vy∫hoeck; Forte Frederik Hendrik; Forte Frederico Henrique; Forte Frederick; Fortaleza de Frederico Henrich, Schans Fredrick Henrick; Fred.Henrici Arx, Castrum Fr. Henrici, Heinrich Trots Den Duivel (Desafio Ao Diabo); Vijfhuck (Cinco Pontas); Forte das Cinco Pontas, Fortaleza das Cacimbas.

Construído pelos neerlandeses, designação homenageando a Frederico Henrique de Nassau, Príncipe de Orange. Vy∫hoeck significa Cinco Pontas.

Citações

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo, sem nome, na ilha onde se situa a cidade «Mauritia».

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo, sem nome, na ilha na confluência do «Rº. ßibԐribÿ» e «Rº Capanirinÿ».

►Mapa (Drewisch, 1631) Grondt teyckeningh van het Eylandt Antoni Vaaz, het Recif ende vastelandt aende haven van Pernambuco in Brasil, desenhado, à margem do rio (reconhecível como o Rio dos Afogados), ao sul da «Eylandt Antom Vaaz». Não consegui ler o nome na imagem que disponho, mas parece não estar escrito «Schans Fredrick Henrick».

►Mapa Caerte van de Haven van Pharnambocque met de Stat Mouritia, 't Dorp Reciffo en Byleggende forten met alie gelengenheden van dien. In 't Jaer Anno 1639, identificado com a letra D, «H: HԐt fort Ԑrnԑstus an∂ԑrs gԑnaԑmt ´t Cloostԑr» na legenda, m.e. do «Rio Dos Afogados», ao sul da «I. DE ANTONY VAZ».

►(Barléu, 1647):

@ prancha #33 'INSULA ANTONIJ VAAZIJ.', situação no ano de 1637, desenhado como «Fred.Henrici Arx», na ilha «Amtonij Vaazij».

@ prancha #40 MAVRITIOPOLIS RECIFFA ET CIRCUM IACENTIA CASTRA, plotado como «Castrum Fr. Henrici.», na m.e. do «FL. AFOGADORVM.», no sul de «MAVRITIOPOLIS.».

►Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", marcado com a letra b, «b: 'De 5 hoeck genaemt Fredrick Hendrick» na legenda, no sudoeste de «MAURITS STADT».

►Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", marcado com a letra B, «B: 't ƒrԐ∂rick HԐn∂rick an∂ers gԑnaԑmt ∂ԑn Vy∫hoԑck» na legenda, no sul da cidade marcada com a letra A, «A: De Sta∂t Mauritia, op ´t Ԑilant van Antonÿ Vaz».

►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 117-118:

"O forte Frederik Hendrik, chamado das Cinco Pontas, que agora se segue, tem cinco baluartes regulares. Está situado em uma ponta da ilha de Santo Antônio, de onde se descobrem totalmente os navios surtos no porto do Recife, e por isto serve este forte para defesa do mesmo porto. Acha-se edificado sobre um solo alto, que é o único caminho que poderia proporcionar ao inimigo o ensejo de aproximar-se do grande alojamento de Antônio Vaz, e protege também as cacimbas, as únicas que podem fornecer água ao Recife e Antônio Vaz em ocasião de necessidade e cerco.

A princípio as muralhas deste forte não tinham mais de 12 ou 13 pés de altura, e, quando S. Excia. e os Conselheiros Supremos aqui chegaram, estavam tão arruinadas que um cavaleiro com todas as suas armas poderia galgá-las; a estacada e as palissadas se achavam de todo podres e derribadas, toda a obra muito aluída, os fossos bastante secos pelo movimento das areias. Mandamos alargar e aprofundar os fossos e alargar e elevar as muralhas até a altura do velho parapeito, e construir por cima delas um novo parapeito; também mandamos cercar o lado exterior do fosso com uma contra-escarpa, e construir uma sólida sapata sobre o lado do mar, com o que este forte se acha agora fortalecido e defensável, o que tudo custará à Companhia uns 20.000 florins, somente quanto ao que se novo se faz.

Este forte teve mais, ao lado sul, um sólido hornaveque, que se estendia para o lado do antigo forte Emília, e em frente ao mesmo hornaveque um outro pequeno, que seguia a mesma direção, e é daquele dominado, o que tudo se acha ainda em sofrível estado. ".

►(Dussen, 1640), pg. 201:

"Segue-se o forte Frederik Hendrik, que é um forte pentagonal, com cinco baluartes, um fosso largo e uma forte contra-escarpa e, em redor, na berma, uma sólida estacada. Diante deste forte está situado um bom hornaveque e, em frente a este, um hornaveque mais leve, cobrindo os terrenos altos que há nas proximidades, sendo que o forte domina todas as terras baixas e os hornaveques. As terras baixas são inundadas pelas marés, de modo que o inimigo não tem onde se alojar. Neste forte encontram-se 8 peças de bronze, a saber: 3 de 24 lb, 2 espanholas, sendo 1 de 18 lb e 1 de 10 lb, 2 peçazinhas forjadas de 6 lb e uma peçazinha forjada e cortada de 12 lb. ".

►(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1630:

@ pg. 528:

"AGOSTO 14 — Fundação de um forte no extremo sul da ilha de Antônio Vaz, ou Santo Antônio, impondo-lhe os holandeses o nome de Fredrick Hendrick, mas que a nossa gente começou logo a chamá-lo a Fortaleza das Cacimbas, por ficar junto a uns poços de água potável conhecidos por Cacimbas de Ambrósio Machado, e depois das Cinco Pontas, por ser construída em forma de pentágono, com cinco bastiões, tendo assim a configuração regular de uma estrela, denominação esta que permaneceu, fazendo desaparecer por completo aquela de imposição holandesa.".

@ pg. 529-530:

"Em 1654, quando capitulou, montava 17 canhões de calibres 2 a 24, e no inventário oficial que então se procedeu, vem já a praça com a menção de Forte das Cinco Pontas.

Arruinando-se depois as obras holandesas, foi deliberada a reconstrução da praça por João Fernandes Vieira, superintendente das fortificações de Pernambuco, e em 1677 já estava arrematada e em princípios de construção, cujos trabalhos só se concluíram sete anos depois, como consta da comunicação oficial do governador D. João de Sousa, em carta de 20 de agosto de 1648 [sic], dando conta a S. Majestade de se achar o forte de S. Tiago das Cinco Pontas perfeitamente de todo acabado.".

►(Gonsalves de Mello, 1976), pg. 12:

"A obra de Drewisch indica as defesas, os fortes e os redutos construídos em torno do Recife para defesa, quer contra os ataques partidos do lado de terra, quer contra o porto. Com exceção dos dois fortes de São Jorge e do Picão, todos os outros por ele apontados foram levantados pelos holandeses após a tomada do Recife e da Ilha de Antônio Vaz em março de 1630. São eles:

...

7) o «Schans Fredrick Henrick» ou Forte Frederico Henrique, também chamado «Vijfhoek» ou Cinco Pontas, com seu hornaveque, foi designado pelos luso-brasileiros, a princípio, como «das Cacimbas». (46) Waerdenburch esclarece a conveniência de sua construção na carta antes citada, de 27 de julho: «será útil construir-se mais outra fortaleza ao sul da obra citada [o «grande hornaveque», nº 5 desta relação], quase em frente à Barreta, como está indicado no desenho incluso, e isto tanto para poder-se fazer uso dos poços dágua que ali existem, dos quais não nos podemos servir agora (visto que o inimigo lhes monta guarda diariamente), como para libertar o porto e o Recife, fechar ao inimigo as nossas obras de fortificação, às quais sem isso ele pode ter acesso quando entenda, tirar-lhe os meios de vir alojar-se nelas com um destacamento e, enfim, porque dali poderemos ver e descobrir um certo campo por onde o inimigo avança contra nós». (47) Drewisch indica as «cacimbas de onde o inimigo retira água». O forte foi projetado pelo engenheiro Commersteijn, como refere a carta do Conselho Político datada do Recife 22 de outubro de 1630: «esforçamo-nos a induzir ao engenheiro Commersteijn a permanecer mais tempo aqui, mas em vão. O forte que se fazia necessário em Antônio Vaz foi por ele demarcado e deixou informações acerca do modo como deverá ser construído, de maneira que esperamos, com a ajuda de Pieter van Bueren, engenheiro, de mestres de obra e de outras pessoas entendidas que aqui temos, pô-lo em condição de defesa.». (48) Para abreviar sua construção, foram estabelecidos prêmios de incentivo aos empreiteiros que concluíssem antes do prazo os seus encargos. (49) Estava pronto em dezembro. (50)

(48) ARA, OWIC 49. A mesma informação com relação à autoria de Commersteijn lê-se na carta (cópia) sem data (1632) de Waerdenburch ao Conselho dos XIX, ARA, SG 5771.

(49) Carta do Conselho Político ao Conselho dos XIX, Recife 2 de novembro de 1630, ARA, OWIC 49.

(50) Informações de Jan Jacobszoon Cranendonck, 24 de março de 1631, id., idem. ".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "F. Frederick Henrick, v. Vy∫hoeck (c.)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/F._Frederick_Henrick,_v._Vy%E2%88%ABhoeck_(c.). Data de acesso: 29 de março de 2024.


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