Ações

Guaramama

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
(Criou página com 'Coleção Levy Pereira Guaramama '''Natureza:''' rio barra de rio no litoral '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ DE PARA...')
 
m (Substituindo texto ' {| . | align="center" style="background:#f4d485;"|'''''Citação deste verbete''''' |- |- | '''Autor do verbete:''' Levy Pereira '''Como citar:''' PEREIRA, Levy . "Substituir texto". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do A)
Linha 72: Linha 72:
  
  
{{citacao1}} Levy Pereira{{citacao2}} PEREIRA, Levy {{citacao3}}
+
{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 +
 
 +
{{Ref|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 +
 
 +
[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição de 05h36min de 8 de janeiro de 2013

Coleção Levy Pereira


Guaramama


Natureza: rio

barra de rio no litoral


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE


Capitania: PARAIBA

Rio com barra no Oceano.


Nome atual: rio Gramame.


Nomes históricos: Rio Guaramama (Guaramame, Guramame, Grammamma, Gramama, Garamama, Garamanĭ, Garamane, Aramama).

Citações

►Mapa IT (Albernaz, 1612), plotado como rio 'Guramame', foz ao norte do 'Cabo branco' (sic).

►Mapa Y-45 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Ponto Pommarel ende Cabo Blancko, plotado como 'Rº Grammamma:'.

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA - plotado como 'R. Garamama.' e 'R. Garamanĭ'.

►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado como 'R. Garamama.' e 'R. Garamanĭ'.

►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como 'R. Garamane'; 'R. Garamana' na barra .

►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado como 'R. Garamane'.

►(Sousa, 1587), pg. 55:

"Do rio da Paraíba, que se diz também o rio de São Domingos, ao rio de Jagoaripe, são duas léguas, em o qual entram barcos. Do rio de Jagoaripe ao da Aramama são duas léguas, o qual está em altura de sete graus, onde entram caravelões dos que navegam entre a terra e o arrecife.".

►(Herckmans, 1639) RIAHGP, pg. 257-258:

"Garamama é o nome do vizinho rio ao sul do Mumbaba; vem um pouco mais do interior do que este último. A distância entre os dois rios é, na parte mais larga, duas léguas. Saem nele vários rios pequenos, particularmente um que corre do sul e vem dos montes, passando por junto da casa do padre Manoel Pais Sampaio, e do caminho de Goiana, o qual rio os índios chamam Suasupe, isto é, pé de porco, ou, segundo outros dizem, suasugaia, que significa rabo de porco; a razão porque este pequeno rio assim se chama, nós a ignoramos.

O caminho comum da cidade Frederica para Goiana passa pelos rios Mumbaba e Gramame. Cerca de uma légua abaixo do dito caminho, os dois rios se reúnem, e aí um outro pequeno rio chamado Nuassuree, que corre dos montes do Gramame do oriente para o ocidente, se mistura também com o Mumbaba.

O Gramame corre daquele ponto para o oriente com o percurso de duas a tres léguas, e desagua no mar ao sul do cabo Branco, em cujos contornos moram vários pescadores. No interior o rio é tambem habitado por alguns portugueses, que vivem de plantar roças e fabricar farinha. Outrora também existiram dois engenhos às margens deste rio em distância de duas léguas da praia. Foram levantados por Jorge Thomas, senhor desse distrito de Gramame; mas, como a cana de açúcar não se dá bem nesta parte, deixaram os engenhos cair em ruinas; ainda se vêm alguns pequenos restos de maçonaria. A terra está plantada de mandioca, e também produz milhos e frutos de terra, bem como se cria gado.

O nome deste rio Gramame vem de um Tapuia chamado Guará, que foi preso pelos Pitiguares, e confiado a certa índia para guardá-lo e tratá-lo bem até o dia em que eles resolvessem come-lo. A mulher desempenhou-se tão bem do encargo de cuidar do preso que começaram a amar se mutuamente, o que foi notado pelos principais da aldeia; não querendo porém estes renunciar o seu intento nem tão pouco afligir a mulher, empregando a violência, aproveitaram uma ocasião em que a índia saira da aldeia para tomarem o preso e conduzirem-no ao rio, onde pretendiam dar-lhe morte com as suas costumadas solenidades. A índia, ou porque voltou de pronto à aldeia ou por outros meios, veio a saber do caso, e, correndo ao lugar, tomou a vítima nos braços, e a abraçou dizendo : «oh Guara ma ma,» o que quer dizer «meu Guará, eles te querem matar.» Donde procederia o nome que nesse lugar tomou o rio.

Neste distrito do Gramame, ao sul do rio e cerca de duas léguas da costa, existiram também duas belas aldeias chamadas Joakaka e Pindauna.".

►(Sampaio, 1904), pg. 33:

"GRAMAMA — e também Garamama, à pag. 258, é derivado de guára-mãmo que significa: cerca, curral, rodeio, manga.".

►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 218:

"... e a foz do Guaramama (Gramame) que, depois de ligeiro curso sinuoso, inflete para a esquerda, desaparecendo. Recebe pela direita apenas o Nhinacoca (Jacoca) onde há deserta povoação indígena. Pela esquerda cai o Poimimbaba, com nascença numa lagoa, onde há curral de gado. vizinha a outra, anônima. ".

►(Coriolano de Medeiros, 1950), pg. 96:

"Gramame (Voc. ind. Segundo Teodoro Sampaio de gara-mamo: a cerca, o curral. Elias Herckman, apoiando-se na lenda de uma índia apaixonada por um moço selvagem prisioneiro, de nome Gará, abraçou-se com este na ocasião em que o iam levar ao sacrifício, exclamando: "Gará-ma-ma"; meu Gará, Querem matar-te). ...".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Guaramama". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Guaramama. Data de acesso: 28 de março de 2024.


Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando

BiblioAtlas recomenda o ZOTERO

(clique aqui para saber mais)



Informar erro nesta página