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Iacaré (engenho)

De Atlas Digital da América Lusa

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Iacaré
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Engenho de roda d'água sem igreja, no vale do 'Iuquiçípĩtanga' (Riacho Milagre, afluente [[m.e.]] do '[[Capiiarĩ mirĩ]]' (Rio Capibaribe Mirim).
  
  
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Engenho de roda d'agua sem igreja - Engenho Jacaré, no vale do Iuquiçípĩtanga (Riacho Milagre, afluente m.e. do rio Capibaribe Mirim.
 
 
Jurisdição: Capitania de Itamaraca - Freguesia de Goiana.
 
 
''Nome histórico:''' Iacaré (Jaguarĭ).
 
  
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'''Nomes históricos:''' Iacaré; Ԑ Jaguarĭ.
  
  
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►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ Jaguarĭ', na m.e. do braço norte do 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).
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►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ Jaguarĭ', na [[m.e.]] do braço norte do 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).
  
►Mapa IT ([[Orazi]], 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, representado sem símbolo, 'Iacare', no vale do rio  'Capinaricu' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).
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►Mapa IT [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI ITAMARACÁ, representado sem símbolo, 'Iacare', no vale do rio  'Capinaricu' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).
  
 
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125) Engenho Jacaré, pertencente a Joost van den Bogaert, é engenho d'água mas não mói. Tem canaviais e as canas são levadas a moer no Engenho Goiana. ".
  
►(Gonsalves de Mello, 1993), Os Livros das Saídas das Urcas do Porto do Recife, 1595•1605, pg. 31:
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"11. Engenho de Gaspar de Figueiredo Homem, da invocação da Santa Cruz, termo de Goiana, Capitania de Itamaracá. Pode tratar-se do Engenho Jacaré, da mesma invocação. ".
 
"11. Engenho de Gaspar de Figueiredo Homem, da invocação da Santa Cruz, termo de Goiana, Capitania de Itamaracá. Pode tratar-se do Engenho Jacaré, da mesma invocação. ".
  
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"A época das construções dos engenhos de açúcar em Goiana vem da segunda metade do século XVI, quando começou a concessão das suas terras em sesmarias pelos capitães-mores governadores da capitania de Itamaracá, a que originariamente pertenciam, e anteriormente mesmo ao ano de 1570, como documentadamente consta.
 
"A época das construções dos engenhos de açúcar em Goiana vem da segunda metade do século XVI, quando começou a concessão das suas terras em sesmarias pelos capitães-mores governadores da capitania de Itamaracá, a que originariamente pertenciam, e anteriormente mesmo ao ano de 1570, como documentadamente consta.
  
Concedida naquele ano uma data de cinco mil braças de terra em quadro a Diogo Dias e seus filhos, cujas terras ficavam situadas no Vargedo norte do Capibaribe Meirim, foram nelas que se fundaram os engenhos Goiana Grande e Jacaré, acaso os primeiros que houve na localidade; ...".
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Concedida naquele ano uma data de cinco mil braças de terra em quadro a Diogo Dias e seus filhos, cujas terras ficavam situadas no Vargedo norte do Capibaribe Meirim, foram nelas que se fundaram os engenhos Goiana Grande e Jacaré, acaso os primeiros que houve na localidade; e em uma outra concessão de terras feita em 1577 a Boaventura Dias, filho do referido Diogo Dias, foram levantados os engenhos Dois Rios e Mariúna; e posteriormente outros, atingiam a nove em 1630, assim relacionados em um documento holandês de 1637:".
  
 
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Edição de 18h10min de 27 de dezembro de 2014

Coleção Levy Pereira


Iacaré

Engenho de roda d'água sem igreja, no vale do 'Iuquiçípĩtanga' (Riacho Milagre, afluente m.e. do 'Capiiarĩ mirĩ' (Rio Capibaribe Mirim).


Natureza: Engenho de roda d'água sem igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: ITÂMARACÂ.


Jurisdição: Capitania de Itamaraca - Freguesia de Goiana.


Nomes históricos: Iacaré; Ԑ Jaguarĭ.


Nome atual: Engenho Jacaré.

Vide mapa IBGE Geocódigo 2606200 Goiana-PE.

Citações

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ Jaguarĭ', na m.e. do braço norte do 'R. Capinarinÿ' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).

►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, representado sem símbolo, 'Iacare', no vale do rio 'Capinaricu' (Rio Capibaribe Mirim - Rio Goiana).

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 90:

"Capitania de Itamaracá.

Engenhos de Goiana.

3. Engenho Jacaré, invocação da Santa Cruz, pertenceu a João Paes Barreto. Confiscado e vendido ao mesmo Hans Willem Louisen, mas não moerá.".

(Dussen, 1640), pg. 166:

"ENGENHOS DE ITAMARACÁ

Na freguesia de Goiana

125) Engenho Jacaré, pertencente a Joost van den Bogaert, é engenho d'água mas não mói. Tem canaviais e as canas são levadas a moer no Engenho Goiana. ".

(Gonsalves de Mello, 1993), Os Livros das Saídas das Urcas do Porto do Recife, 1595•1605, pg. 31:

"11. Engenho de Gaspar de Figueiredo Homem, da invocação da Santa Cruz, termo de Goiana, Capitania de Itamaracá. Pode tratar-se do Engenho Jacaré, da mesma invocação. ".

(Pereira da Costa, 1951), Volume 3, Ano 1637:

@ pg. 63:

"A época das construções dos engenhos de açúcar em Goiana vem da segunda metade do século XVI, quando começou a concessão das suas terras em sesmarias pelos capitães-mores governadores da capitania de Itamaracá, a que originariamente pertenciam, e anteriormente mesmo ao ano de 1570, como documentadamente consta.

Concedida naquele ano uma data de cinco mil braças de terra em quadro a Diogo Dias e seus filhos, cujas terras ficavam situadas no Vargedo norte do Capibaribe Meirim, foram nelas que se fundaram os engenhos Goiana Grande e Jacaré, acaso os primeiros que houve na localidade; e em uma outra concessão de terras feita em 1577 a Boaventura Dias, filho do referido Diogo Dias, foram levantados os engenhos Dois Rios e Mariúna; e posteriormente outros, atingiam a nove em 1630, assim relacionados em um documento holandês de 1637:".

@ pg. 64:

"III — Jacaré, invocação da Santa Cruz, não moente, pertencente a João Pais Barreto, e vendido ao referido Louisen. Como consta da obra o Santuário Mariano, aquela denominação de Jacaré vinha do apelido ou alcunha do seu fundador. Reivindicado o engenho depois da evacuação holandesa, e entrando na sua posse o mestre de campo D. João de Sousa, por herança de seu tio o referido João Pais, vendeu ele a propriedade por 12.000 cruzados a João Fernandes Vieira, que assim o declara no seu testamento celebrado em 1674.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Iacaré (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Iacar%C3%A9_(engenho). Data de acesso: 20 de abril de 2024.


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