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Iaguâré (engenho)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 06h16min de 8 de janeiro de 2013 por Tiagogil (disc | contribs)

Iaguâré (engenho)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Iaguâré


Natureza: Engenho de roda d'água

sem igreja


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA

Engenho de roda d'água sem igreja, plotado com o símbolo, sem nome, no vale do no vale do 'Iaguâré' (Rio Jaguaré).

Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Engenho Jaguaré (Iaguâré, IaguarԐ).


Nome atual: Engenho Jaguaré - vide mapa IBGE Geocódigo 2614204 SIRINHAEM-PE.

Citações

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado com o símbolo de engenho, 'JaguarԐ'.

►(Schott, 1636), pg. 65-66:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

Engenho .............. pertencente a Dona Catarina Jaguara [sic] que com seus filhos está sob o nosso passaporte;

fica perto do engenho por nós antes citado; tem pouca cana e mói com bois e pode anualmente produzir 1.400 a 1.500 arrobas de açúcar, paga 2 em cada mil de recognição. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de alvenaria e desmoronadas e nelas nada foi encontrado para a Companhia.".

(*) - Este engenho deve ser o Jaguaré, pertencente a D. Catarina Camela, viúva de Jerônimo da Taíde, situado no rio Iguaré (Iaguâré no mapa BQPPB, atual rio Jaguaré).

►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 82:

"Distrito de Serinhaém

5. Engenho de D. Catarina Camela, viúva de Jerônimo da Taíde, situado no rio Iguaré. Por causa da ausência do dono, foi confiscado mas ainda não vendido, e por não ter dono e estar muito arruinado, este ano não moerá.".

►(Dussen, 1640), pg. 158:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

92) Engenho de Dona Catarina, está arruinado.".

►(Bullestrat, 1642), pg. 157:

"Em Serinhaém está vago o engenho de ... [não indica] que pertenceu à viúva de Jerônimo de Ataíde, que se retirou; ali ainda está vago o engenho Araquara, do qual era proprietário Vicente Campelo, que se retirou. Deste e do outro deve-se dispor oportunamente para venda (35). ".

►(Gonsalves de Mello, 1985), pg. 193:

"(35) Jerônimo de Ataíde de Albuquerque (já falecido em 1635) era casado com Catarina Camelo: A. J. V. Borges da Fonseca, Nobiliarquia Pernambucana cit. I p. 32 e II p . 422. Era ela proprietária do Engenho Jaguaré, confiscado por ela se ter retirado. Vicente Campelo da Costa foi nomeado Capitão do forte do Recife por carta de 13 de março de 1611, Torre do Tombo, Chancelaria de Filipe II de Portugal, livro 23 fls. 251, tendo sido antes nomeado Provedor da Fazenda Real de Pernambuco, em 17 de fevereiro de 1610, Chanc. cit., livro 26 fls. 107v. Permaneceu em Pernambuco: Livro 1º do Governo do Brasil (Rio 1958) pp. 222, 251, 335. O engenho era denominado Araquara.(*)".

(*) Há um engenho denominado 'Aracoára' no BQPPB, distando 7,37 Km a sudeste do Jaguaré.

►(Melo, 1931), pg. 205:

"JAGUARÉ — (Eng. no Mun. de Sirinhaém) — Iaguar-é, lugar de jaguares — M. M.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Iaguâré (engenho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Iagu%C3%A2r%C3%A9_(engenho). Data de acesso: 29 de março de 2024.


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