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Macucaguĩ (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

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'''Nomes históricos:''' Macucaguĩ (Macucagui); Cocaú (Cocaupe, Coucaupe); Nossa Senhora da Penha de França.
 
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►Mapa PE ([[Orazi]], 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado como engenho, 'Macucagui', na m.d. do rio do mesmo nome.
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►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado como engenho, 'Macucagui', na [[m.d.]] do rio do mesmo nome.
  
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Como este engenho tem muito pessoal e seus canaviais estão maduros, foi permitido ao feitor-mor Paulo Carvalho que o fizesse novamente moer e fielmente administrar este engenho, como o fez antes, em proveito da Companhia e para comodidade dos lavradores. Por isso ser-lhe-á concedido certo salário quando prestar honestamente contas, e sob essas condições o referido engenho já começou a moer para a Companhia, fazendo uma quantidade razoavelmente grande de açúcar.".
 
Como este engenho tem muito pessoal e seus canaviais estão maduros, foi permitido ao feitor-mor Paulo Carvalho que o fizesse novamente moer e fielmente administrar este engenho, como o fez antes, em proveito da Companhia e para comodidade dos lavradores. Por isso ser-lhe-á concedido certo salário quando prestar honestamente contas, e sob essas condições o referido engenho já começou a moer para a Companhia, fazendo uma quantidade razoavelmente grande de açúcar.".
  
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8. Engenho Cocaupe, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Pertenceu a Dom Francisco de Moura, que reside em Portugal ou nas Índias. Este engenho foi incendiado, está destruído e sem dono nem moradores. ".
 
8. Engenho Cocaupe, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Pertenceu a Dom Francisco de Moura, que reside em Portugal ou nas Índias. Este engenho foi incendiado, está destruído e sem dono nem moradores. ".
  
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(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
 
(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
  
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"CUCAÚ — Alt. de coca-ú  rio dos víveres (Alf. de Carvalho).
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Para Th. Sampaio é aguada, junto à qual se come a matolagem; a aguada da merenda. A procedência é coca-ú. Hoje se diz e se escreve Cucaú — M. M.".
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Para Th. Sampaio é aguada, junto à qual se come a matolagem; a aguada da merenda. A procedência é ''coca-ú''. Hoje se diz e se escreve Cucaú — M. M.".
  
  

Edição de 19h18min de 10 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


Macucaguĩ

Engenho de roda d'água com igreja, na m.d. do 'Macucaguĩ' (Córrego Lava Mão, também conhecido como Rio Dois Braços).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Macucaguĩ (Macucagui); Cocaú (Cocaupe, Coucaupe); Nossa Senhora da Penha de França.


Nome atual: USINA CUCAÚ RIO FORMOSO.

A região tem o nome de COCAÚ - vide mapa IBGE Geocódigo 2611903 RIO FORMOSO-PE.

Citações:

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado como engenho, 'Macucagui', na m.d. do rio do mesmo nome.

(Schott, 1636), pg. 66-67:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

25 - Engenho Cocaú, situado mais três milhas em direção às matas, ao oeste do mencionado engenho Camaragibe; pertence a um certo Dom Francisco de Moura, residente nas Índias Ocidentais, a serviço do rei da Espanha. Tem cerca de uma milha de terra, da qual a maior parte são matas. As várzeas estão plantadas com canas e pode produzir 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar; mói com água e o açude é razoável, mas muitas vezes falta água de modo que o engenho não pode moer. Também no inverno dificilmente os açúcares podem ser transportados, porque as estradas ficam intransitáveis; paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa e nelas foram encontradas para a Companhia o seguinte: 4 caldeiras grandes, 4 tachos novos, 4 escumadeiras, 2 ditas pequenas, 4 pombas, 2 reminhóis, 2 repartideiras, 2 tachas velhas, 8 bois, 2 vacas e 2 novilhos.

Negros, negras e moleques:

- Pedro Moleque, sua mulher e duas filhas

- João, mulher e um filho

- Antônio Jácomo, e um moleque

- Francisco Moleque e uma negra

- Manangona, uma negra

- Calita Marquita e uma negra

Manuel Mulato

Manuel Mamaluco

Augieg (moleque)

Total: 6 negros, 6 negras e 6 moleques.

Como este engenho tem muito pessoal e seus canaviais estão maduros, foi permitido ao feitor-mor Paulo Carvalho que o fizesse novamente moer e fielmente administrar este engenho, como o fez antes, em proveito da Companhia e para comodidade dos lavradores. Por isso ser-lhe-á concedido certo salário quando prestar honestamente contas, e sob essas condições o referido engenho já começou a moer para a Companhia, fazendo uma quantidade razoavelmente grande de açúcar.".

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 82:

"Distrito de Serinhaém

8. Engenho Cocaupe, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Pertenceu a Dom Francisco de Moura, que reside em Portugal ou nas Índias. Este engenho foi incendiado, está destruído e sem dono nem moradores. ".

(Dussen, 1640), pg. 159:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

95) Engenho Coucaupe, está arruinado.".

(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240-241:

"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém

...

- E o engenho de Cocaú, a mesma pensão.(*)".

(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.

(Melo, 1929), pg. 286:

"CUCAÚ — Alt. de coca-ú rio dos víveres (Alf. de Carvalho).

(Melo, 1931), pg. 193:

"COCAÚ — (Riacho afl. do Sirinhaém) — Corr. coca-y, rio dos mantimentos, ou dos víveres. — A. C.

Para Th. Sampaio é aguada, junto à qual se come a matolagem; a aguada da merenda. A procedência é coca-ú. Hoje se diz e se escreve Cucaú — M. M.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Macucaguĩ (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Macucagu%C4%A9_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de março de 2024.


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