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Macucaguĩ (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 22h32min de 10 de janeiro de 2013 por Tiagogil (disc | contribs)

Macucaguĩ (Engenho de roda d'água)

Geometria

Coleção Levy Pereira


Macucaguĩ


Natureza: Engenho de roda d'água

com igreja


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA

Engenho de roda d'água com igreja, na m.d. do 'Macucaguĩ' (Córrego Lava Mão, também conhecido como Rio Dois Braços).

Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Macucaguĩ (Macucagui); Cocaú (Cocaupe, Coucaupe); Nossa Senhora da Penha de França.


Nome atual: USINA CUCAÚ RIO FORMOSO.

A região tem o nome de COCAÚ - vide mapa IBGE Geocódigo 2611903 RIO FORMOSO-PE.

Citações

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado como engenho, 'Macucagui', na m.d. do rio do mesmo nome.

►(Schott, 1636), pg. 66-67:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

25 - Engenho Cocaú, situado mais três milhas em direção às matas, ao oeste do mencionado engenho Camaragibe; pertence a um certo Dom Francisco de Moura, residente nas Índias Ocidentais, a serviço do rei da Espanha. Tem cerca de uma milha de terra, da qual a maior parte são matas. As várzeas estão plantadas com canas e pode produzir 3.000 a 4.000 arrobas de açúcar; mói com água e o açude é razoável, mas muitas vezes falta água de modo que o engenho não pode moer. Também no inverno dificilmente os açúcares podem ser transportados, porque as estradas ficam intransitáveis; paga de recognição 2 arrobas em cada mil. A casa de purgar e a casa das caldeiras são de taipa e nelas foram encontradas para a Companhia o seguinte: 4 caldeiras grandes, 4 tachos novos, 4 escumadeiras, 2 ditas pequenas, 4 pombas, 2 reminhóis, 2 repartideiras, 2 tachas velhas, 8 bois, 2 vacas e 2 novilhos.

Negros, negras e moleques:

- Pedro Moleque, sua mulher e duas filhas

- João, mulher e um filho

- Antônio Jácomo, e um moleque

- Francisco Moleque e uma negra

- Manangona, uma negra

- Calita Marquita e uma negra

Manuel Mulato

Manuel Mamaluco

Augieg (moleque)

Total: 6 negros, 6 negras e 6 moleques.

Como este engenho tem muito pessoal e seus canaviais estão maduros, foi permitido ao feitor-mor Paulo Carvalho que o fizesse novamente moer e fielmente administrar este engenho, como o fez antes, em proveito da Companhia e para comodidade dos lavradores. Por isso ser-lhe-á concedido certo salário quando prestar honestamente contas, e sob essas condições o referido engenho já começou a moer para a Companhia, fazendo uma quantidade razoavelmente grande de açúcar.".

►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 82:

"Distrito de Serinhaém

8. Engenho Cocaupe, sob a invocação de Nossa Senhora da Penha de França. Pertenceu a Dom Francisco de Moura, que reside em Portugal ou nas Índias. Este engenho foi incendiado, está destruído e sem dono nem moradores. ".

►(Dussen, 1640), pg. 159:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

95) Engenho Coucaupe, está arruinado.".

►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240-241:

"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém

...

- E o engenho de Cocaú, a mesma pensão.(*)".

(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.

►(Melo, 1929), pg. 286:

"CUCAÚ — Alt. de coca-ú rio dos víveres (Alf. de Carvalho).

►(Melo, 1931), pg. 193:

"COCAÚ — (Riacho afl. do Sirinhaém) — Corr. coca-y, rio dos mantimentos, ou dos víveres. — A. C.

Para Th. Sampaio é aguada, junto à qual se come a matolagem; a aguada da merenda. A procedência é coca-ú. Hoje se diz e se escreve Cucaú — M. M.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Macucaguĩ (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Macucagu%C4%A9_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


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