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Mapa da Demarcação das terras que produz diamantes, c.1739

De Atlas Digital da América Lusa

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A carta Demarcação das terras que produz diamantes é um manuscrito aquarelado, 23 x 36 cm, pertencente ao Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153), de autor e data não identificados. Seu desenho artístico sobre a região é o primeiro registro cartográfico da delimitação do [[Distrito Diamantino]], o que levou os especialistas a datarem a carta como posterior ao ano de 1739 quando a mineração de diamantes, após um período de interrupção, passou a funcionar sob o sistema de contratos que exploravam os diamantes somente dentro da região demarcada. Além da identificação da demarcação, outros elementos também chamam a atenção no mapa como a identificação dos principais arraiais: Milho Verde, São Gonçalo, Rio Manso, Gouveia e Inhay, com o Tijuco em posição central e a [[Vila do Príncipe]] mais distante<ref>AHU, n.247/1153–Projeto Resgate</ref>. Também há a identificação do principal rio da demarcação, o rio Jequitinhonha, e dos principais córregos como Brumado, Paraúna, Inferno, dentre outros<ref>AHU, n.247/1153–Projeto Resgate</ref>. A orientação do mapa é na direção sul-norte, apresenta um petipés em léguas e uma barra lateral explicativa sobre o fundação dos principais arraias e a descobertas de alguns córregos.
  
A carta Demarcação das terras que produz diamantes é um manuscrito aquarelado, 23 x 36 cm, pertencente ao Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153), de autor e data não identificados. Seu desenho artístico sobre a região é o primeiro registro cartográfico da delimitação do [[distrito diamantino]], o que levou os especialistas a datarem a carta como posterior ao ano de 1739 quando a mineração de diamantes, após um período de interrupção, passou a funcionar sob o sistema de contratos que exploravam os diamantes somente dentro da região demarcada. Além da identificação da demarcação, outros elementos também chamam a atenção no mapa como a identificação dos principais arraiais: Milho Verde, São Gonçalo, Rio Manso, Gouveia e Inhay, com o Tijuco em posição central e a [[Vila do Príncipe]] mais distante<ref>AHU, n.247/1153–Projeto Resgate</ref>. Também há a identificação do principal rio da demarcação, o rio Jequitinhonha, e dos principais córregos como Brumado, Paraúna, Inferno, dentre outros<ref>AHU, n.247/1153–Projeto Resgate</ref>. A orientação do mapa é na direção sul-norte, apresenta um petipés em léguas e uma barra lateral explicativa sobre o fundação dos principais arraias e a descobertas de alguns córregos.  
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== Bibliografia ==
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* Demarcação da terra que produz diamantes, post. 1729. 26 x 33 cm; Manuscrito e aquarela colorida: Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153) – Projeto Resgate.
  
==Referências==
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* COSTA, Antônio Gilberto (org.) Cartografia da conquista do território de Minas Gerais. Belo Horizonte: Ed.UFMG; Lisboa:Ed.Kapa, 2004.  
1. Demarcação da terra que produz diamantes, post. 1729. 26 x 33 cm; Manuscrito e aquarela colorida: Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153) – Projeto Resgate.
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* COSTA, Antônio Gilberto (org.) Roteiro prático de cartografia: da América portuguesa ao Brasil imperial. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
 
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Edição atual tal como 14h39min de 6 de janeiro de 2015

por Carmem Marques Rodrigues


[Mapa da] Demarcação das terras que produz diamantes, c.1739

A carta Demarcação das terras que produz diamantes é um manuscrito aquarelado, 23 x 36 cm, pertencente ao Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153), de autor e data não identificados. Seu desenho artístico sobre a região é o primeiro registro cartográfico da delimitação do Distrito Diamantino, o que levou os especialistas a datarem a carta como posterior ao ano de 1739 quando a mineração de diamantes, após um período de interrupção, passou a funcionar sob o sistema de contratos que exploravam os diamantes somente dentro da região demarcada. Além da identificação da demarcação, outros elementos também chamam a atenção no mapa como a identificação dos principais arraiais: Milho Verde, São Gonçalo, Rio Manso, Gouveia e Inhay, com o Tijuco em posição central e a Vila do Príncipe mais distante[1]. Também há a identificação do principal rio da demarcação, o rio Jequitinhonha, e dos principais córregos como Brumado, Paraúna, Inferno, dentre outros[2]. A orientação do mapa é na direção sul-norte, apresenta um petipés em léguas e uma barra lateral explicativa sobre o fundação dos principais arraias e a descobertas de alguns córregos.

Bibliografia

  • Demarcação da terra que produz diamantes, post. 1729. 26 x 33 cm; Manuscrito e aquarela colorida: Arquivo Histórico Ultramarino (n.247/1153) – Projeto Resgate.
  • COSTA, Antônio Gilberto (org.) Cartografia da conquista do território de Minas Gerais. Belo Horizonte: Ed.UFMG; Lisboa:Ed.Kapa, 2004.
  • COSTA, Antônio Gilberto (org.) Roteiro prático de cartografia: da América portuguesa ao Brasil imperial. Belo Horizonte: UFMG, 2007.


[editar] Referências

  1. AHU, n.247/1153–Projeto Resgate
  2. AHU, n.247/1153–Projeto Resgate



Citação deste verbete
Autor do verbete: Carmem Marques Rodrigues
Como citar: RODRIGUES, Carmem Marques. "Mapa da Demarcação das terras que produz diamantes, c.1739". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Mapa_da_Demarca%C3%A7%C3%A3o_das_terras_que_produz_diamantes,_c.1739. Data de acesso: 18 de abril de 2024.



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