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Muçuĩ (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 08h51min de 20 de outubro de 2015 por Levypereira (disc | contribs)

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Coleção Levy Pereira


Muçuĩ

Engenho de roda d'água com igreja, situado na m.d. do 'Muçuĩ' (Rio Catucá).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Capitania de Pernambuco - Vila Antiga de Iguarassu.


Nomes históricos: Muçuĩ (Mussupinho,MusԐupĭ, Musupe, Muscupe, Mussurupa), Engenho São João Batista.


Nome atual: está destruído, e suas ruínas estão sob as águas da Barragem de Botafogo. Restam apenas as ruínas de sua capela.


Citações:

►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ MusԐupĭ', na m.d. do 'R. MusԐupĭ' (Rio Catucá).


►Mapa IT (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, representado como engenho, 'Muscupe', na m.d. do 'R. di Pitoa'.


►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Muçui', na m.e. do 'Muçui'.


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 88-89:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

JURISDIÇÃO DE IGUARASSU

...

Os engenhos aí situados são estes:

...

7. Engenho Musupe, sob a invocação de São João Batista, pertencente a João Lourenço Francez, presente; mói. ".


(Dussen, 1640), pg. 156-157:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Igarassu

...

Na jurisdição de Igarassu há os seguintes engenhos e lavradores, moendo na forma abaixo:

...

86) Engenho Mussurupa, pertencente a João Lourenço Francez, é engenho d'água e mói. São lavradores:

Domingos Macedo 10 tarefas

Gaspar Cardoso 6

João Dias Leite 40

Marcos Peres de Lucena 30

______________

86 tarefas".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 77, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Igaraçu:

«8) MUSSUPE. Invocação São João Batista. Sito à margem direita do rio homônimo. Engenho d'água. Em 1609 seu proprietário, João Velho Prego, que fora escrivão da Câmara de Olinda e tabelião na vila, era havia pouco falecido. Em 1623, pertencia a Jorge Rodrigues Porto, produzindo 3552 arrobas. Quando da ocupação holandesa, pertencia a João Lourenço Francês, que permaneceu na propriedade. Moía em 1637 e 1639, com quatro partidos de lavradores, no total de 86 tarefas (4,3 mil arrobas), sem partido da fazenda. Queimado em abril de 1641 por campanhistas luso-brasileiros. Em 1644, João Lourenço contratou com a WIC a encampação da sua dívida, altura em que devia à Companhia e a comerciantes particulares o montante de 84509 florins. Segundo "A bolsa do Brasil", "o contratante tem alguma coisa. Os seus fiadores são três; um deles é um procurador que nada tem, os outros são necessitados". Subornou as autoridades neerlandesas com 16 mil florins. João Lourenço e seus filhos aderiram à insurreição em 1645. Evacuado em 1646. Em 1663, ele era devedor de 80133 florins à WIC.(29)».

@ pg. 177, Notas:

«(29) RPFB, p. 204, FHBH, I, pp. 31, 89, 157; RCCB, pp. 54, 154; Johannnes de Laet e Frederick Schulenborch aos Estados Gerais, [s.I., s.d.], ARA, OWIC, loketkas 15, Staet Generaal; VL, I, p. 323; II, p. 18; NP, I, pp. 111, 366.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Muçuĩ (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Mu%C3%A7u%C4%A9_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de março de 2024.


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