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N S. đ Ro∫airo (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

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'''Nomes históricos:''' Engenho Nossa Senhora do Rosário (N S. đ Ro∫airo; N S. ᵭ Rosario), Engenho Tapicuru de Baixo (Tapiiruçú, Tapiruçu, Tapicuru), Engenho Trapiche.
  
Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.
 
  
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'''Nomes históricos:''' Engenho Nossa Senhora do Rosário (N S. đ Ro∫airo; N S. ᵭ Rosario), Engenho Tapicuru de Baixo (Tapiiruçú, Tapiruçu, Tapicuru), Engenho Trapiche.
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►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado como engenho, 'Ԑ Rosaria', na [[m.e.]] do 'Rº. Jaguariu' (no baixo curso) - 'Rº. TapԐrusŭ' (alto curso).
  
  
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►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'N S. ᵭ Rosario', na [[m.e.]] do 'Tapiiruçû'.
 
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►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado como engenho, 'Ԑ Rosaria', na m.e. do 'Rº. Jaguariu' (no baixo curso) - 'Rº. TapԐrusŭ' (alto curso).
 
  
►Mapa PE ([[Orazi]], 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'N S. ᵭ Rosario', na m.e. do 'Tapiiruçû'.
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Engenho Nossa Senhora do Rosário, pertencente a Pedro Lopes de Vera, que ficou sob nosso passaporte. Situa-se à margem do rio Sirinhaém, cerca de uma milha e meia distante da cidade; tem cerca de uma milha e meia de terra com uma várzea razoavelmente boa; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. ".
 
Engenho Nossa Senhora do Rosário, pertencente a Pedro Lopes de Vera, que ficou sob nosso passaporte. Situa-se à margem do rio Sirinhaém, cerca de uma milha e meia distante da cidade; tem cerca de uma milha e meia de terra com uma várzea razoavelmente boa; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. ".
  
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14. Engenho de Sirinhaém, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário. Pertence a Pero Lopes de Vera, que ficou conosco; não moerá este ano. ".
 
14. Engenho de Sirinhaém, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário. Pertence a Pero Lopes de Vera, que ficou conosco; não moerá este ano. ".
  
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Diogo Lopes Bartolomeu 22  
 
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[[(Relação dos Engenhos, 1655)]], pg. 240, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
  
 
"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém
 
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(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
 
(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.
  
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[[(Pereira da Costa, 1951)]], Volume 2, Ano 1627, pg. 460-461:
  
 
"Coroada a empresa de bom êxito, e vencidos e derrotados os índios, abandonaram todas as terras a partir do litoral, internaram-se pelo país, e não mais inquietando os colonizadores, foram logo as suas terras divididas em grandes sesmarias, sendo uma delas conferida a Jerônimo de Albuquerque em remuneração dos seus serviços de campanha.
 
"Coroada a empresa de bom êxito, e vencidos e derrotados os índios, abandonaram todas as terras a partir do litoral, internaram-se pelo país, e não mais inquietando os colonizadores, foram logo as suas terras divididas em grandes sesmarias, sendo uma delas conferida a Jerônimo de Albuquerque em remuneração dos seus serviços de campanha.
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Assim divididas as terras de Serinhãem, começaram logo a surgir os seus primitivos engenhos de açúcar, sendo um desses o denominado de Nossa Senhora do Rosário, ainda existente, fundado pelo abastado colono Diogo Martins Pessoa, em terras da legítima de sua mulher D. Filipa de Melo, e o qual faleceu em [[Olinda]], onde nascera, em 1612; ...".
 
Assim divididas as terras de Serinhãem, começaram logo a surgir os seus primitivos engenhos de açúcar, sendo um desses o denominado de Nossa Senhora do Rosário, ainda existente, fundado pelo abastado colono Diogo Martins Pessoa, em terras da legítima de sua mulher D. Filipa de Melo, e o qual faleceu em [[Olinda]], onde nascera, em 1612; ...".
  
===Citação deste verbete===
 
Autor do verbete: [[Levy Pereira]]
 
  
Como citar: PEREIRA, Levy. "{{PAGENAME}}". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: {{fullurl:{{PAGENAME}}}}. Data de acesso: {{CURRENTDAY}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}.
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►[[(Cabral de Mello, 2012)]]:
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@ pg. 131, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Sirinhaém-Una:
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«12) NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. Sito à margem esquerda do Sirinhaém. Engenho d'água. Pagava de pensão duas arrobas em cada mil. Em 1609, pertencia a Diogo Martins Pessoa, que o fundou em terras da sua mulher, filha de Jerônimo de Albuquerque; e que em 1602 surge como vereador de Olinda. Em 1613, a viúva, Felipa de Melo, casou com o comerciante Pero Lopes de Vera. Em 1623, é mencionado como o segundo engenho de Pero Lopes, produzindo 7089 arrobas. Pero Lopes permaneceu sob o domínio holandês. Tinha "cerca de uma milha e meia de terra com uma várzea razoavelmente boa [...] e pode anualmente fornecer 5 mil a 6 mil arrobas de açúcar". Não moeria em 1637 mas devia fazê-lo em 1639, com dois partidos de lavradores que, com o partido da fazenda (quarenta), perfaziam 74 tarefas (3,7 mil arrobas). Em 1649, d. Felipa de Melo faleceu na propriedade; e Pero Lopes na Bahia, em 1651. E provavelmente o engenho que a relação de 1655 já designa por Goicana. Em 1663, Pero Lopes de Vera era debitado à [[WIC]] em 28 587 florins.(98)».
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@ pg. 186, Notas:
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«(98) "Livro do tombo", p. 39; LSUR, pp. 75-6; RPFB, p. 206; FHBH, I, pp. 30, 83, 160, 241; RCCB, pp. 57, 155; NP, I, p. 149.».
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Edição atual tal como 09h58min de 20 de outubro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] N S. đ Ro∫airo

Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Tapiiruçú' (Rio Tapiruçu).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Vila Formosa de Serinhaém.


Nomes históricos: Engenho Nossa Senhora do Rosário (N S. đ Ro∫airo; N S. ᵭ Rosario), Engenho Tapicuru de Baixo (Tapiiruçú, Tapiruçu, Tapicuru), Engenho Trapiche.


Nome atual: Usina Trapiche.


[editar] Citações:

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE - plotado como engenho, 'Ԑ Rosaria', na m.e. do 'Rº. Jaguariu' (no baixo curso) - 'Rº. TapԐrusŭ' (alto curso).


►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'N S. ᵭ Rosario', na m.e. do 'Tapiiruçû'.


(Schott, 1636), pg. 68:

"Engenhos da freguesia de Sirinhaém

Engenho Nossa Senhora do Rosário, pertencente a Pedro Lopes de Vera, que ficou sob nosso passaporte. Situa-se à margem do rio Sirinhaém, cerca de uma milha e meia distante da cidade; tem cerca de uma milha e meia de terra com uma várzea razoavelmente boa; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga de recognição 2 arrobas em cada mil. ".


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 83:

"Distrito de Serinhaém

14. Engenho de Sirinhaém, sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário. Pertence a Pero Lopes de Vera, que ficou conosco; não moerá este ano. ".


(Dussen, 1640), pg. 152:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na jurisdição de Siranhaém

101) Engenho Nossa Senhora do Rosário, pertencente a Pero Lopes de Vera, mói. São lavradores:

Partido da fazenda 40 tarefas

Gaspar Camelo 12

Diogo Lopes Bartolomeu 22

_______________

74 tarefas".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 240, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da Vila Formosa de Serinhaém

...

- E o engenho do Rosário , a mesma pensão. (*)".

(*) pagava duas arrobas de branco por milhar, depois de dizimado.


(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1627, pg. 460-461:

"Coroada a empresa de bom êxito, e vencidos e derrotados os índios, abandonaram todas as terras a partir do litoral, internaram-se pelo país, e não mais inquietando os colonizadores, foram logo as suas terras divididas em grandes sesmarias, sendo uma delas conferida a Jerônimo de Albuquerque em remuneração dos seus serviços de campanha.

Assim divididas as terras de Serinhãem, começaram logo a surgir os seus primitivos engenhos de açúcar, sendo um desses o denominado de Nossa Senhora do Rosário, ainda existente, fundado pelo abastado colono Diogo Martins Pessoa, em terras da legítima de sua mulher D. Filipa de Melo, e o qual faleceu em Olinda, onde nascera, em 1612; ...".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 131, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Sirinhaém-Una:

«12) NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO. Sito à margem esquerda do Sirinhaém. Engenho d'água. Pagava de pensão duas arrobas em cada mil. Em 1609, pertencia a Diogo Martins Pessoa, que o fundou em terras da sua mulher, filha de Jerônimo de Albuquerque; e que em 1602 surge como vereador de Olinda. Em 1613, a viúva, Felipa de Melo, casou com o comerciante Pero Lopes de Vera. Em 1623, é mencionado como o segundo engenho de Pero Lopes, produzindo 7089 arrobas. Pero Lopes permaneceu sob o domínio holandês. Tinha "cerca de uma milha e meia de terra com uma várzea razoavelmente boa [...] e pode anualmente fornecer 5 mil a 6 mil arrobas de açúcar". Não moeria em 1637 mas devia fazê-lo em 1639, com dois partidos de lavradores que, com o partido da fazenda (quarenta), perfaziam 74 tarefas (3,7 mil arrobas). Em 1649, d. Felipa de Melo faleceu na propriedade; e Pero Lopes na Bahia, em 1651. E provavelmente o engenho que a relação de 1655 já designa por Goicana. Em 1663, Pero Lopes de Vera era debitado à WIC em 28 587 florins.(98)».

@ pg. 186, Notas:

«(98) "Livro do tombo", p. 39; LSUR, pp. 75-6; RPFB, p. 206; FHBH, I, pp. 30, 83, 160, 241; RCCB, pp. 57, 155; NP, I, p. 149.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "N S. đ Ro∫airo (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/N_S._%C4%91_Ro%E2%88%ABairo_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 29 de março de 2024.


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