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[[Engenho de roda d'água]] com igreja, no vale do 'Camaratĩba' (m.e. rio Camaratuba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário. | [[Engenho de roda d'água]] com igreja, no vale do 'Camaratĩba' (m.e. rio Camaratuba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário. | ||
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− | ►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) - plotado com símbolo de engenho, 'Camarituba', na m.e. do 'R. Camaratuba'. | + | ►Mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] - plotado com símbolo de engenho, 'Camarituba', na m.e. do 'R. Camaratuba'. |
− | ►Mapa RG (IAHGP-Vingboons, 1640) - plotado com símbolo de engenho, 'CamartԐuba.', na m.e. do 'R. Camaratuba'. | + | ►Mapa RG [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] - plotado com símbolo de engenho, 'CamartԐuba.', na m.e. do 'R. Camaratuba'. |
− | ►(Verdonck, 1630), pg. 44: | + | ►[[(Verdonck, 1630)]], pg. 44: |
"§ 18.º - BAÍA DA TRAIÇÃO - CAMARATUBA - ALDEIAS DE BRASILIENSES - Acima da Paraíba 7 ou 8 milhas está a Baía da Traição, porto muito cômodo para muitos navios, como é sabido dos holandeses; adiante desta baía há um engenho situado num lugar denominado Camaratuba, o qual faz pouco açúcar e a umas cinco milhas para o interior; segundo penso, não há ali nenhum rio para subir-se até Camaratuba. | "§ 18.º - BAÍA DA TRAIÇÃO - CAMARATUBA - ALDEIAS DE BRASILIENSES - Acima da Paraíba 7 ou 8 milhas está a Baía da Traição, porto muito cômodo para muitos navios, como é sabido dos holandeses; adiante desta baía há um engenho situado num lugar denominado Camaratuba, o qual faz pouco açúcar e a umas cinco milhas para o interior; segundo penso, não há ali nenhum rio para subir-se até Camaratuba. | ||
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Esse engenho está ainda sob a jurisdição da Paraíba e nos arredores podem morar uns 40 homens; antes de chegar-se a esse lugar, e nas vizinhanças da Baía da Traição, encontram-se algumas aldeias de brasilienses, ...". | Esse engenho está ainda sob a jurisdição da Paraíba e nos arredores podem morar uns 40 homens; antes de chegar-se a esse lugar, e nas vizinhanças da Baía da Traição, encontram-se algumas aldeias de brasilienses, ...". | ||
− | ►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94: | + | ►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 94: |
"19. Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Barbalho, que mora entre nós; mói. ". | "19. Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Barbalho, que mora entre nós; mói. ". | ||
− | ►(Dussen, 1640), pg. 175: | + | ►[[(Dussen, 1640)]], pg. 175: |
"163) Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Carvalho, é engenho d'água e mói. | "163) Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Carvalho, é engenho d'água e mói. | ||
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Partido da fazenda 50 tarefas". | Partido da fazenda 50 tarefas". | ||
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"Rio acima, a três ou quatro léguas da praia, fica o engenho chamado Camaratuba em razão do nome que o rio tem; o seu proprietário é ainda o mesmo indivíduo que o levantou no ano de ... (em branco) chamado Antônio Barbalho. Por ocasião da estada do general Boudewyn Heyns na Baía da Traição, este homem ficou inteiramente arruinado, de sorte que o engenho decaiu, e por causa da penúria do proprietário não pode ser posto a moer. | "Rio acima, a três ou quatro léguas da praia, fica o engenho chamado Camaratuba em razão do nome que o rio tem; o seu proprietário é ainda o mesmo indivíduo que o levantou no ano de ... (em branco) chamado Antônio Barbalho. Por ocasião da estada do general Boudewyn Heyns na Baía da Traição, este homem ficou inteiramente arruinado, de sorte que o engenho decaiu, e por causa da penúria do proprietário não pode ser posto a moer. | ||
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Do engenho para o noroeste, uma légua sobre as campinas ou terras altas, fica o rio Ipitanga que corre entre os montes.". | Do engenho para o noroeste, uma légua sobre as campinas ou terras altas, fica o rio Ipitanga que corre entre os montes.". | ||
− | (*) Grafia varia conforme a fonte - trata-se do rio 'Urubutinga' no [[BQPPB]] | + | (*) Grafia varia conforme a fonte - trata-se do rio 'Urubutinga' no [[BQPPB]]; nome atual: Riacho Caiçara. |
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"Camaratuba (Voc. ind., vem de camará-tuba: abundância de camarás) ... | "Camaratuba (Voc. ind., vem de camará-tuba: abundância de camarás) ... | ||
— Colônia e fazenda agrícola. Foi a principio engenho de açúcar, acionado por força hidráulica. O Interventor Argemiro Figueiredo adquiriu a propriedade com o intuito de nela situar uma fazenda agrícola e um núcleo de imigrantes japoneses que ali desenvolvessem a cultura do arroz e de hortaliças. ...". | — Colônia e fazenda agrícola. Foi a principio engenho de açúcar, acionado por força hidráulica. O Interventor Argemiro Figueiredo adquiriu a propriedade com o intuito de nela situar uma fazenda agrícola e um núcleo de imigrantes japoneses que ali desenvolvessem a cultura do arroz e de hortaliças. ...". | ||
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N S de Ro∫airo
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE
Capitania: PARAIBA
Engenho de roda d'água com igreja, no vale do 'Camaratĩba' (m.e. rio Camaratuba) - Engenho Nossa Senhora do Rosário.
Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.
Nomes históricos: Engenho Nossa Senhora do Rosário, Engenho Camaratuba (Camaratiba).
Nome atual: ? Não mais existe como engenho - deu origem ao povoado CAMARATUBA.
►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) - plotado com símbolo de engenho, 'Camarituba', na m.e. do 'R. Camaratuba'.
►Mapa RG (IAHGP-Vingboons, 1640) - plotado com símbolo de engenho, 'CamartԐuba.', na m.e. do 'R. Camaratuba'.
►(Verdonck, 1630), pg. 44:
"§ 18.º - BAÍA DA TRAIÇÃO - CAMARATUBA - ALDEIAS DE BRASILIENSES - Acima da Paraíba 7 ou 8 milhas está a Baía da Traição, porto muito cômodo para muitos navios, como é sabido dos holandeses; adiante desta baía há um engenho situado num lugar denominado Camaratuba, o qual faz pouco açúcar e a umas cinco milhas para o interior; segundo penso, não há ali nenhum rio para subir-se até Camaratuba.
Esse engenho está ainda sob a jurisdição da Paraíba e nos arredores podem morar uns 40 homens; antes de chegar-se a esse lugar, e nas vizinhanças da Baía da Traição, encontram-se algumas aldeias de brasilienses, ...".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94:
"19. Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Barbalho, que mora entre nós; mói. ".
►(Dussen, 1640), pg. 175:
"163) Engenho Camaratuba, pertencente a Antônio Carvalho, é engenho d'água e mói.
Partido da fazenda 50 tarefas".
►(Herckmans, 1639), pg. 30:
"Rio acima, a três ou quatro léguas da praia, fica o engenho chamado Camaratuba em razão do nome que o rio tem; o seu proprietário é ainda o mesmo indivíduo que o levantou no ano de ... (em branco) chamado Antônio Barbalho. Por ocasião da estada do general Boudewyn Heyns na Baía da Traição, este homem ficou inteiramente arruinado, de sorte que o engenho decaiu, e por causa da penúria do proprietário não pode ser posto a moer.
Uma légua acima do engenho, vem do sul um pequeno rio chamado Tapititina (Taipítinga)(*) meter-se no Camaratuba, acima do qual e duas léguas afastadas do dito engenho existiu outrora a aldeia Maripitanga que se acha de presente inteiramente arruinada, e os índios espalhados por outras aldeias.
...
Do engenho para o noroeste, uma légua sobre as campinas ou terras altas, fica o rio Ipitanga que corre entre os montes.".
(*) Grafia varia conforme a fonte - trata-se do rio 'Urubutinga' no BQPPB; nome atual: Riacho Caiçara.
►(Coriolano de Medeiros, 1950), pg. 63:
"Camaratuba (Voc. ind., vem de camará-tuba: abundância de camarás) ...
— Colônia e fazenda agrícola. Foi a principio engenho de açúcar, acionado por força hidráulica. O Interventor Argemiro Figueiredo adquiriu a propriedade com o intuito de nela situar uma fazenda agrícola e um núcleo de imigrantes japoneses que ali desenvolvessem a cultura do arroz e de hortaliças. ...".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "N S de Ro∫airo (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/N_S_de_Ro%E2%88%ABairo_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 20 de abril de 2024. |
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