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Nambiríriy (engenho de bois)

De Atlas Digital da América Lusa

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Engenho de bois com igreja, sem nome, na [[m.d.]] do 'Nambirĩrĩy' / 'Nambiríriy' (Rio Miriri).
  
  
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Engenho de bois com igreja, sem nome, na m.d. do 'Nambirĩrĩy-Nambiríriy' (m.d. rio Miriri).
 
 
Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.
 
  
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'''Nomes históricos:''' Engenho do Miriri (Miririm, Nambirĩrĩy, Nambiríriy, Mireri, Mirery, Mereri, Meriri).
 
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'''Nome atual:''' não mais existe como engenho.
 
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====Citações====
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►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na m.d. do 'R. MirԐrÿ'.
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►Mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na [[m.d.]] do 'R. MirԐrÿ'.
  
►Mapa PB ([[Orazi]], 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na m.d. do 'R. Mireri'.
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►Mapa PB [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na [[m.d.]] do 'R. Mireri'.
  
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"20. Engenho Mireri de Francisco Álvares da Silveira; muito arruinado e não tem cana. ".
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"164) Engenho Mereri, pertencente a Francisco Álvares da Silva: está de todo arruinado. ".
 
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"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".
 
"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".
  
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"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de mbirer-y que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de miri-r-y que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".
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"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de ''mbirer-y'' que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de ''miri-r-y'' que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".
  
([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 222:
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►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 222:
  
 
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".
 
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".

Edição de 21h25min de 9 de janeiro de 2015

Coleção Levy Pereira


[Nambiríriy]

Engenho de bois com igreja, sem nome, na m.d. do 'Nambirĩrĩy' / 'Nambiríriy' (Rio Miriri).


Natureza: engenho de bois com capela.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: PARAIBA.


Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.


Nomes históricos: Engenho do Miriri (Miririm, Nambirĩrĩy, Nambiríriy, Mireri, Mirery, Mereri, Meriri).


Nome atual: não mais existe como engenho.

Citações:

►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na m.d. do 'R. MirԐrÿ'.

►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na m.d. do 'R. Mireri'.

(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94:

"20. Engenho Mireri de Francisco Álvares da Silveira; muito arruinado e não tem cana.".

(Dussen, 1640), pg. 175:

"164) Engenho Mereri, pertencente a Francisco Álvares da Silva: está de todo arruinado. ".

(Herckmans, 1639), pg. 25:

"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".

(Sampaio, 1904), pg. 34:

"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de mbirer-y que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de miri-r-y que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 222:

"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Nambiríriy (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Nambir%C3%ADriy_(engenho_de_bois). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


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