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Nambiríriy (engenho de bois)

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'''Nomes históricos:''' Engenho do Miriri (Miririm, Nambirĩrĩy, Nambiríriy, Mireri, Mirery, Mereri, Meriri).
  
Engenho de bois com igreja, sem nome, na m.d. do 'Nambirĩrĩy-Nambiríriy' (m.d. rio Miriri).
 
  
Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.
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►Mapa PB [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na [[m.d.]] do 'R. MirԐrÿ'.
  
'''Nomes históricos:''' Engenho do Miriri (Miririm, Nambirĩrĩy, Nambiríriy, Mireri, Mirery, Mereri, Meriri).
 
  
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►Mapa PB [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na [[m.d.]] do 'R. Mireri'.
  
  
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►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 94:
  
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"20. Engenho Mireri de Francisco Álvares da Silveira; muito arruinado e não tem cana.".
  
►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na m.d. do 'R. MirԐrÿ'.
 
  
►Mapa PB ([[Orazi]], 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na m.d. do 'R. Mireri'.
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[[(Dussen, 1640)]], pg. 175:
  
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94:
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"164) Engenho Mereri, pertencente a Francisco Álvares da Silva: está de todo arruinado. ".
  
"20. Engenho Mireri de Francisco Álvares da Silveira; muito arruinado e não tem cana. ".
 
  
►(Dussen, 1640), pg. 175:
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[[(Herckmans, 1639)]], pg. 25:
  
"164) Engenho Mereri, pertencente a Francisco Álvares da Silva: está de todo arruinado. ".
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"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".
  
►(Herckmans, 1639), pg. 25:
 
  
"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".
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►[[(Sampaio, 1904)]], pg. 34:
  
(Sampaio, 1904), pg. 34:
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"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de ''mbirer-y'' que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de ''miri-r-y'' que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".
  
"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de mbirer-y que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de miri-r-y que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".
 
  
([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 222:
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►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 222:
  
 
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".
 
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".
  
===Citação deste verbete===
 
Autor do verbete: [[Levy Pereira]]
 
  
Como citar: PEREIRA, Levy. "{{PAGENAME}}". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: {{fullurl:{{PAGENAME}}}}. Data de acesso: {{CURRENTDAY}} de {{CURRENTMONTHNAME}} de {{CURRENTYEAR}}.
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►[[(Cabral de Mello, 2012)]]:
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@ pg. 168-169, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, III - Capitania da Paraíba:
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«20) MIRIRI. Sem indicação de orago. Sito à margem direita do rio homônimo. Engenho de bois. Em 1623, pertencia a Francisco Álvares da Silveira, produzindo 753 arrobas. O proprietário permaneceu sob o domínio holandês, mas em 1637 o engenho estava "muito arruinado e não tem cana", e em 1639 continuava "em ruína e os seus canaviais, incultos". Francisco Álvares da Silveira, que continuava residindo ali, não dispunha dos meios para reerguê-lo. Evacuado em 1646. Em 1663, Francisco Álvares era devedor de 555 florins à WIC.(20)».
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@ pg. 193, Notas:
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«(20) FHBH, I, pp. 32, 94, 175; II, p. 82; RCCB, pp. 78, 151; Regina Célia Gonçalves, ''Guerras e açúcares'', p. 247.».
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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição atual tal como 16h10min de 15 de outubro de 2015

Coleção Levy Pereira


[editar] [Nambiríriy]

Engenho de bois com igreja, sem nome, na m.d. do 'Nambirĩrĩy' (Rio Miriri).


Natureza: engenho de bois com capela.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: PARAIBA.


Jurisdição: Prefeitura da Paraiba.


Nomes históricos: Engenho do Miriri (Miririm, Nambirĩrĩy, Nambiríriy, Mireri, Mirery, Mereri, Meriri).


Nome atual: não mais existe como engenho.

[editar] Citações:

►Mapa PB (IAHGP-Vingboons, 1640) #49 CAPITANIA DE PARAYBA - plotado com símbolo de engenho, 'MirԐry Ԑ', na m.d. do 'R. MirԐrÿ'.


►Mapa PB (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PARAIBA, plotado com símbolo de engenho, 'mireri', na m.d. do 'R. Mireri'.


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 94:

"20. Engenho Mireri de Francisco Álvares da Silveira; muito arruinado e não tem cana.".


(Dussen, 1640), pg. 175:

"164) Engenho Mereri, pertencente a Francisco Álvares da Silva: está de todo arruinado. ".


(Herckmans, 1639), pg. 25:

"A cinco ou seis léguas da costa existe também um engenho neste rio; está em ruínas e os seus campos de plantação de cana incultos; era movido por bois, e chamava-se engenho do Miriri. O dono habita ainda nele; é Francisco Alvarez da Silveira, mas não dispõe dos meios necessários para levantar o seu engenho (27).".


(Sampaio, 1904), pg. 34:

"MIRIRI (MIRERY) — admite duas interpretações: ou é corrupção de mbirer-y que quer dizer — rio dos couros, ou é alteração de miri-r-y que significa — rio dos piris ou miris ou junco.".


(Câmara Cascudo, 1956), pg. 222:

"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. À esquerda, um tributário que se bifurca em Ibiapuã e Tatupeba. No Ibiapuã, aldeia indígena. A direita, engenho d'água.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 168-169, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, III - Capitania da Paraíba:

«20) MIRIRI. Sem indicação de orago. Sito à margem direita do rio homônimo. Engenho de bois. Em 1623, pertencia a Francisco Álvares da Silveira, produzindo 753 arrobas. O proprietário permaneceu sob o domínio holandês, mas em 1637 o engenho estava "muito arruinado e não tem cana", e em 1639 continuava "em ruína e os seus canaviais, incultos". Francisco Álvares da Silveira, que continuava residindo ali, não dispunha dos meios para reerguê-lo. Evacuado em 1646. Em 1663, Francisco Álvares era devedor de 555 florins à WIC.(20)».

@ pg. 193, Notas:

«(20) FHBH, I, pp. 32, 94, 175; II, p. 82; RCCB, pp. 78, 151; Regina Célia Gonçalves, Guerras e açúcares, p. 247.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Nambiríriy (engenho de bois)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Nambir%C3%ADriy_(engenho_de_bois). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


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