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Nossa Senhora dos Prazeres de Lajes

De Atlas Digital da América Lusa

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== Economia ==
 
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Através dos maços de população, podemos verificar o crescimento da localidade: em 1783, é possível contar quase quatrocentos habitantes, 553 em 1790, 606 em 1803 e 618 em 1810, numa curva lenta mas ascendente.  Pelos dados do maço populacional de 1798, podemos ver que a economia da localidade estava alicerçada em três elementos: uma modesta agricultura, uma ainda mais modesta pecuária (na comparação com as unidades produtivas do Continente do Rio Grande) e o comércio. A cultura do milho, do feijão e do trigo eram as mais expressivas, nesta ordem. A maior parte da produção, ao menos é o que diz a fonte, estava destinada ao consumo familiar, com safras que variavam entre cinco e duzentos alqueires de milho, por exemplo. Da produção destinada à venda, contabilizei apenas 205 alqueires de milho, procedentes de cinco produtores, além de 43 de feijão e 12 de trigo, cujo destino principal era provavelmente a própria aldeia.<ref>AESP. Listas Nominativas de Lages.</ref>
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Através dos maços de população, podemos verificar o crescimento da localidade: em 1783, é possível contar quase quatrocentos habitantes, 553 em 1790, 606 em 1803 e 618 em 1810, numa curva lenta mas ascendente.  Pelos dados do maço populacional de 1798, podemos ver que a economia da localidade estava alicerçada em três elementos: uma modesta agricultura, uma ainda mais modesta pecuária (na comparação com as unidades produtivas do Continente do Rio Grande) e o comércio. A cultura do milho, do feijão e do trigo eram as mais expressivas, nesta ordem. A maior parte da produção, ao menos é o que diz a fonte, estava destinada ao consumo familiar, com safras que variavam entre cinco e duzentos alqueires de milho, por exemplo. Da produção destinada à venda, contabilizei apenas 205 alqueires de milho, procedentes de cinco produtores, além de 43 de feijão e 12 de trigo, cujo destino principal era provavelmente a própria aldeia.<ref>AESP. Listas Nominativas de Lages; [[GIL, Tiago. Coisas do Caminho: Tropeiros e seus negócios do Viamão à Sorocaba (1780-1810). Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.]]</ref>
  
  

Edição atual tal como 14h32min de 1 de fevereiro de 2016

por Tiago Gil


A vila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lajes foi fundada em 1771 na Capitania de São Paulo, tendo se originado de um povoado de mesmo nome criado por Antonio Correia Pinto[1]


Economia

Através dos maços de população, podemos verificar o crescimento da localidade: em 1783, é possível contar quase quatrocentos habitantes, 553 em 1790, 606 em 1803 e 618 em 1810, numa curva lenta mas ascendente. Pelos dados do maço populacional de 1798, podemos ver que a economia da localidade estava alicerçada em três elementos: uma modesta agricultura, uma ainda mais modesta pecuária (na comparação com as unidades produtivas do Continente do Rio Grande) e o comércio. A cultura do milho, do feijão e do trigo eram as mais expressivas, nesta ordem. A maior parte da produção, ao menos é o que diz a fonte, estava destinada ao consumo familiar, com safras que variavam entre cinco e duzentos alqueires de milho, por exemplo. Da produção destinada à venda, contabilizei apenas 205 alqueires de milho, procedentes de cinco produtores, além de 43 de feijão e 12 de trigo, cujo destino principal era provavelmente a própria aldeia.[2]


[editar] Referências

  1. AHU-SP-Mendes Gouveia. Doc. 2566
  2. AESP. Listas Nominativas de Lages; GIL, Tiago. Coisas do Caminho: Tropeiros e seus negócios do Viamão à Sorocaba (1780-1810). Rio de Janeiro: UFRJ, 2009.



Citação deste verbete
Autor do verbete: Tiago Gil
Como citar: GIL, Tiago. "Nossa Senhora dos Prazeres de Lajes". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Nossa_Senhora_dos_Prazeres_de_Lajes. Data de acesso: 28 de março de 2024.



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