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PROBLEMA VII - Medir uma altura inclinada ao horizonte

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
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Para transferir esta operação ao papel se deve estabelecer a base, dando-lhe um numero de partes iguais do petipé igual ao numero de braças, varas, pés, palmos etc., que se medirão entre os dois pontos, e formando sobre esta base os ângulos primeiro, e segundo do numero de graus achado, as linhas que os formam, se encontrarão e produzindo a base para aquela parte do ponto, onde as linhas se cortam, [45] ... se lance uma perpendicular a dita base produzida, e será esta perpendicular a altura da torre, ajuntando-lhe a altura do instrumento.
 
Para transferir esta operação ao papel se deve estabelecer a base, dando-lhe um numero de partes iguais do petipé igual ao numero de braças, varas, pés, palmos etc., que se medirão entre os dois pontos, e formando sobre esta base os ângulos primeiro, e segundo do numero de graus achado, as linhas que os formam, se encontrarão e produzindo a base para aquela parte do ponto, onde as linhas se cortam, [45] ... se lance uma perpendicular a dita base produzida, e será esta perpendicular a altura da torre, ajuntando-lhe a altura do instrumento.
  
Para saber quanto é a sua escarpa se medira do primeiro ponto até o pé da Torre, e esta medida se tirará da base prolongada, e o resto será a escarpa do Baluarte : por exemplo, se a base prolongada do ponto primeiro A, até onde cai [SIC][?] a perpendicular, tiver por exemplo quarenta e cinco pés; e do ponto A, até o pé do Baluarte se medirem trinta e oito pés, tirando trinta e oito de quarenta e cinco, o resto sete será a escarpa do Baluarte.  
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Para saber quanto é a sua escarpa se medira do primeiro ponto até o pé da Torre, e esta medida se tirará da base prolongada, e o resto será a escarpa do Baluarte : por exemplo, se a base prolongada do ponto primeiro A, até onde cai a perpendicular, tiver por exemplo quarenta e cinco pés; e do ponto A, até o pé do Baluarte se medirem trinta e oito pés, tirando trinta e oito de quarenta e cinco, o resto sete será a escarpa do Baluarte.  
  
 
Como escrevo para os Engenheiros, ou para os curiosos, que fazem Geometria pratica, não explico as figuras por mais letras, por evitar [46] evitar confusão, principalmente quando elas de si são inteligíveis.
 
Como escrevo para os Engenheiros, ou para os curiosos, que fazem Geometria pratica, não explico as figuras por mais letras, por evitar [46] evitar confusão, principalmente quando elas de si são inteligíveis.

Edição de 10h18min de 11 de março de 2013

Medir uma altura inclinada ao horizonte

Suponho que queremos medir a altura de um Baluarte, que com a sua escarpa fica inclinado ao Horizonte, (Figura nona estampa segunda) supondo que sem instrumento se não pode medir. Pratique-se o mesmo, que no segundo modo de Problema antecedente, tomando um ponto a uma distancia racionável, e ponham-se as pínulas fixas paralelas ao Horizonte, e se notará com a Alidada o angulo, que forma com a parte mais alta da Torre, ou Baluarte, e sem mover o instrumento se tome outro segundo ponto em distancia de 50. ou 60. braças desviado do primeiro, e esta distancia [44] ... se medirá exatamente, pondo-lhe uma bandeirola quando se quiser tomar pelas pínulas fixas, para que se faça uma mesma linha de A até B: passa-se o instrumento e este segundo ponto, o instrumento a este segundo ponto, como no Problema antecedente, e se note o angulo, que forma com a mesma parte mais alta do Baluarte, e se escreva no caderno ou borrador.

Para transferir esta operação ao papel se deve estabelecer a base, dando-lhe um numero de partes iguais do petipé igual ao numero de braças, varas, pés, palmos etc., que se medirão entre os dois pontos, e formando sobre esta base os ângulos primeiro, e segundo do numero de graus achado, as linhas que os formam, se encontrarão e produzindo a base para aquela parte do ponto, onde as linhas se cortam, [45] ... se lance uma perpendicular a dita base produzida, e será esta perpendicular a altura da torre, ajuntando-lhe a altura do instrumento.

Para saber quanto é a sua escarpa se medira do primeiro ponto até o pé da Torre, e esta medida se tirará da base prolongada, e o resto será a escarpa do Baluarte : por exemplo, se a base prolongada do ponto primeiro A, até onde cai a perpendicular, tiver por exemplo quarenta e cinco pés; e do ponto A, até o pé do Baluarte se medirem trinta e oito pés, tirando trinta e oito de quarenta e cinco, o resto sete será a escarpa do Baluarte.

Como escrevo para os Engenheiros, ou para os curiosos, que fazem Geometria pratica, não explico as figuras por mais letras, por evitar [46] evitar confusão, principalmente quando elas de si são inteligíveis.