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PROBLEMA VII - Medir uma altura inclinada ao horizonte

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 14h32min de 28 de fevereiro de 2013 por Tiagogil (disc | contribs)

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Medir uma altura inclinada ao horizonte

Suponho que queremos medir a altura de um Baluarte, que com a sua escarpa fica inclinado ao Horizonte, (Figura nona estampa segunda) supondo que sem instrumento se não pode medir. Pratique-se o mesmo, que no segundo modo de Problema antecedente, tomando um ponto a uma distancia racionável, e ponham-se as pínulas fixas paralelas ao Horizonte, e se notará com a Alidada o angulo, que forma com a parte mais alta da Torre, ou Baluarte, e sem mover o instrumento se tome outro segundo ponto em distancia de 50. ou 60. braças desviado do primeiro, e esta distancia [44] ... se medirá exatamente, pondo-lhe uma bandeirola quando se quiser tomar pelas pínulas fixas, para que se faça uma mesma linha de A até B: passa-se o instrumento e este segundo ponto, o instrumento a este segundo ponto, como no Problema antecedente, e se note o angulo, que forma com a mesma parte mais alta do Baluarte, e se escreva no caderno ou borrador.

Para transferir esta operação ao papel se deve estabelecer a base, dando-lhe um numero de partes iguais do petipé igual ao numero de braças, varas, pés, palmos etc., que se medirão entre os dois pontos, e formando sobre esta base os ângulos primeiro, e segundo do numero de graus achado, as linhas que os formam, se encontrarão e produzindo a base para aquela parte do ponto, onde as linhas se cortam, [45] ... se lance uma perpendicular a dita base produzida, e será esta perpendicular a altura da torre, ajuntando-lhe a altura do instrumento.

Para saber quanto é a sua escarpa se medira do primeiro ponto até o pé da Torre, e esta medida se tirará da base prolongada, e o resto será a escarpa do Baluarte : por exemplo, se a base prolongada do ponto primeiro A, até onde cai [SIC][?] a perpendicular, tiver por exemplo quarenta e cinco pés; e do ponto A, até o pé do Baluarte se medirem trinta e oito pés, tirando trinta e oito de quarenta e cinco, o resto sete será a escarpa do Baluarte.

Como escrevo para os Engenheiros, ou para os curiosos, que fazem Geometria pratica, não explico as figuras por mais letras, por evitar [46] evitar confusão, principalmente quando elas de si são inteligíveis.