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Pardora (Engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 13h04min de 21 de outubro de 2015 por Levypereira (disc | contribs)

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Coleção Levy Pereira


Pardora

Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Pirápáma' (Rio Pirapama).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Freguesia do Cabo de Santo Agostinho.


Nomes históricos: Pardora (Pantorra; Pantorre).


Nome atual: Engenho Pantorja - vide mapa IBGE Geocódigo 2602902 - Cabo de Santo Agostinho-PE.


Citações:

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: Pantorra', numa ilha fluvial na m.e. do 'R. Piripama', na foz do 'R. Gujibuzŭ' (Rio Cajubuçu).


►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Pardora', na m.e. do 'Pirapáma' - 'Piraparma' (Rio Pirapama).


►(Dagelijkse Notulen der Horge Regeering in Brazilie 1635-1654 - Nótulas Diárias do Alto Governo Neerlandês no Brasil - fonte: MONUMMENTA HYGINIA - UFPE - LIBER):

@ Dagelijkse Notule in Volume 6, Período de 2 de janeiro a 31 de dezembro de 1640:

"24 de janeiro Hoje a noite recebemos uma carta do coronel Doncker, que dizia que ele tinha informações de confiança que Vidal em Paraíba teria continuado com os incêndio dos canaviais e agora estava marchado para Goiânia pelas roças de Cavalcante Por causa disto foi decidido ...

Também foi decidido de se estacionar a companhia do Capitão Daeij em Pantorre e que ele receba o comando sobre a companhia do Capitão Advocaet, que está estacionada em Ipojuca e a companhia Laurens Vallet, que se encontra em engenho novo e Pirapaim.".


(Dussen, 1640):

@ pg. 143:

"ENGENHOS DE PERNAMBUCO

Na freguesia de Santo Antônio do Cabo.

14) Engenho Pantorra, pertencente a Nicolas D'Haen, L'Empereur & Cia., é engenho dágua, inteiramente arruinado. Está sendo reparado e replantado para moer no ano vindouro. ".

@ pg. 213:

"GUARNIÇÕES

Parte de nossa tropa está de guarnição nos fortes acima referidos e parte no interior do pais; por um lado porque dispersa é mais fácil obter o necessário sustento; mas sobretudo para mantê-la próxima dos lugares onde poderá ser necessária e, no caso em que a frota espanhola venha ao nosso encontro, para proteger a nossa conquista e lançar-se contra o inimigo se este chegar a desembarcar tropa.

O efetivo de nosso exército e onde estão situadas e se mantêm as nossas guarnições, V. Excias. poderão verificar da lista abaixo: ...".

@ pg. 214, relaciona a guarnição que estava nesse engenho em 1639:

"No Engenho Pantorra:

Capitão Daey 79 soldados ".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da freguesia de Santo Antônio do Cabo

...

Engenhos que estão a monte e arruinados da freguesia acima

...

- E o de Diogo Fernandes Pantorra, a três por cento.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 123-124, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Ipojuca:

«14) PANTORRA. Invocação Nossa Senhora da Paz. Sito à margem esquerda do Pirapama. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Fundado depois de 1595. Em 1609, pertencia a Belquior Garcia Rebelo, "angolista", ou negociante de escravos, que já vivia em Pernambuco em 1595, exportando seu açúcar. Em 1623, pertencia a Diogo Fernandes Pantorra, produzindo 7855 arrobas. Quando da ocupação holandesa, estava arrendado a Domingos da Costa, que se retirou, como também fez o dono. Tinha "cerca de uma milha de terra com muitos montes e matas; dos seus canaviais, podem anualmente ser fabricadas 4 mil a 5 mil arrobas de açúcar". "A casa de purgar e a casa das caldeiras têm paredes de alvenaria, mas os telhados já são bastante velhos." Após o confisco, Diogo Fernandes Pantorra retornou, readquirindo o engenho em 1637 por 19500 florins, em seis prestações anuais, mas em 1638 o repassou a Nicolaes Haen Leupleur e sócios. "Inteiramente arruinado", em 1639 estava "sendo reparado e replantado para moer no ano vindouro." A monte em 1655. Em 1645 e 1663, Diogo Fernandes devia 19 500 florins à WIC.(86)».

@ pg. 184-185, Notas:

«(86) DP, p. 139; LSUR, p. 32; RPFB, p. 206; FHBH, I, pp. 29, 59, 143, 239; RCCB, pp. 34, 150; VWIC, IV, pp. 240, 242, 244, 247; DN, 28.v1.1637; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Pardora (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Pardora_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 28 de março de 2024.


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