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Pontael

De Atlas Digital da América Lusa

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Pontael

Geometria

Coleção Levy Pereira


Pontael

não mapeado no BQPPB


Natureza: forte


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ


Capitania: PARANAMBVCA

Forte ao sul de 'N S. de Nazaret' (povoação ao sul do 'Cabo ᵭ S. Ago∫tinho').

Não mapeado no BQPPB.


Nome atual: este forte está destruído e situa-se na área reocupada pelo hotel Eco Resort do Cabo, no povoado de Suape, Cabo de Santo Agostinho-PE.


Nomes históricos: Pontael; Pontale Arx; Castrum Dußij; DԐr ∂u∫∫Ԑn; Van Der Dussin; Van der Dussen; Van Der Dussen, Pontal de Nazaré.

O nome do forte homenageia Johan Gysselingh, membro do Conselho Político, entre janeiro de 1633 e 1 de setembro de 1634.

Citações

►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado com o símbolo de fortificação, 'DԐr ∂u∫∫Ԑn', no 'C. Do St. Agostinha'.


Nota: o mapa (Barléu, 1647), prancha #36, mostra o Forte Dussen localizado noutra posição, no Pontal, mais próximo ao 'Fort Gyseling'.

►Mapa (Laet, 1644), Afbeeldinghe van de CABO St AVGVSTIN ende Forten, 'Pontael' ('Pontael:'), desenhado na m.e. da barra do 'RIO POVSIOVCQ' (rio Ipojuca, todavia não o rio Ipojuca atual, e sim o 'R. Cranguejo' do BQPPB).

►(Barléu, 1647):

@ prancha #36, 'CAP S. AUGVSTINI', mapa da área, 'Pontale' e 'Castrum Dußij', desenhado na m.e. da barra do rio sem nome, imeditamente ao norte do 'Castrum Giselini';

@ prancha #37, 'CAPVT S. AVGUSTINI', vista do cabo, assinalado com a letra G, 'G. Pontale Arx.'.

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotada, sem nome, na ilha sem nome ao sul do 'Cabo ᵭS. Agostinno'.

►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 116, justifica a necessidade de construí-lo, o que posteriormente foi efetivamente feito:

"Para ter em nosso poder o dito porto, é necessário levantar um forte sobre o Pontal, porém situado mais para dentro do que se achava o reduto, com o que se evitará que fique exposto ao mar, e ao mesmo tempo servirá para dominar o porto, segurá-lo melhor do que antes estava, ...".

►(Dussen, 1640), pg. 205:

"O Cabo Santo Agostinho tem, em primeiro lugar, no Pontal, o Forte Van der Dussen, que é uma bateria murada com um hornaveque do lado do morro, em forma de tenalha e circundada de uma forte palissada; serve para manter sob nosso domínio todo porto, porque os seus tiros atingem a barra, dominando assim o porto. Nessa fortificação estão 6 peças de bronze, a saber: 2 de 24 lb, 2 de 12 lb e 2 de 6 lb.".

►(Pereira da Costa, 1951):

@ Volume 2, Ano 1631, pg. 566:

"Em março de 1634 atacam de novo o posto, também sem resultado, mas apoderam-se de 1.300 caixas de açúcar e grande quantidade de pau-brasil, que acharam embarcados em quinze pequenos navios que estavam fundeados no porto, e dos quais se apossaram. Os moradores por sua vez, vendo que não podiam resistir ao inimigo, incendiaram os depósitos de açúcar e fazendas situados na povoação, para não lhes cair nas mãos. Fortificaram-se então os holandeses no Pontal, e o mesmo fizeram na Ilha do Borges, que ficava da parte oposta, à qual puseram o nome de Walcheren, chamando Gysselingh ao pequeno forte que ali levantaram.".

@ Volume 2, Ano 1630, pg. 535-536:

«"Vendo-se os nossos governadores desamparados de socorros, escreve um cronista do tempo, trataram de aproveitar todos os meios possíveis para tornar a defesa mais eficaz. Assentaram assim em 1648, primeiramente, que as forças reunidas eram mais fortes, e para esse fim ... . Mandaram que se conservasse a fortaleza do Arraial e a da Bateria, tirando desta a artilharia de bronze para a fortaleza do pontal de Nazaré, que necessitava dela.".

@ Volume 2, Ano 1630, pg. 567 - comentando a rendição neerlandesa das fortificações no Pontal:

"A situação permaneceu em poder dos holandeses até 8 de setembro de 1645, quando o forte, sitiado pela nossa gente, que acabava de pôr em campo o movimento restaurador de Pernambuco, capitulou, servindo de mediador, por parte do inimigo, o capitão de cavalaria Gaspar Van der Ley, casado na vizinha povoação do Cabo com uma nobre pernambucana, e que entrando ao nosso serviço, seguiu depois a sua carreira militar na Bahia, como outros que também se entregaram.

...

A rendição do forte, cuja guarnição saiu com todas as honras da guerra, foi o simulacro de uma infâmia do major Disk van Hoogstraeten, seu comandante, mediante o preço de 18.000 florins e o comando de um regimento entre os nossos, segundo um ajuste anterior e secretamente celebrado.

Daí por diante, até a restauração de Pernambuco do domínio holandês, não mais caiu no seu poder.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Pontael". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Pontael. Data de acesso: 28 de março de 2024.


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