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Príncipe

De Atlas Digital da América Lusa

Edição feita às 13h28min de 1 de abril de 2015 por Joao0605 (disc | contribs)

Príncipe

Geometria

Fundada em 1714, Vila do Príncipe permaneceu com a mesma configuração territorial até o fim do período colonial. Antes de ser elevada a vila, a região recebeu uma série de designações. Assim que foi descoberta os contemporâneos chamavam a área de minas do Ivituruí. O nome Ivituruí era de origem indígena e significava Serro Frio. Também, a região era designada por minas do Serro Frio e Tocambira. No início do século XVIII, quando foi criado o arraial, a área passou a ser denominada como Arraial de Santo Antônio do Bom Retiro do Serro Frio. Todavia, os coevos também se referiam ao arraial como Lavras Velhas do Serro e Ribeirão das Lavras Velhas [1]. Durante o século XVII, diversas bandeiras passaram pelo local, mas, somente em 1702, Antônio Soares Ferreira e Manuel Rodrigues Arzão acharam ouro na região. Os dois sertanistas mineraram na área sem muito controle do Estado português até a década de 1710. Em 29 de janeiro de 1714, com o intuito de obter maior controle da região, o governador D. Brás Baltazar da Silveira elevou o arraial a Vila do Príncipe. Todavia, a medida do governador não funcionou. Em 1718, o novo governador D. Pedro de Almeida, o Conde de Assumar, ordenou o fim da exploração de ouro no local enquanto Antônio Soares Ferreira não repartisse as lavras em datas minerais. O sertanista recusou-se a acatar a determinação. Assumar ordenou a prisão de Ferreira e ele acabou se escondendo. Durante a fuga, Antônio Soares Ferreira foi morto. Com o falecimento do sertanista o governador tomou o controle da vila e repartiu as datas minerais [2].


Palavras-Chave: minas do Ivituruí, minas do Serro Frio e Tocambira, Arraial de Santo Antônio do Bom Retiro do Serro Frio, Lavras Velhas do Serro, Ribeirão das Lavras Velhas, Vila do Príncipe.


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