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R. Scorgoriba

De Atlas Digital da América Lusa

R. Scorgoriba

Geometria

Coleção Levy Pereira

R. Scorgoriba

Rio entre 'Pª de Albaroen' (Ponta de Ubarana - Ponta Grossa) e 'R. Perpuera' (Rio Pirangi).


Natureza: rio.


Mapa: MARITIMA BRASILIÆ UNIVERSÆ.


Capitania: Siara, sem nome no MBU.


Nomes históricos: R. Scorgoriba; R: de S: lourenço; R: iaguaribe; R. Iagaribe; Rº: ScorgoribԐ; Rº: Schopgariba; Rº Jagoaribe; R. do Jaguaribe; Jaguaribé; Jaguari; Yuguarich.


Nome atual: rio Jaguaribe.

Citações:

►Mapa RG-N (Albernaz, 1626/1627), plotado, 'R: de S: lourenço' e 'R: iaguaribe', entre 'Arresifes' (recife de coral em Lagoa do Mato, Aracati-CE) e 'Forte de Saõ Lourenço' (Forte, no Pontal de Aracati).


►Mapa CE (IAHGP-Vingboons, 1640) #53 CAPITANIA DO ZIERA, plotado, 'Rº: ScorgoribԐ:', entre 'Pa. de Abaroen', e 'Rº PԐrpuԐra' (Rio Pirangi).


►Mapa Y-59 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen ponto abaron en Rio Syara, plotado, 'Rº: Schopgariba:', entre 'Pª: ∂e Abaroen:' (Ponta de Ubarana - Ponta Grossa) e 'Parpúera:' (Rio Pirangi).


►Mapa CE-RG (Orazi, 1698) PROVINCIE DI SEARÁ E RIO GRANDE, plotado, 'R. Iagaribe', entre 'Enseada de Vbarana' (Enseada do Retiro, a oeste da Ponta de Ubarana - Ponta Grossa) e 'R. Gūararahū'.


►Mapa Geographico da Capitania do Seará, Marianno Gregório do Amaral, 1800), plotado, 'Rº Jagoaribe', entre 'Pontagroça' (Ponta Grossa - Ponta de Ubarana) e 'Rº Xaró (Rio Choró).


►(CARTA DA CAPITANIA DO CEARÁ LEVANTADA POR ORDEM DO GOVERNADOR MANOEL IGNACIO DE SAMPAIO, Por seu Ajudante de Ordens Antonio Joze da Silva Paulete - 1818), plotado, 'R. do Jaguaribe' e a baía 'B. d Jaguaribe'.


►(Carta Chrorographica da Provincia do Ceará, organisada pelo Dr. Pº. Theberge, 1861), plotado, 'Pta do Jaguaribe'.


(Sousa, 1587):

@ CAPÍTULO VII - Em que se declara a costa do rio Grande até a do Jagoarive, pg. 48:

"Do monte de Li ao rio Jagoarive são dez léguas, o qual está em dois graus e 3/4, e junto da barra deste rio se mete outro nele, que se chama o rio Grande, que é extremo entre os tapuias e os potiguares. Neste rio entram navios de honesto porte até onde se corre a costa leste-oeste; a terra daqui até o Maranhão é quase toda escalvada; e quem quiser navegar por ela e entrar em qualquer porto dos nomeados há de entrar neste rio de Jagoarive por entre os baixos e a terra porque tudo até o Maranhão defronte da costa são baixos, e pode navegar sempre por entre eles e a terra, por fundo de três braças e duas e meia, achando tudo limpo, e quanto se chegar mais à terra se achará mais fundo. Nesta boca do Jagoarive está uma enseada onde navios de todo o porte podem ancorar e estar seguros.".

@ CAPÍTULO VIII - Em que se declara a costa do rio de Jagoarive até o cabo de São Roque, pg. 49:

"Do rio Jagoarive de que se trata acima até a baía dos Arrecifes são oito léguas, a qual demora em altura de três graus.".


(Moreno, 1615):

@ pg. 29, Pero Coelho de Sousa no Jaguaribe em 1603:

"Mas Deus, que das cousas em bem nosso tem diferente cuidado, ordenou que, o ano de 603, um Pero Coelho de Sousa, homem nobre, morador na Praíva do Estado do Brasil, no tempo que governou Diogo Botelho, quisesse intentar por terra o que já em outra ocasião por mar tinha sabido desta Conquista, da qual se diziam tantas grandezas, que parecia fabuloso o *sítio, as terras, as gentes e tudo o mais que dali se prometia.

...

Porém o homem, obrigado de cartas de seus mandadores, e do mau provimento e socorro que lhe deram, pois nunca foi tal que passasse de promessas, se tornou a Jaguaribe com desenho de fazer ali nova povoação e colônia, para a qual trouxe desde a Praíva sua mulher e filhos, e deu nome à terra a Nova Lusitânia, e ao lugar a Nova Lisboa. ...".

@ pg. 47, a frota da Jornada do Maranhão singra no través do 'parcel de Jaguaribé':

"Este dia, por esperar uns por outros, não houve tempo para se tomar a Ubaraná, e assim, passando avante com boa vigia, foram até o amanhecer pelo noroeste, até que no quarto da *antealva, indo todos com o prumo na mão, muito vento, e grande escuro, se acharam em três braças, pelo que foi necessário guinar duas horas ao norte, até que se acharam em sete braças, fazendo conta ser este o *parcel de Jaguaribé, que bota ao mar duas léguas e meia, que tanto podiam vir naquele tempo desviados da terra.".

  • Nota: A frota da Jornada do Maranhão, no dia 6/9/1614, navegava de leste para oeste - 'Ubaraná' é o porto do Retiro Grande-CE, na enseada oeste da Ponta de Ubarana, ou Ponta Grossa , a 'Pª de Albaroen' no MBU. O 'parcel Jaguaribe' fica ao largo da barra do Rio Jaguaribe, 'R. Scorgoriba' no MBU.


(Laet, 1637), Descrição da costa do noroeste de Brasil entre Pernambuco e Rio Camocipe, do Relatório dos brasilianos, pg. 142, cita-o como Awaranne:

"Seis léguas ou um dia de viagem além: Awaranne.

Seis léguas além, está o rio Jaguari (3), com pouca água fresca.

Meia légua além, há um riacho chamado Pariporie.

...

(3) No manuscrito: Yuguarich.".


(Beck, 1649), pg. 342, relata que, em 1649, sua frota passou pelo través de Jagoaribe:

"A 1º de Abril, pelo quarto d'alva, achando os pilotos fundo em 10 braças, amarramo-nos, outra vez um pouco; ao amanhecer lobrigamos, a bombordo, terra alta e montanhosa, e por volta de 10 horas, segundo cálculo, passamos por Ipanemú. Ao meio-dia a altura era de 4º 50'; calculou-se que ao anoitecer havíamos passado o rio de Jagoaribe. Todas estas 24 horas tivemos bom tempo, graças a Deus, Às 7 horas da noite lançamos ferro diante de Paripueira, com receio de que, estando o vento fresco, passássemos alem do Siara. Nesta noite, tanto o Vlissinge como o Sinegael, perderam âncoras, conforme de passagem nos disseram a 2 deste.".


(Prevost, 1757), pg. 242:

"... & huit lieues plus loin celle de Hupanema; que la Côte recommence, ici à s'abbaisser, jusqu'à certaines Collines rougeâtres, suivies de la Baie d'Ubarana, d'où ils comptent huit lieues jusqu'à Jaguaribé, situé par les 4 degrés.

Au-delà de Jaguaribé, la Côte devient plus haute, & ne cesse point d'être revêtue d'arbres dans un espace de vingt lieues jusqu'à Iguapé, qui est une Baie sort ouverte, mais où l'on ne trouve point d'eau douce.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "R. Scorgoriba". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/R._Scorgoriba. Data de acesso: 25 de abril de 2024.


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