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S. Anna (engenho de roda d'água)

De Atlas Digital da América Lusa

S. Anna (engenho de roda d'água)

Geometria

Coleção Levy Pereira


S. Anna

Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Iavapóatã' (Rio Jaboatão).


Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.


Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.


Capitania: PARANAMBVCA.


Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia de Santo Amaro do Jaboatão.


Nomes históricos: S. Anna (Santa Ana; Santana).


Nome atual: Engenho Santana, no bairro de Sucupira, cidade de Jaboatão dos Guararapes-PE.


Citações:

►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'S Anna', na m.d. do 'Iaucpoata' - 'Iarapóata' (Rio Jaboatão).


(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.86:

"35. Engenho Sant'Ana. Pertenceu a Manuel de Sousa d'Abreu, ausente; confiscado, mas não vendido por estar muito arruinado; é d'água e não mói. ".


(Dussen, 1640), pg. 147:

"37) Engenho Sant'Ana, pertencente ao Sr. Jacob Stachhouwer e Nicolaes de Ridder, é engenho d'água mas não moerá. São lavradores: (não indica). ".


(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:

"Engenhos da freguesia da Muribeca

...

- E o de Santa Ana, a três por cento. ".


(Pereira da Costa, 1951), Vol. 1 - pg. 371:

"Em 1581 já existia o engenho de Santana, situado nessas terras, como consta da escritura de doação de uma sorte de terras feita em 1 de setembro do referido ano, por Simão Falcão e sua mulher, d. Catarina Pais, a seu genro Lopo Soares, por conta do seu dote nupcial. ".


(Gonsalves de Mello, 2000), pg. 49:

"[Jacob] Stachouwer regressou à Holanda em Maio de 1638(38). Vários contemporâneos são unânimes em afirmar que a esse tempo [João Fernandes] Vieira conquistara completa confiança do seu patrão, de tal modo que este, ao embarcar, fê-lo seu procurador, com amplos poderes. O fato é confirmado tanto pelos seus panegiristas (Calado e outros) como pelos detratores (como o «Capelão»). Era grande o encargo de administração que Vieira assumiu, pois, além do Engenho do Meio, comprado a crédito em Maio de 1637, Stachouwer adquirira ainda, em sociedade com Nicolaes de Ridder (que exercera as funções de advogado-fiscal, isto é, promotor público da Companhia), dois outros: em 6 de Maio de 1638, o Engenho Ilhetas, na Ribeira do Una, por 27.000 florins, e no dia 17 do mesmo mês e ano, o Engenho Sant'Ana, em Jaboatão, por 30.000 florins(39). De Ridder voltou à pátria na mesma frota em que o seu associado e a João Fernandes Vieira coube a incumbência de gerir as três propriedades.

...

38 Generale Missiven, Recife, 23 de Maio e 29 de Junho de 1638.

39 Apenso II a A. van der Dussen, Relatório, c., pp. 158-159.".


(Cabral de Mello, 2012):

@ pg. 98-99, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Jaboatão:

«7) SANTANA. Sito à margem esquerda do Jaboatão. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Fundado em terras adquiridas por Simão Falcão de Sousa a Gaspar Prestes em 1576, o qual, por sua vez, as comprara de Gabriel de Amil, que em 1582 surge como escrivão das datas das terras e sesmarias, demarcações e águas da capitania de Pernambuco. Em 1581, o Santana já safrejava. Não foi possível identificá-lo nas relações de 1609 e 1623. Quando da ocupação holandesa, pertencia a Manuel de Sousa Abreu, que militou na guerra de resistência com patente de capitão, retirando-se com o exército. Confiscado, em 1637, estava "muito arruinado". Vendido (11.V.1638) a Jacob Stachouwer e Nicolaas de Ridder por 30 mil florins, em cinco prestações anuais. Em 1641, David Otaenborn recebera de Stachouwer, que se encontrava na Holanda, a tarefa de pôr o engenho a safrejar, mas parte dos escravos havia fugido para a Bahia. João Fernandes Vieira o adquiriu e restaurou; e em 1642 "poderia moer, no mínimo 4 mil arrobas de açúcar, sendo que só produziria açúcar fino". A monte em 1655.(54)».

@ pg. 180-181, Notas:

«(54) Livro do tombo", p. 236; DP, pp. 159-60, 256, 258; RPFB, p. 204; FHBH, I, pp. 86, I47, 238; RCCB, p. 40; MDGB, pp. 186, 200, 206; DN, 11.V.1638, 15.VIII.1641; Pereira da Costa, "Origens históricas", p. 268; Gonsalves de Mello, João Fernandes Vieira, I, p. 60.».






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Anna (engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/S._Anna_(engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 16 de abril de 2024.


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