Ações

Tambáarĩrĩỹ (rio)

De Atlas Digital da América Lusa

(Diferença entre revisões)
(Criou página com 'Coleção Levy Pereira Tambáarĩrĩỹ '''Natureza:''' rio '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE...')
 
m (Substituindo texto ' {| . | align="center" style="background:#f4d485;"|'''''Citação deste verbete''''' |- |- | '''Autor do verbete:''' Levy Pereira '''Como citar:''' PEREIRA, Levy . "Substituir texto". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do A)
Linha 66: Linha 66:
  
  
{{citacao1}} Levy Pereira{{citacao2}} PEREIRA, Levy {{citacao3}}
+
{{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 +
 
 +
{{Ref|nome=Levy|sobrenome=Pereira}}
 +
 
 +
[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição de 07h56min de 8 de janeiro de 2013

Coleção Levy Pereira


Tambáarĩrĩỹ


Natureza: rio


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE


Capitania: PARAIBA

Alto curso do 'Camaratĩba' (possivel erro no BQPPB).

Nome histórico:' Tambáarĩrĩỹ (Tambuarirí, Tambahujam), Rio de Almíscar.


Nome atual: Riacho Cacimba.

Vide mapa IBGE Geocódigo 2511806 Pirpirituba-PB.

■ NOTA EXPLICATIVA:

Neste trabalho admitimos haver um engano no mapa BQPPB no alto curso do rio "Camaratĩba" (Rio Camaratuba), onde estão desenhados riachos que pertencem efeitivamente à bacia do rio "R. de Canafistola" (Riacho Bananeiras no alto curso e Riacho Tananduba no baixo curso).

Os nossos argumentos para justificar essa hipótese:

1) no BQPPB o Rio Camaratuba recebe três nomes: Tambáarĩrĩỹ, Tuĩnandĩba, Camaratĩba, caso único;

2) o levantamento dessa área da Paraíba tem alta probabilidade de estar baseado na entrada de Elias Herckmans - não deve ter sido feito pelo Margrave em pessoa.

3) o levantamento usou bússola, portanto, bastante calcado em rumos. Como se pode observar neste mapa, há uma coincidência muito particular nos rumos e alinhamentos, praticamente uma só linha reta (notem o destaque), dos

- Riacho Cacimba, por nós associado ao "Tuĩnandĩba" e "Tambáarĩrĩỹ", este no trecho a montante do afluente margem esquerda sem nome no mapa de Margrave;

- Riacho do Padre, aqui associado ao "Tambáarĩrĩỹ" a jusante do afluente sem nome no mapa de Margrave;

- Riacho Muquém, afluente margem esquerda do Riacho Bananeiras, associado por nós a um trecho não mapeado do "R. de Canafistola";

- Rio Guabiraba, afluente da margem direita do rio "Camaratĩba" (Rio Camaratuba).

4) não há a possibilidade, dentro das circunstâncias, de se caminhar da bacia do Rio Arassagi (rio "Aráçajĩ" no mapa de Margrave), à bacia do Rio Camaratuba (rio "Camaratĩba" ) sem passar pela bacia do Riacho Bananeiras-Riacho Tananduba (rio "R. de Canafistola), o que eventualmente seria notado.

5) o caminho percorrido pela entrada de Elias Herckmans para efetivamente alcançar o vale do Camaratuba partindo das proximidades das serras "Iuruparibacaĩ" e "Magasynsberg", com transposição com boa probalidade de acerto neste trabalho, segue rumo NE (nordeste) e alcança um ponto a não mais do que 13 Km a 14 Km da nascente do Rio Camaratuba e, conforme se pode observar neste mapa, com toda certeza cruzaria o trecho do caminho rumo O (oeste) entre as serras mencionadas e o "Steenen Keerberg".

■ ====Citações====

►(Barléu, 1647), pg. 226, relatando a entrada de Elias Herckmann pelos desertos da Copaoba:

"Avançando até o rio Tambuarirí ( 298 ), deram-lhe nova denominação ¬Rio de Almíscar -, por causa do cheiro forte dos crocodilos e cobras, semelhante ao aroma do almíscar. Notou-se ali a mudança de aspecto do solo e da' paisagem: o que até então aparecera areento, escuro, negro, mostrava-se agora amarelo, gleboso, feraz, e por tôda a parte vicejavam ervas bravas por falta de cultura.".

Nota de Ferri, Mário G., pg. 392, comentando o BQPPB, nele reconhecendo o trajeto da entrada de Elias Herckmans:

"(298) No texto: "ad fluvium progressi Tambahujam (p. 218). Na carta: Tambaariy.".

►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 224, comentando o BQPPB, e o trajeto da entrada de Elias Herckmans:

"Desse Jurupari-bacai, Herckmann vai calcando as alturas da Borborema, de serra em serra, com sua escolta de índios bronzeados e de alemães maciços e rubros como os modelos de Franz Hals. Passa o aldeiamento do Guiraobira, pouso em que a estiagem afugentara os moradores de Guiraubi (pássaro verde); adiante o Guirarembuca, em condições idênticas, deixando à esquerda montões de pedras soltas (steenen) e vendo o rio Tambáaririy, logo após a serrania do Itacoarobi, indo em reta transpor três rios sem nome, olhando uma montanha por cujos cimos de forma triangular mereceu nome de "Pyramideberg", a montanha da pirâmide.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Tambáarĩrĩỹ (rio)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Tamb%C3%A1ar%C4%A9r%C4%A9%E1%BB%B9_(rio). Data de acesso: 19 de abril de 2024.


Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando

BiblioAtlas recomenda o ZOTERO

(clique aqui para saber mais)



Informar erro nesta página