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Vila Real de Messejana

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Em 1759 o [[aldeamento de São João da Paupina]], como era chamado, é elevada a categoria de vila com a denominação de Vila Real de Messejana <ref>GIRÃO, Raimundo. Pequena História do Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária, 3ª Ed. (revista), 1971, pág. 126</ref>, com o orago de Nossa Senhora da Conceição <ref>AHU – CE</ref>. Pela Carta Régia de 22 de outubro de 1735 os jesuítas ficaram encarregados da direção de seis aldeias de índios que existiam no Ceará e foram depois reduzidas a quatro – Ibiapaba, Caucaia, Porangaba e Paupina. Em conseqüência da luta entre o Marquês de Pombal e os jesuítas, expediu o Governo português, a 14 de setembro de 1758, ordem ao Ouvidor de Pernambuco – [[Bernardo Coelho da Gama Casco]] – para seqüestrar os bens desses religiosos nessa Capitania e suas anexas e para elevar em vilas ou lugares as aldeias de índios que fossem retiradas á administração desses sacerdotes. Gama Casco sai de Recife a 19 de maio de 1759, vem em [[sumaca]] diretamente a Camocim e daí para Ibiapaba e erigi em vilas sucessivamente as aldeias da Ibiapaba (Viçosa), Caucaia (Soure), Porangaba (Arroches) e Paupina (Messejana). Essas ereções e o provimento dos cargos se realizaram de acordo com a Provisão régia de 14 de abril de 1755, Alvará de 8 de maio de 1758 <ref>GIRÃO, Raimundo. MARTINS FILHO, Antônio. O ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1ª Ed, 1939, pág. 418</ref>.  
 
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Edição de 07h03min de 5 de dezembro de 2014

por nomedoautor sobrenomedoautor


Em 1759 o aldeamento de São João da Paupina, como era chamado, é elevada a categoria de vila com a denominação de Vila Real de Messejana [1], com o orago de Nossa Senhora da Conceição [2]. Pela Carta Régia de 22 de outubro de 1735 os jesuítas ficaram encarregados da direção de seis aldeias de índios que existiam no Ceará e foram depois reduzidas a quatro – Ibiapaba, Caucaia, Porangaba e Paupina. Em conseqüência da luta entre o Marquês de Pombal e os jesuítas, expediu o Governo português, a 14 de setembro de 1758, ordem ao Ouvidor de Pernambuco – Bernardo Coelho da Gama Casco – para seqüestrar os bens desses religiosos nessa Capitania e suas anexas e para elevar em vilas ou lugares as aldeias de índios que fossem retiradas á administração desses sacerdotes. Gama Casco sai de Recife a 19 de maio de 1759, vem em sumaca diretamente a Camocim e daí para Ibiapaba e erigi em vilas sucessivamente as aldeias da Ibiapaba (Viçosa), Caucaia (Soure), Porangaba (Arroches) e Paupina (Messejana). Essas ereções e o provimento dos cargos se realizaram de acordo com a Provisão régia de 14 de abril de 1755, Alvará de 8 de maio de 1758 [3].


Referências

  1. GIRÃO, Raimundo. Pequena História do Ceará. Fortaleza: Imprensa Universitária, 3ª Ed. (revista), 1971, pág. 126
  2. AHU – CE
  3. GIRÃO, Raimundo. MARTINS FILHO, Antônio. O ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1ª Ed, 1939, pág. 418



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Como citar: SOBRENOMEDOAUTOR, nomedoautor. "Vila Real de Messejana". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: http://lhs.unb.br/atlas/Vila_Real_de_Messejana. Data de acesso: 28 de março de 2024.



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