m (Substituindo texto 'Coleção Levy Pereira' por 'Coleção Levy Pereira == ==') |
Levypereira (disc | contribs) |
||
Linha 3: | Linha 3: | ||
− | Iequea | + | '''Iequea''' |
Linha 10: | Linha 10: | ||
− | + | '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ]] | |
− | '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ | + | |
− | + | ||
Linha 18: | Linha 16: | ||
Rio, afluente m.e. do 'Taijĩbĩpiô' - 'Teiĩbĩpió' (Rio Tejipió). | Rio, afluente m.e. do 'Taijĩbĩpiô' - 'Teiĩbĩpió' (Rio Tejipió). | ||
− | |||
'''Nome atual:''' Rio Jequiá. | '''Nome atual:''' Rio Jequiá. | ||
− | |||
Linha 29: | Linha 25: | ||
====Citações==== | ====Citações==== | ||
− | ►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe). | + | ►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe). |
− | ►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe). | + | ►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe). |
− | ►Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van [[Olinda]] de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, sem nome, afluente m.e. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado como 'Pas de Effogados ...'. | + | ►Mapa PC [[(Golijath, 1648)]] "Perfecte Caerte der gelegentheyt van [[Olinda]] de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, sem nome, afluente m.e. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado como 'Pas de Effogados ...'. |
− | ►Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, sem nome, afluente m.d. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado com o número 2, '2. De pas vande Effogados mede een Sodanige plaets.'. | + | ►Mapa ASB [[(Golijath, 1648)]] "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, sem nome, afluente m.d. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado com o número 2, '2. De pas vande Effogados mede een Sodanige plaets.'. |
Na sua m.e está a casa identificada com o número 3, «'t huÿs van Bastiaen Carualho.». | Na sua m.e está a casa identificada com o número 3, «'t huÿs van Bastiaen Carualho.». | ||
− | ►Mapa PE | + | ►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, sem nome, afluente m.e. do 'Tajiibipio' - 'Teubipí'. |
− | ►(Melo, 1931): | + | ►[[(Melo, 1931)]]: |
@ pg. 197: | @ pg. 197: | ||
− | "GEQUIÁ — (Pov. no Mun. do Recife) — Ant. Yequeá, "o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves". (B. C. 587) — A. C. | + | "GEQUIÁ — (Pov. no Mun. do Recife) — Ant. ''Yequeá'', "o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves". (B. C. 587) — A. C. |
− | + | I''ki-á'', o covo aberto. Prefiro a grafia Jiquiá, como se usa em outros pontos do Brasil — M. M.". | |
@ pg. 207: | @ pg. 207: | ||
Linha 53: | Linha 49: | ||
"JIQUIÁ — (Arrabalde no Mun. do Recife) — Grafia mais preconizada de Giquiá — M. M.". | "JIQUIÁ — (Arrabalde no Mun. do Recife) — Grafia mais preconizada de Giquiá — M. M.". | ||
− | ►(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1598, pg. 132-133: | + | ►[[(Pereira da Costa, 1951)]], Volume 2, Ano 1598, pg. 132-133: |
"A sua denominação vem de um riacho do mesmo nome que passa na localidade, e que depois de receber as águas do riacho Vermelho, que nasce no lugar Paul, deságua no rio Tejipió. Originàriamente Yequia na língua tupi, se deriva, segundo Batista Caetano, de Y-iquiá, o que entra, apanha, o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves. Freire de Alemão crê que o nome é corrupção de jaquá, lucuma gigântea, ou que vem de giquié, giqui, de apanhar peixes; e por fim de gequi, covo, e a, demonstrativo, ou juquiá, peixe de água doce, de que trata Gabriel Soares no seu Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Teodoro Sampaio não registra o vocábulo; mas Alfredo de Carvalho, que o fez, escrevendo Gequiá, segue a Batista Caetano.". | "A sua denominação vem de um riacho do mesmo nome que passa na localidade, e que depois de receber as águas do riacho Vermelho, que nasce no lugar Paul, deságua no rio Tejipió. Originàriamente Yequia na língua tupi, se deriva, segundo Batista Caetano, de Y-iquiá, o que entra, apanha, o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves. Freire de Alemão crê que o nome é corrupção de jaquá, lucuma gigântea, ou que vem de giquié, giqui, de apanhar peixes; e por fim de gequi, covo, e a, demonstrativo, ou juquiá, peixe de água doce, de que trata Gabriel Soares no seu Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Teodoro Sampaio não registra o vocábulo; mas Alfredo de Carvalho, que o fez, escrevendo Gequiá, segue a Batista Caetano.". |
Iequea
Natureza: riacho
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ
Capitania: PARANAMBVCA
Rio, afluente m.e. do 'Taijĩbĩpiô' - 'Teiĩbĩpió' (Rio Tejipió).
Nome atual: Rio Jequiá.
Nomes históricos: Iequea (Yequia, Jiquiá; Gequiá).
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe).
►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado, sem nome, afluente m.d. do 'Rº. ∂os Ԑƒƒoga∂os' (braço direito do Rio Capibaribe).
►Mapa PC (Golijath, 1648) "Perfecte Caerte der gelegentheyt van Olinda de Pharnambuco MAURITS-STADT ende t RECIFFO", desenhado, sem nome, afluente m.e. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado como 'Pas de Effogados ...'.
►Mapa ASB (Golijath, 1648) "Afbeeldinge van drie Steden in Brasil", desenhado, sem nome, afluente m.d. do rio onde está o Passo dos Afogados, identificado com o número 2, '2. De pas vande Effogados mede een Sodanige plaets.'.
Na sua m.e está a casa identificada com o número 3, «'t huÿs van Bastiaen Carualho.».
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, sem nome, afluente m.e. do 'Tajiibipio' - 'Teubipí'.
@ pg. 197:
"GEQUIÁ — (Pov. no Mun. do Recife) — Ant. Yequeá, "o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves". (B. C. 587) — A. C.
Iki-á, o covo aberto. Prefiro a grafia Jiquiá, como se usa em outros pontos do Brasil — M. M.".
@ pg. 207:
"JIQUIÁ — (Arrabalde no Mun. do Recife) — Grafia mais preconizada de Giquiá — M. M.".
►(Pereira da Costa, 1951), Volume 2, Ano 1598, pg. 132-133:
"A sua denominação vem de um riacho do mesmo nome que passa na localidade, e que depois de receber as águas do riacho Vermelho, que nasce no lugar Paul, deságua no rio Tejipió. Originàriamente Yequia na língua tupi, se deriva, segundo Batista Caetano, de Y-iquiá, o que entra, apanha, o cesto, o covo de apanhar peixes ou aves. Freire de Alemão crê que o nome é corrupção de jaquá, lucuma gigântea, ou que vem de giquié, giqui, de apanhar peixes; e por fim de gequi, covo, e a, demonstrativo, ou juquiá, peixe de água doce, de que trata Gabriel Soares no seu Tratado Descritivo do Brasil em 1587. Teodoro Sampaio não registra o vocábulo; mas Alfredo de Carvalho, que o fez, escrevendo Gequiá, segue a Batista Caetano.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Iequea (riacho)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Iequea_(riacho). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando
Informar erro nesta página |