(Criou página com 'Coleção Levy Pereira Roode lande '''Natureza:''' falésias '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRAND...') |
Levypereira (disc | contribs) |
||
(2 edições intermediárias de um usuário não apresentadas) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
− | + | {{Levy}} | |
− | Roode lande | + | ====Roode lande==== |
+ | Morros na [[m.d.]] da barra do 'Nambirĩrĩy' (Rio Miriri). | ||
+ | O litoral está assinalado no [[BQPPB]] com o símbolo de porto. | ||
+ | |||
− | '''Natureza:''' falésias | + | '''Natureza:''' falésias. |
+ | '''Mapa:''' [[PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE]]. | ||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
− | |||
+ | '''Capitania:''' PARAIBA. | ||
'''Nomes históricos:''' Roode lande, 't roode lant:', Roodelandt, Terra Vermelha. | '''Nomes históricos:''' Roode lande, 't roode lant:', Roodelandt, Terra Vermelha. | ||
− | |||
Linha 33: | Linha 28: | ||
====Citações==== | ====Citações==== | ||
− | ►Mapa Y-48 (4.VEL Y, | + | ►Mapa Y-48 [[(4.VEL Y, 1643-1649)]] De Cust van Brazil tusschen Cabo Blancko en Rio Jan de Sta, plotadas como 't roode lant:'. |
− | + | ►[[Benjamin N. Teensma]] traduziu para o português: | |
"Roode lande = rode land; Terra/costa vermelha.". | "Roode lande = rode land; Terra/costa vermelha.". | ||
− | ►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 93: | + | ►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 93: |
"O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ". | "O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ". | ||
− | ►(Herckmans, 1639), pg. 25: | + | ►[[(Herckmans, 1639)]], pg. 25: |
"Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ". | "Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ". | ||
− | ► | + | ►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 222: |
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. | "Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria. | ||
Linha 56: | Linha 51: | ||
− | {{ | + | {{Citar|nome=Levy|sobrenome=Pereira}} |
+ | |||
+ | {{Ref|nome=Levy|sobrenome=Pereira}} | ||
+ | |||
+ | [[Category: Coleção Levy Pereira]] |
Morros na m.d. da barra do 'Nambirĩrĩy' (Rio Miriri).
O litoral está assinalado no BQPPB com o símbolo de porto.
Natureza: falésias.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
Capitania: PARAIBA.
Nomes históricos: Roode lande, 't roode lant:', Roodelandt, Terra Vermelha.
Nome atual: ...
São as falésias avermelhadas na Praia de Lucena, ao sul da foz do rio Miriri, em Lucena-PB.
►Mapa Y-48 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen Cabo Blancko en Rio Jan de Sta, plotadas como 't roode lant:'.
►Benjamin N. Teensma traduziu para o português:
"Roode lande = rode land; Terra/costa vermelha.".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 93:
"O principal rio e porto desta capitania é o rio Paraíba, e depois o Mongonguape, e além destes tem baías capazes, como a que fica atrás da ponta de Lucena, junto à Terra Vermelha, duas milhas ou milha e meia ao norte do rio Paraíba e a baía da Traição, em ambas as quais podem capazmente surgir os maiores navios. ".
►(Herckmans, 1639), pg. 25:
"Segue-se uma terra alta, formando como um monte que se interrompe ao lado do mar, pelo que os nossos navegantes a chamam Roodelandt (terra vermelha), e os portugueses Os Barreiros do Miriri. Atrás dá Ponta de Lucena há uma enseada ou baía que fica defronte da dita terra vermelha; os navios, que se acham na Paraíba quase de todo carregados, aportam aí para tomar água e o que lhes falta para complemento da carga. ".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 222:
"Até o desaguadoro do Nambiririy (59) casinhas pelo areal, zona de pesca e roçaria.
...
(59) Na foz desse Nambiriri estava Route Land, Rotes Land, Praia Vermelha, Terra Vermelha, nome inesquecível para todos os comandantes de navios mercantes holandeses. Essa enseada era o ponto de concentração para todos os navios componentes de um comboio naval. Watjen, 540, de regresso à Europa. Aí embarcou João Maurício de Nassau na esquadra que zarpou a 22 de maio de 1644. Nieuhof escreveu TERRA VERMELHA, versão real do topônimo.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Roode lande (falésias)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Roode_lande_(fal%C3%A9sias). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
Baixe a referência bibliográfica deste verbete usando
Informar erro nesta página |