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O povoamento da Vila do Crato teve início com o processo de catequese e aldeamento dos indígenas [[Kariris]]. O [[aldeamento]] foi fundado pelo [[frei Carlos Maria de Ferrara]], denominada [[Missão do Miranda]], administrada pelos frades da ordem dos [[Capuchinhos]] <ref>IBGE – Cidades</ref>. O aviso de 17 de junho de 1763, expedido pela secretaria dos Domínios Ultramarinos, autorizou o governador de Pernambuco – Luiz Diogo da Silva – a confiar ao ouvidor do Ceará – Vitoriano Pinto Soares Barbosa – instalação de novas vilas nesta capitania. Em carta de 6 e portaria de 15 de agosto do mesmo ano, Lobo da Silva ordena a criação das vilas de [[Baturité]] e Crato, tendo sido ratificadas dita carta e portaria por seu sucessor, o conde de Vila Flor, em carta de 16 de dezembro. Em 21 de junho de 1764 é inaugurada a Vila Real do Crato <ref>GIRÃO, Raimundo. MARTINS FILHO, Antônio. O ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1ª Ed, 1939, pág. 152</ref>, com o orado de Nossa Senhora da Penha <ref>AHU – CE</ref>. | O povoamento da Vila do Crato teve início com o processo de catequese e aldeamento dos indígenas [[Kariris]]. O [[aldeamento]] foi fundado pelo [[frei Carlos Maria de Ferrara]], denominada [[Missão do Miranda]], administrada pelos frades da ordem dos [[Capuchinhos]] <ref>IBGE – Cidades</ref>. O aviso de 17 de junho de 1763, expedido pela secretaria dos Domínios Ultramarinos, autorizou o governador de Pernambuco – Luiz Diogo da Silva – a confiar ao ouvidor do Ceará – Vitoriano Pinto Soares Barbosa – instalação de novas vilas nesta capitania. Em carta de 6 e portaria de 15 de agosto do mesmo ano, Lobo da Silva ordena a criação das vilas de [[Baturité]] e Crato, tendo sido ratificadas dita carta e portaria por seu sucessor, o conde de Vila Flor, em carta de 16 de dezembro. Em 21 de junho de 1764 é inaugurada a Vila Real do Crato <ref>GIRÃO, Raimundo. MARTINS FILHO, Antônio. O ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1ª Ed, 1939, pág. 152</ref>, com o orado de Nossa Senhora da Penha <ref>AHU – CE</ref>. | ||
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por Reginaldo Correia |
O povoamento da Vila do Crato teve início com o processo de catequese e aldeamento dos indígenas Kariris. O aldeamento foi fundado pelo frei Carlos Maria de Ferrara, denominada Missão do Miranda, administrada pelos frades da ordem dos Capuchinhos [1]. O aviso de 17 de junho de 1763, expedido pela secretaria dos Domínios Ultramarinos, autorizou o governador de Pernambuco – Luiz Diogo da Silva – a confiar ao ouvidor do Ceará – Vitoriano Pinto Soares Barbosa – instalação de novas vilas nesta capitania. Em carta de 6 e portaria de 15 de agosto do mesmo ano, Lobo da Silva ordena a criação das vilas de Baturité e Crato, tendo sido ratificadas dita carta e portaria por seu sucessor, o conde de Vila Flor, em carta de 16 de dezembro. Em 21 de junho de 1764 é inaugurada a Vila Real do Crato [2], com o orado de Nossa Senhora da Penha [3].
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Reginaldo Correia |
Como citar: CORREIA, Reginaldo. "Vila Real do Crato". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Vila_Real_do_Crato. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
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