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{{trecho|fonte=[[Livro 3 - DA HISTÓRIA DO BRASIL DO TEMPO QUE O GOVERNOU Tomé de Souza ATÉ A VINDA DO GOVERNADOR Manuel Teles Barreto - Capítulo 12|Frei Vicente de Salvador]]|texto=e arrasando dois lugares em que se haviam fortificado os franceses, posto que em um deles, que foi na aldeia de um índio principal chamado Iburaguaçu mirim, que quer dizer «pau grande pequeno,» lhe feriram seu sobrinho Estácio de Sá de uma mortífera flechada, de que depois morreu. Sossegadas as coisas da guerra, escolheu o governador sítio acomodado ao edifício de uma nova cidade, a qual mandou fortalecer com quatro castelos, e a barra ou entrada do Rio com dois, chamou a cidade de S. Sebastião, não só por ser nome de seu rei, senão por agradecimento dos benefícios recebidos do santo, pois a vitória passada se ganhou dia de S. Sebastião[...]O sítio em que Mem de Sá fundou a cidade de São Sebastião foi o cume de um monte, donde facilmente se podiam defender dos inimigos[...]Fundada pois a cidade pelo governador Mem de Sá no dito outeiro, ordenou logo que houvesse oficiais, e ministros da milícia, justiça, e fazenda}} | {{trecho|fonte=[[Livro 3 - DA HISTÓRIA DO BRASIL DO TEMPO QUE O GOVERNOU Tomé de Souza ATÉ A VINDA DO GOVERNADOR Manuel Teles Barreto - Capítulo 12|Frei Vicente de Salvador]]|texto=e arrasando dois lugares em que se haviam fortificado os franceses, posto que em um deles, que foi na aldeia de um índio principal chamado Iburaguaçu mirim, que quer dizer «pau grande pequeno,» lhe feriram seu sobrinho Estácio de Sá de uma mortífera flechada, de que depois morreu. Sossegadas as coisas da guerra, escolheu o governador sítio acomodado ao edifício de uma nova cidade, a qual mandou fortalecer com quatro castelos, e a barra ou entrada do Rio com dois, chamou a cidade de S. Sebastião, não só por ser nome de seu rei, senão por agradecimento dos benefícios recebidos do santo, pois a vitória passada se ganhou dia de S. Sebastião[...]O sítio em que Mem de Sá fundou a cidade de São Sebastião foi o cume de um monte, donde facilmente se podiam defender dos inimigos[...]Fundada pois a cidade pelo governador Mem de Sá no dito outeiro, ordenou logo que houvesse oficiais, e ministros da milícia, justiça, e fazenda}} | ||
− | Uma vez controlada a situação na baía da Guanabara, [[Men de Sá]] retornou para a [[Bahia]], deixando seu sobrinho [[Salvador Correia de Sá]] no governo do [[Rio de Janeiro]]. | + | [[Pizarro e Araújo]] destaca que a entrada e fixação das tropas portuguesas no baía da Guanabara só teria ocorrido em 1566, e não em 1565, como sugere o texto de [[José de Anchieta]] acima indicado.<ref>[[Araújo, 1820]]</ref> |
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+ | Uma vez controlada a situação na baía da Guanabara, [[Men de Sá]] retornou para a [[Bahia]], deixando seu sobrinho [[Salvador Correia de Sá]] no governo do [[Rio de Janeiro]].<ref>Frei Vicente de Salvador. [[Livro 3 - DA HISTÓRIA DO BRASIL DO TEMPO QUE O GOVERNOU Tomé de Souza ATÉ A VINDA DO GOVERNADOR Manuel Teles Barreto - Capítulo 12|História do Brazil]]</ref> | ||
Alguns anos mais tarde, | Alguns anos mais tarde, |
por Tiago Gil |
Foi uma capitania do Estado do Brasil de 1565 até o final do período colonial, instalada em terrenos originalmente ocupados pela Capitania de São Vicente, resgatados para a Coroa por conta da expulsão dos franceses por Estácio de Sá, iniciada em 1565.
Fundada no contexto de embates entre portugueses e franceses na costa americana, a Capitania do Rio de Janeiro se inicia em 1565, como apontou José de Anchieta algumas décadas depois:
José de Anchieta |
O Frei Vicente de Salvador também detalha a conquista da Guanabara pelos portugueses vindos da Bahia:
Frei Vicente de Salvador |
Pizarro e Araújo destaca que a entrada e fixação das tropas portuguesas no baía da Guanabara só teria ocorrido em 1566, e não em 1565, como sugere o texto de José de Anchieta acima indicado.[1]
Uma vez controlada a situação na baía da Guanabara, Men de Sá retornou para a Bahia, deixando seu sobrinho Salvador Correia de Sá no governo do Rio de Janeiro.[2]
Alguns anos mais tarde,
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Tiago Gil |
Como citar: GIL, Tiago. "Capitania do Rio de Janeiro". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Capitania_do_Rio_de_Janeiro. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
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