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"Engenho Bom Jesus, pertencente ao senhor Pedro Lopes de Vera (que atualmente ele próprio mói e está sob passaporte), fica meia milha mais ao oeste do engenho da Guerra de João Paes, tem meia milha de terra cujas várzeas são plantadas com cana, sendo o restante de matas; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga 4 por cento como recognição. ". | "Engenho Bom Jesus, pertencente ao senhor Pedro Lopes de Vera (que atualmente ele próprio mói e está sob passaporte), fica meia milha mais ao oeste do engenho da Guerra de João Paes, tem meia milha de terra cujas várzeas são plantadas com cana, sendo o restante de matas; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga 4 por cento como recognição. ". | ||
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"27) Engenho Bom Jesus, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) .". | "27) Engenho Bom Jesus, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) .". | ||
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►[[(Relação dos Engenhos, 1655)]], pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco: | ►[[(Relação dos Engenhos, 1655)]], pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco: | ||
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"Pelos outros concessionários de terras foram também, contemporaneamente, construídos vários engenhos, cujo número atingia a dezesseis em 1630, e assim relacionados em documentos coevos: ...; e Bom Jesus. Neste engenho, o seu proprietário João de Veras, que morreu na Bahia em 1651, instituiu um vínculo ou morgado.". | "Pelos outros concessionários de terras foram também, contemporaneamente, construídos vários engenhos, cujo número atingia a dezesseis em 1630, e assim relacionados em documentos coevos: ...; e Bom Jesus. Neste engenho, o seu proprietário João de Veras, que morreu na Bahia em 1651, instituiu um vínculo ou morgado.". | ||
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+ | «13) BOM JESUS. Sito à margem esquerda do Gurjaú. Engenho d'água. Pagava 4% de pensão. Em 1593, pertencia a Cristóvão Vaz, natural do Porto e exportador do seu açúcar. Ele também possuiu o engenho São Cristóvão, que não foi possível identificar. Em 1623, pertencia a Pero Lopes de Vera, que fora contratador dos dízimos de Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e Rio Grande do Norte. Produzia então 4490 arrobas. Em 1636, tinha "meia milha de terra cujas várzeas são plantadas com cana, sendo o restante de matas [...] pode anualmente fornecer 5 mil a 6 mil arrobas de açúcar". Pero Lopes permaneceu sob o domínio holandês. O engenho foi incendiado em 1636 pelos campanhistas luso-brasileiros, com "os açúcares que estavam feitos". Moía em 1637 e 1639. Moía em 1655, pertencendo a João de Vera, primeiro administrador do morgadio instituído por Pero Lopes. Em 1645 e 1663, Pero era devedor de 28587 florins à WIC.(69)». | ||
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+ | @ pg. 183, Notas: | ||
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+ | «(69) DP, p. 199; LSUR, p. 41; RPFB, p. 205; FHBH, I, pp. 56, 85, 145, 239; RCCB, pp. 37, 155; MDGB, p. 246; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; "Rol da finta que se fez na freguesia do Cabo", AHU, PA, Pco., cx. 5; NP, II, pp. 72, 378.». | ||
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Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Guarûjaĩ' (Rio Gurjaú).
Natureza: engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Nomes históricos: Bom Ie∫us (Bon Jesus).
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia do Cabo de Santo Agostinho.
Nome atual: Usina Bom Jesus.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ Bon Jesus', na m.e. do rio sem nome, afluente m.e. do 'Rº. Piripama'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'Bom Ie∫us', na m.e. do 'Guarujat' (Rio Gurjaú).
►(Schott, 1636), pg. 55:
"Engenho Bom Jesus, pertencente ao senhor Pedro Lopes de Vera (que atualmente ele próprio mói e está sob passaporte), fica meia milha mais ao oeste do engenho da Guerra de João Paes, tem meia milha de terra cujas várzeas são plantadas com cana, sendo o restante de matas; mói com água e pode anualmente fornecer 5.000 a 6.000 arrobas de açúcar e paga 4 por cento como recognição. ".
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg.85:
"25. Engenho Bom Jesus pertencente a Pero Lopes de Vera, que ficou conosco; é d'água e mói.".
►(Dussen, 1640), pg. 145:
"27) Engenho Bom Jesus, pertencente a Pedro Lopes de Vera, é engenho d'água e mói. São lavradores: (não indica) .".
►(Relação dos Engenhos, 1655), pg. 238-239, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de Santo Antônio do Cabo
...
- E o de João de Vera, a quatro por cento.".
►(Pereira da Costa, 1903), Volume 7, Ano 1812, pg. 377:
"Pelos outros concessionários de terras foram também, contemporaneamente, construídos vários engenhos, cujo número atingia a dezesseis em 1630, e assim relacionados em documentos coevos: ...; e Bom Jesus. Neste engenho, o seu proprietário João de Veras, que morreu na Bahia em 1651, instituiu um vínculo ou morgado.".
@ pg. 112, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Cabo:
«13) BOM JESUS. Sito à margem esquerda do Gurjaú. Engenho d'água. Pagava 4% de pensão. Em 1593, pertencia a Cristóvão Vaz, natural do Porto e exportador do seu açúcar. Ele também possuiu o engenho São Cristóvão, que não foi possível identificar. Em 1623, pertencia a Pero Lopes de Vera, que fora contratador dos dízimos de Pernambuco, Itamaracá, Paraíba e Rio Grande do Norte. Produzia então 4490 arrobas. Em 1636, tinha "meia milha de terra cujas várzeas são plantadas com cana, sendo o restante de matas [...] pode anualmente fornecer 5 mil a 6 mil arrobas de açúcar". Pero Lopes permaneceu sob o domínio holandês. O engenho foi incendiado em 1636 pelos campanhistas luso-brasileiros, com "os açúcares que estavam feitos". Moía em 1637 e 1639. Moía em 1655, pertencendo a João de Vera, primeiro administrador do morgadio instituído por Pero Lopes. Em 1645 e 1663, Pero era devedor de 28587 florins à WIC.(69)».
@ pg. 183, Notas:
«(69) DP, p. 199; LSUR, p. 41; RPFB, p. 205; FHBH, I, pp. 56, 85, 145, 239; RCCB, pp. 37, 155; MDGB, p. 246; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; "Rol da finta que se fez na freguesia do Cabo", AHU, PA, Pco., cx. 5; NP, II, pp. 72, 378.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Bom Ie∫us (engenho/PARANAMBVCA)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Bom_Ie%E2%88%ABus_(engenho/PARANAMBVCA). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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