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'''Nome atual:''' possivelmente Engenho Penedo de Cima. | '''Nome atual:''' possivelmente Engenho Penedo de Cima. | ||
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− | ►Mapa | + | ►Mapa PE-C [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: os Chagas', na [[m.d.]] do 'Rº. Capauiriuÿ' (Rio Capibaribe). |
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− | + | ►Mapa PE-C [[(BAV-Vingboons, 1640)]] Reg.lat 2106 fol38 p 40r CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE plota esse engenho na [[m.d.]] do 'Rº. Capaǔiriǔi' (Rio Capibaribe), nomeando-o 'Ԑ: as Chagos'. | |
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− | + | ►Mapa IT [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. os Chagas.', na [[m.d.]] do 'Rº. Capauiriuÿ'. | |
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− | - | + | ►Mapa IT [[(BAV-Vingboons, 1640)]] Reg.lat 2106 fol37 p 39r CAPITANIA DE I. TAMARICA plota esse engenho na [[m.d.]] do 'Rº. Capaǔiriǔi' (Rio Capibaribe), nomeando-o 'Ԑ: Os Chagos'. |
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− | + | ►Mapa PE [[(Orazi, 1698)]] PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'd Cliugas', na [[m.d.]] do rio 'Capiibari'. | |
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− | ►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 88: | + | ►[[(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638)]], pg. 88: |
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77) Engenho de Diogo da Costa Maciel, está arruinado. Era engenho de bois. ". | 77) Engenho de Diogo da Costa Maciel, está arruinado. Era engenho de bois. ". | ||
+ | * Nota: Assume-se que os dois engenhos citados nesse documento sejam o mesmo - o da Várzea não consta no Relatório de 1638, seu dono tem o mesmo nome e é pobre - como, se tem dois engenhos? | ||
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+ | ►[[(Relação dos Engenhos, 1655)]]: | ||
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+ | "Engenhos da freguesia de São Lourenço | ||
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+ | - E que o engenho de Diogo da Costa, que ao presente está a monte e arruinado, pagava a dois por cento.". | ||
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+ | "As pensões dos engenhos referidos se pagam de todo o açúcar que fazem antes de ser dizimado, ...". | ||
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+ | ►[[(Cabral de Mello, 2012)]]: | ||
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+ | @ pg. 72, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Várzea do Capíbaribe: | ||
+ | «19) NOSSA SENHORA DAS CHAGAS. Situado à margem esquerda do Capibaribe, acima do engenho Camaragibe, já nas proximidades da povoação de São Lourenço. Não o registrou Markgraf mas fê-lo Golijath. As fontes divergem sobre sua força motriz. Pagava 2% de pensão. Pode ser o engenho que surge em 1593 como pertencente a Simão Vaz, mercador. Em 1623, produzia 3370 arrobas, pertencendo a Diogo da Costa Maciel, que permaneceu sob o domínio holandês. Ao passo que o "Breve discurso" o situa em São Lourenço, o relatório de Van der Dussen refere-se a um engenho de Diogo da Costa Maciel na Várzea e outro em São Lourenço, mas se deve tratar de dupla contagem. Em 1637, "muito arruinado, há anos que não mói". Em 1638, continuava a monte e "dificilmente poderá ser reconstruído porque o seu dono é pobre". Em 1645, Diogo da Costa aderiu à insurreição luso-brasileira. Ainda a monte em 1655.(19)». | ||
− | + | @ pg. 176, Notas: | |
− | + | «(19) IL, 7948; LSUR, p. 79; FHBH, I, pp. 29, 88, 154, 236; RCCB, pp. 49, 51; VL, I, p. 265; II, p. 107.». | |
+ | '''NOTAS:''' | ||
+ | *O mapa de Marcgrave (BQPPB) mapeou o 'đ. chagas' com o símbolo de engenho de bois sem igreja na [[m.d.]] do 'Capĩibarĩ' (Rio Capibaribe). | ||
+ | *Os mapas Vingboons, cuja autoria é atribuída a Golijath ou a Marcgrave, dependendo do historiador consultado, plotam esse engenho também na [[m.d.]] do Rio Capibaribe. | ||
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Engenho de bois sem igreja na m.d. do 'Capiíbarĩ' (Rio Capibaribe).
Natureza: engenho de bois sem igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia da Várzea.
Nomes históricos: Engenho de Chagas, Engenho os Chagas; đ. chagas; d Cliugas; Engenho Nossa Senhora das Chagas; Engenho de Diogo da Costa (Maciel).
Nome atual: possivelmente Engenho Penedo de Cima.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: os Chagas', na m.d. do 'Rº. Capauiriuÿ' (Rio Capibaribe).
►Mapa PE-C (BAV-Vingboons, 1640) Reg.lat 2106 fol38 p 40r CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE plota esse engenho na m.d. do 'Rº. Capaǔiriǔi' (Rio Capibaribe), nomeando-o 'Ԑ: as Chagos'.
►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado com o símbolo de engenho, 'Ԑ. os Chagas.', na m.d. do 'Rº. Capauiriuÿ'.
►Mapa IT (BAV-Vingboons, 1640) Reg.lat 2106 fol37 p 39r CAPITANIA DE I. TAMARICA plota esse engenho na m.d. do 'Rº. Capaǔiriǔi' (Rio Capibaribe), nomeando-o 'Ԑ: Os Chagos'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'd Cliugas', na m.d. do rio 'Capiibari'.
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 88:
"Cidade de Olinda
Freguesia de São Lourenço
...
66. Engenho de Diogo da Costa Maciel, muito arruinado; há anos que não mói. É de bois, e o dono se acha presente. ".
@ pg. 154:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na freguesia da Várzea
...
68) Engenho Nossa Senhora das Chagas, pertencente a Diogo da Costa Maciel, é engenho d'água e dificilmente poderá ser reconstruído porque o seu dono é pobre. ".
@ pg. 155:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na freguesia São Lourenço
...
77) Engenho de Diogo da Costa Maciel, está arruinado. Era engenho de bois. ".
►(Relação dos Engenhos, 1655):
@ pg. 237, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia de São Lourenço
...
- E que o engenho de Diogo da Costa, que ao presente está a monte e arruinado, pagava a dois por cento.".
@ pg. 242:
"As pensões dos engenhos referidos se pagam de todo o açúcar que fazem antes de ser dizimado, ...".
@ pg. 72, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Várzea do Capíbaribe:
«19) NOSSA SENHORA DAS CHAGAS. Situado à margem esquerda do Capibaribe, acima do engenho Camaragibe, já nas proximidades da povoação de São Lourenço. Não o registrou Markgraf mas fê-lo Golijath. As fontes divergem sobre sua força motriz. Pagava 2% de pensão. Pode ser o engenho que surge em 1593 como pertencente a Simão Vaz, mercador. Em 1623, produzia 3370 arrobas, pertencendo a Diogo da Costa Maciel, que permaneceu sob o domínio holandês. Ao passo que o "Breve discurso" o situa em São Lourenço, o relatório de Van der Dussen refere-se a um engenho de Diogo da Costa Maciel na Várzea e outro em São Lourenço, mas se deve tratar de dupla contagem. Em 1637, "muito arruinado, há anos que não mói". Em 1638, continuava a monte e "dificilmente poderá ser reconstruído porque o seu dono é pobre". Em 1645, Diogo da Costa aderiu à insurreição luso-brasileira. Ainda a monte em 1655.(19)».
@ pg. 176, Notas:
«(19) IL, 7948; LSUR, p. 79; FHBH, I, pp. 29, 88, 154, 236; RCCB, pp. 49, 51; VL, I, p. 265; II, p. 107.».
NOTAS:
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Đ. Chagas". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=%C4%90._Chagas. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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