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"Planta da Cidade do Recife e seus arrabaldes", publicada na Memória sobre o Projeto de um Canal de Desvio das Águas do Rio Capibaribe, de autoria do engenheiro José Tiburcio Pereira de Magalhães, editada no Recife por Francisco Henrique Carls em 1870 - plotado como 'Engº S Cosmo', na m.e. do Rio Capibaribe. | "Planta da Cidade do Recife e seus arrabaldes", publicada na Memória sobre o Projeto de um Canal de Desvio das Águas do Rio Capibaribe, de autoria do engenheiro José Tiburcio Pereira de Magalhães, editada no Recife por Francisco Henrique Carls em 1870 - plotado como 'Engº S Cosmo', na m.e. do Rio Capibaribe. | ||
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+ | "O engenho do pernambucano Luís Brás Bezerra onde se arregimentaram os primeiros insurrectos, denominava-se então São Jerônimo e depois veio a ser chamado de Engenho de Santos Cosme e Damião (2). Ficava situado à margem esquerda do rio Capibaribe fronteiro ao Engenho São João, este de propriedade de Vieira. | ||
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+ | (2) BORGES DA FONSECA, Nobiliarquia, cit., I, p. 417 e II, p. 396.". | ||
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+ | @ pg. 64, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Várzea do Capíbaribe: | ||
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+ | «10) SÃO JERÔNIMO. Sito à margem esquerda do Capibaribe, a montante da desembocadura do riacho Camaragibe. Não o registrou Markgraf mas fê-lo Golijath. Engenho d'água. Pagava pensão de 3%. Entre 1593 e 1617, pertenceu a Paulo Bezerra, vereador de Olinda em 1596, 1603, 1611 e 1620. Quando da invasão holandesa, pertencia a seu filho Luís Brás Bezerra, que permaneceu à frente da propriedade. Em 1623, produzia 7510 arrobas. Em 1634, destruído pela tropa batava. Moía em 1637 e 1639, com cinco partidos de lavradores que, somados ao da fazenda (oito), forneciam 55 tarefas, equivalentes a 2750 arrobas. Em 1644, Luís Brás propôs ao governo do Recife um acordo para o pagamento das suas dívidas e das dos genros (Álvaro Teixeira de Mesquita e Antônio Mendes) à [[WIC]] e a comerciantes particulares, decorrentes da aquisição de africanos, no total de 12755 florins. Em 1645, Luís Brás aderiu à insurreição luso-brasileira. Em 1650, ele deu o engenho em dote a Fernão de Melo de Albuquerque, que se casara com sua filha Antônia, viúva de Álvaro Teixeira de Mesquita. O São Jerônimo safrejava em 1655. Em 1645, Luís Brás devia 2422 florins à [[WIC]]. Em 1663, sua dívida e a dos genros para com a [[WIC]] somavam 21116 florins.(10)». | ||
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+ | @ pg. 174-175, Notas: | ||
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+ | «(10) DP, pp. 273, 343; LUSR, p. 74; RPFB, p. 205; "Livro do tombo", p. 234; LPGB, pp. 181, 349; FHBH, I, pp. 87, 153, 238; RCCB, pp. 46, 151-2, 154; VWIC, IV, pp. 91-2; DN, 3.X.1640, 2.XII.1644; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VL, II, p. 106; HGP, p. 211; NP, I, p. 37; II, p. 88.». | ||
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+ | *NOTA: O Engenho São Jerônimo está plotado no mapa de Marcgrave ([[BQPPB]]) com o topônimo 'S. Co∫mo'. | ||
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Engenho de roda d'água com igreja, na m.e. do 'Capiíbarĩ' (Rio Capibaribe).
Natureza: engenho de bois com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda - Freguesia da Várzea.
Nomes históricos: Engenho São Jerônimo (St. Jeron; St. Jeroñ.); Engenho São Cosme (S. Co∫mo); Engenho de Santos Cosme e Damião.
Nome atual: Oficina Brennand.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Ԑ: St. Jeron', na m.e. de um riacho afluente m.d. do 'Capĩibarĩ' (Rio Cabibaribe).
►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ: St. Jeroñ.', na m.e. de um riacho afluente m.d. do 'Capĩibarĩ' (Rio Cabibaribe).
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI ITAMARACÁ, plotado como engenho, 'S. Cosmo', na m.e. do 'Capiibari' (Rio Capibaribe).
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 87:
"Cidade de Olinda
Freguesia da Várzea
...
55. Engenho de Luís Braz Bezerra, presente; á d' água e mói.".
►(Dussen, 1640), pg. 153:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na freguesia da Várzea
...
59) Engenho São Jerônimo, pertencente a Luís Braz Bezerra, é engenho d'água e mói. São lavradores:
Partido da fazenda 8 tarefas
Domingos Mix. Dinis 13
JoãoÁlvares 3
Francisco Gonçalves Barreto 12
Breatis Cala (?) 16
Maria de Lisboa 3
_______________
55 tarefas".
►(Relação dos Engenhos, 1655):
@ pg. 238, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia da Várzea do Capibaribe
...
- E o de Luís Brás Bezerra, a três por cento.".
@ pg. 242:
"As pensões dos engenhos referidos se pagam de todo o açúcar que fazem antes de ser dizimado, ...".
@ Volume 1, Ano 1534, pg. 154, comentado as uniões entre neerlandeses e a gente da terra: "Abrahan Traper, que casou com D. Leonor Cabral, da família dos Bezerras, do engenho S. Jerônimo, da Várzea do Capibaribe.".
@ Volume 10, Ano 1850, após pg. 487:
"Planta da Cidade do Recife e seus arrabaldes", publicada na Memória sobre o Projeto de um Canal de Desvio das Águas do Rio Capibaribe, de autoria do engenheiro José Tiburcio Pereira de Magalhães, editada no Recife por Francisco Henrique Carls em 1870 - plotado como 'Engº S Cosmo', na m.e. do Rio Capibaribe.
►(Gonsalves de Mello, 2000), pg. 141:
"O engenho do pernambucano Luís Brás Bezerra onde se arregimentaram os primeiros insurrectos, denominava-se então São Jerônimo e depois veio a ser chamado de Engenho de Santos Cosme e Damião (2). Ficava situado à margem esquerda do rio Capibaribe fronteiro ao Engenho São João, este de propriedade de Vieira.
...
(2) BORGES DA FONSECA, Nobiliarquia, cit., I, p. 417 e II, p. 396.".
@ pg. 64, Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Várzea do Capíbaribe:
«10) SÃO JERÔNIMO. Sito à margem esquerda do Capibaribe, a montante da desembocadura do riacho Camaragibe. Não o registrou Markgraf mas fê-lo Golijath. Engenho d'água. Pagava pensão de 3%. Entre 1593 e 1617, pertenceu a Paulo Bezerra, vereador de Olinda em 1596, 1603, 1611 e 1620. Quando da invasão holandesa, pertencia a seu filho Luís Brás Bezerra, que permaneceu à frente da propriedade. Em 1623, produzia 7510 arrobas. Em 1634, destruído pela tropa batava. Moía em 1637 e 1639, com cinco partidos de lavradores que, somados ao da fazenda (oito), forneciam 55 tarefas, equivalentes a 2750 arrobas. Em 1644, Luís Brás propôs ao governo do Recife um acordo para o pagamento das suas dívidas e das dos genros (Álvaro Teixeira de Mesquita e Antônio Mendes) à WIC e a comerciantes particulares, decorrentes da aquisição de africanos, no total de 12755 florins. Em 1645, Luís Brás aderiu à insurreição luso-brasileira. Em 1650, ele deu o engenho em dote a Fernão de Melo de Albuquerque, que se casara com sua filha Antônia, viúva de Álvaro Teixeira de Mesquita. O São Jerônimo safrejava em 1655. Em 1645, Luís Brás devia 2422 florins à WIC. Em 1663, sua dívida e a dos genros para com a WIC somavam 21116 florins.(10)».
@ pg. 174-175, Notas:
«(10) DP, pp. 273, 343; LUSR, p. 74; RPFB, p. 205; "Livro do tombo", p. 234; LPGB, pp. 181, 349; FHBH, I, pp. 87, 153, 238; RCCB, pp. 46, 151-2, 154; VWIC, IV, pp. 91-2; DN, 3.X.1640, 2.XII.1644; "Generale staet", ARA, OWIC, n. 62; VL, II, p. 106; HGP, p. 211; NP, I, p. 37; II, p. 88.».
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Co∫mo (engenho/Capĩibarĩ)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=S._Co%E2%88%ABmo_(engenho/Cap%C4%A9ibar%C4%A9). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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