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por Vinicius Maluly |
Recife, em seus primórdios, era uma povoação constituída de pescadores que tinha suas atividades fortemente vinculadas à Vila de Olinda e às atividades portuárias, denominada então de arrecife dos navios. Deu-se a invasão holandesa em 1630 (após uma frustrada primeira tentativa, em 1624, na Bahia), decorrente das vantagens econômicas que poderiam ser atingidas pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais no nordeste brasileiro, e nomeou-se o Conde João Maurício de Nassau a administrador geral do Brasil-Holandês em 1637.[1] Após crise financeira da Companhia, devido à queda no preço do açúcar, em 1645 o território foi reconquistado pelos portugueses. Segundo carta régia de 19 de novembro de 1709, Recife foi elevada a vila, derivando-se a Guerra dos Mascates que pôs em conflito a Vila de Olinda e a Vila de Recife.[2] Há, no arquivo histórico ultramarino, alvará do rei D. Felipe II sobre a fortificação de Recife em 1607 [3] e consulta do Conselho Ultramarino ao rei D. João IV quanto à recuperação do território pelos portugueses, datada de 1645.[4]
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Vinicius Maluly |
Como citar: MALULY, Vinicius. "Recife". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Recife. Data de acesso: 23 de fevereiro de 2025.
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