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Guaiaĩ

De Atlas Digital da América Lusa

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Rio afluente m.e. do 'Potĩjĩ ou Rio grande', com cabeceira na lagoa 'Itijuru'.
 
  
Nomes atuais: Rio da Redinha-Rio Doce-Rio Guajiru.
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'''Nomes históricos:''' Guaiaĩ (Guajaĩ, Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju, Guagiru, Gramoré, Gramaré).
  
  
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'''Nomes históricos:''' Guaiaĩ (Guajaĩ, Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju, Guagiru, Gramoré, Gramaré).
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''Guaiaĩ'' e ''guajaĩ'' são termos equivalentes e de origem tupi, combinação de ''guaja'', um crustáceo, um caranguejo, e ''ĩ'', rio.
  
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►[[(Margrave, 1648)]], pg. 182-183 descreve quatro espécies de guajás.
  
guaiaĩ e guajaĩ são termos equivalentes e de origem tupi, combinação de guaja, um crustáceo, um caranguejo, e ĩ, rio.
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(Margrave, 1648) pg. 182-183 descreve quatro espécies de guajás.
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►Mapa RG-N [[(Albernaz, 1626/1627)]], desenhada como rio com barra no oceano, sem nome, com lagoa, tambem sem nome, na sua cabeceira.
  
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►Mapa RG [[(IAHGP-Vingboons, 1640)]] #51 CAPITANIA DE RIO GRANDE, plotado como rio com barra no oceano, 'Rº. Guasjao',  com origem na 'Alagoa ∂Ԑ Matujar'.
  
►Mapa RG-N (Albernaz, 1612), desenhada como rio com barra no oceano, sem nome, com lagoa, tambem sem nome, na sua cabeceira.
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►Mapa Y-51 [[(4.VEL Y, 1643-1649)]] De Cust van Brazil tusschen Rio Jan desta en cabo Roques, plotado como rio sem nome, com barra no oceano, na 'Bª. ginapabo:', e que tem em seu curso uma lagoa, tambem sem nome.
  
►Mapa RG (IAHGP-Vingboons, 1640) #51 CAPITANIA DE RIO GRANDE, plotado como rio com barra no oceano, 'Rº. Guasjao',  com origem na 'Alagoa ∂Ԑ Matujar'.  
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* Vide comentário em '[[Ciaramirĩ]]' ([[BQPPB]]).
  
►Mapa Y-51 (4.VEL Y, 1642) De Cust van Brazil tusschen Rio Jan desta en cabo Roques, plotado como rio sem nome, com barra no oceano, na 'Bª. ginapabo:', e que tem em seu curso uma lagoa, tambem sem nome.
 
  
Vide comentário em 'Ciaramirĩ' ([[BQPPB]]).
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'''Notas:'''
  
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* O rio é desenhado nos mapas históricos com foz no oceano ou no rio. Ambas situações são verdadeiras, pois o braço de sua foz no oceano estabeleceu o limite entre os municípios de Natal-RN e Extremoz-RN.
  
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* O estuário do rio tinha, e ainda tem, um alagadiço, parcialmente coberto de dunas móveis, as quais atualmente barram o braço que deságua no oceano.
  
'''Nota:'''
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►[[(Câmara Cascudo, 1956)]], pg. 249:
  
O rio é desenhado nos mapas históricos com foz no oceano ou no rio. Ambas situações são verdadeiras, pois o braço de sua foz no oceano estabeleceu o limite entre os municípios de Natal e Extremoz.
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"O Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju é o rio Guagiru, nascendo na lagoa do mesmo nome, município de Ceará Mirim, tendo este rio a denominação de Gramoré durante o trajeto, depois de atravessar a lagoa do Gramoré, rio da Redinha, na foz. ... Ainda o rio tem outro apelido: - Rio Doce".  
  
O estuário do rio tinha, e ainda tem, um alagadiço, parcialmente coberto de dunas móveis, as quais atualmente barram o braço que desagua no oceano.
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►[[(Câmara Cascudo, 1968)]], pg. 88:
  
([[Câmara Cascudo]], 1956), pg. 249:
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"GRAMARÉ: — É o mesmo Rio da Redinha (distrito do Natal), Rio Doce, despejo da Lagoa de Estremoz no mar, diante da cidade do Natal. De ''guami-ré'', o sabor das provisões, o gosto dos mantimentos; lugar onde se come a matalotagem, valendo o mesmo que CUCAÚ. GUAMARÉ, GUAMORÉ, ÁGUA-MARÉ.".
 
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"O Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju é o rio Guagiru, nascendo na lagoa do mesmo nome, município de Ceará Mirim, tendo este rio a denominação de Gramoré durante o trajeto, depois de atravessar a lagoa do Gramoré, rio da Redinha, na foz. ... Ainda o rio tem outro apelido: - Rio Doce".  
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►([[Câmara Cascudo]], 1968), pg. 88:
 
  
"GRAMARÉ: — É o mesmo Rio da Redinha (distrito do Natal), Rio Doce, despejo da Lagoa de Estremoz no mar, diante da cidade do Natal. De guami-ré, o sabor das provisões, o gosto dos mantimentos; lugar onde se come a matalotagem, valendo o mesmo que CUCAÚ. GUAMARÉ, GUAMORÉ, ÁGUA-MARÉ.".
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[[Category: Coleção Levy Pereira]]

Edição atual tal como 17h04min de 19 de julho de 2016

Coleção Levy Pereira


[editar] Guaiaĩ

Guajaĩ

Rio afluente m.e. do 'Potĩjĩ ou Rio grande', com cabeceira na lagoa 'Itijuru'.


Natureza: rio.


Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.


Capitania: RIO GRANDE.


Nomes atuais: Rio da Redinha-Rio Doce-Rio Guajiru.


Nomes históricos: Guaiaĩ (Guajaĩ, Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju, Guagiru, Gramoré, Gramaré).


Etimologia:

Guaiaĩ e guajaĩ são termos equivalentes e de origem tupi, combinação de guaja, um crustáceo, um caranguejo, e ĩ, rio.

(Margrave, 1648), pg. 182-183 descreve quatro espécies de guajás.

[editar] Citações:

►Mapa RG-N (Albernaz, 1626/1627), desenhada como rio com barra no oceano, sem nome, com lagoa, tambem sem nome, na sua cabeceira.

►Mapa RG (IAHGP-Vingboons, 1640) #51 CAPITANIA DE RIO GRANDE, plotado como rio com barra no oceano, 'Rº. Guasjao', com origem na 'Alagoa ∂Ԑ Matujar'.

►Mapa Y-51 (4.VEL Y, 1643-1649) De Cust van Brazil tusschen Rio Jan desta en cabo Roques, plotado como rio sem nome, com barra no oceano, na 'Bª. ginapabo:', e que tem em seu curso uma lagoa, tambem sem nome.


Notas:

  • O rio é desenhado nos mapas históricos com foz no oceano ou no rio. Ambas situações são verdadeiras, pois o braço de sua foz no oceano estabeleceu o limite entre os municípios de Natal-RN e Extremoz-RN.
  • O estuário do rio tinha, e ainda tem, um alagadiço, parcialmente coberto de dunas móveis, as quais atualmente barram o braço que deságua no oceano.

(Câmara Cascudo, 1956), pg. 249:

"O Guaiaí, Guajaí, Guoarahu, Goaruju é o rio Guagiru, nascendo na lagoa do mesmo nome, município de Ceará Mirim, tendo este rio a denominação de Gramoré durante o trajeto, depois de atravessar a lagoa do Gramoré, rio da Redinha, na foz. ... Ainda o rio tem outro apelido: - Rio Doce".

(Câmara Cascudo, 1968), pg. 88:

"GRAMARÉ: — É o mesmo Rio da Redinha (distrito do Natal), Rio Doce, despejo da Lagoa de Estremoz no mar, diante da cidade do Natal. De guami-ré, o sabor das provisões, o gosto dos mantimentos; lugar onde se come a matalotagem, valendo o mesmo que CUCAÚ. GUAMARÉ, GUAMORÉ, ÁGUA-MARÉ.".






Citação deste verbete
Autor do verbete: Levy Pereira
Como citar: PEREIRA, Levy. "Guaiaĩ". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Guaia%C4%A9. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.


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