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− | ►Mapa IT [[(Albernaz, | + | ►Mapa IT [[(Albernaz, 1626/1627)]], plotado como 'Rio Taperobu', foz no Oceano. |
Ao sul desse rio, está plotado outro com foz no Oceano, o 'Auíjaýa', algo impreciso. Atualmente consideramos o 'Auíjaýa' (Abiaí) e o 'Rio Taperobu' (Rio Taperubus) pertencentes à mesma bacia. | Ao sul desse rio, está plotado outro com foz no Oceano, o 'Auíjaýa', algo impreciso. Atualmente consideramos o 'Auíjaýa' (Abiaí) e o 'Rio Taperobu' (Rio Taperubus) pertencentes à mesma bacia. |
Rio afluente m.e. do 'Ipopóca' (Rio Popocas).
Natureza: rio.
Mapa: PRÆFECTURÆ DE PARAIBA, ET RIO GRANDE.
Capitania: PARAIBA.
Nome atual: Riacho Teberubus ou Rio Taperubus.
Há as duas grafias no mapa IBGE Geocódigo 2500601 Alhandra-PB.
Nomes históricos: Taberobi (Taperobu).
►Mapa IT (Albernaz, 1626/1627), plotado como 'Rio Taperobu', foz no Oceano.
Ao sul desse rio, está plotado outro com foz no Oceano, o 'Auíjaýa', algo impreciso. Atualmente consideramos o 'Auíjaýa' (Abiaí) e o 'Rio Taperobu' (Rio Taperubus) pertencentes à mesma bacia.
►(Herckmans, 1639) RIAHGP, pg. 257-258:
"Do Gramame segue um caminho pelas campinas, o qual passa meia légua à mão direita por diante desta aldeia, assim como dela segue um outro, e sobre as ditas campinas se reúnem ambos procurando o rio Taperobú, que se passa para ir a Goiana e a Pernambuco. Campina é a terra alta ou tabuleiro do Gramame que do mesmo rio ao Taperobú tem quatro léguas de largo.
O rio Taperobú separa a Capitania da Paraíba da de Goiana; para baixo confunde-se com o rio Popoca. Não é povoado, posto que aí se encontre terra boa para se plantar a mandioca e fazer farinha. Diz-se que nos tempos antigos, não longe do lugar onde o caminho passa nesse rio, houve algumas casas de indios, as quais foram abandonadas, e por isso denominadas em língua brasílica Tapero, o que significa: «casa onde ninguém habita.» Ouboug ou ubug quer dizer «índio verde» (groene indiaen), de sorte que a palavra Taperubugh significa: «as casas abandonadas pelo índio verde», donde se deriva o nome deste rio.
Este rio desemboca no mar, e já então não se chama mais Taperobú, e sim Popoca; não fica longe daí o porto Frances, o qual é o primeiro onde os franceses foram fazer o seu tráfico com os Pitiguares ou naturais da terra.".
►(Sampaio, 1904), pg 34:
"TAPEROBU — é corrupção de Tapera-yby, alterado pela má pronúncia do y grego em Taper-ubú e significa a terra das ruínas, ou a terra da tapera. Não é aceitável a interpretação de Herckman à pag. 260.".
►(Câmara Cascudo, 1956), pg. 218:
"O Abiai (Abiai) desce de lagoa onde caem os rios ... , Ipopoca (Alhandra), com dois afluentes, o Taperobi pela esquerda, e o Camaçarimiri pela direita, o Capiçura (Capissura) e, abaixo, o Itaobi.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "Taberobi (rio)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Taberobi_(rio). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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