m (Substituindo texto ' {| . | align="center" style="background:#f4d485;"|'''''Citação deste verbete''''' |- |- | '''Autor do verbete:''' Levy Pereira '''Como citar:''' PEREIRA, Levy . "Substituir texto". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do A) |
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"A essa propriedade se refere Fernandes Vieira no seu testamento celebrado em 1674 na sua fazenda dos Maranguapes, dizendo que ficava junto e adiante do engenho S. Francisco da Várzea, de André Vidal de Negreiros, ...". | "A essa propriedade se refere Fernandes Vieira no seu testamento celebrado em 1674 na sua fazenda dos Maranguapes, dizendo que ficava junto e adiante do engenho S. Francisco da Várzea, de André Vidal de Negreiros, ...". | ||
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+ | "6) MARIA BARROSA, ENGENHO DE. Invocação São Francisco. Markgraf o registra pelo orago mas Golijath pelo nome da proprietária. Sito à margem direita do Capibaribe. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Em 1593, pertencia a Francisco de Barros Rego, que participara da conquista do Rio Grande do Norte. Francisco foi juiz ordinário da Câmara de Olinda e escrivão da Santa Casa da Misericórdia da vila. Em 1623, o engenho pertencia à viúva, Maria Barrosa Pessoa, produzindo 5161 arrobas. Já era certamente administrado pelo filho do casal, João de Barros Rego, que em 1617 subescrevia o memorial de senhores de engenho que solicitava à Coroa a suspensão da execução por dívidas em face da mortandade de escravos causada pela bexiga. Em 1633, o engenho foi saqueado pela tropa holandesa, tendo a proprietária se refugiado no Arraial do Bom Jesus. Com a capitulação da fortaleza, teve de pagar resgate. Maria Barrosa permaneceu sob o domínio holandês. O engenho safrejava em 1637 e 1639, quando, além da cana de alguns partidos livres, dispunha de dois partidos de lavradores, no total de 36 tarefas, cerca de 1,8[00] arroba[s], sem partido da fazenda. Quando da insurreição luso-brasileira, Maria Barrosa devia 28 mil florins ao comerciante francês Louis Heyn. A pedido deste, o governo do Recife concedeu salvaguarda a Maria Barrosa, embora seu genro estivesse entre os insurretos. Durante a guerra de restauração, foi adquirido por André Vidal de Negreiros por 42 mil cruzados, moendo em 1655. Vidal deu-o em dote à sua filha d. Catarina, casada com Diogo Cavalcanti de Vasconcelos. Em 1663, Maria Barrosa era devedora à [[WIC]] de seiscentos florins. Moía em 1664-7.(6)". | ||
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+ | "(6) DP, pp. 3, 30, 34; IL, 1491, fl. 91v.; RPFB, p. 204; LPGB, p. 181; FHBH, I, pp. 28, 87, I52; RCCB, pp. 45, 155; MDGB, pp. 125, 186; VWIC, IV, p. 138; DN, 3.VIII.1645; NP, II, pp. 215-6; J. A. Gonsalves de Mello, "A finta para o casamento da rainha da Grã-Bretanha e paz da Holanda (1664-1666)", RIAP, 54 (1981), pp. 30, 53; Pereira da Costa, "Origens históricas", pp. 265-6; e "Arredores do Recife", p. 135.". | ||
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Engenho d'água com igreja, na m.d. do 'Teijibipió' (Rio Tijipió).
Natureza: Engenho de roda d'água com igreja.
Mapa: PRÆFECTURÆ PARANAMBUCÆ PARS BOREALIS, una cum PRÆFECTURA de ITÂMARACÂ.
Capitania: PARANAMBVCA.
Jurisdição: Cidade de Olinda, Freguesia da Várzea.
Nomes históricos: Engenho São Francisco (S. Fanci∫co; S. Francisco; S. Francisco da Várzea); Engenho de Maria Barrosa.
Nome atual: o engenho não existe mais e a sua área foi reocupada pelo bairro denominado Curado IV, da cidade do Recife-PE.
►Mapa PE-C (IAHGP-Vingboons, 1640) #40 CAPITANIA DE PHARNAMBOCQVE, plotado como engenho, 'Barosa', na m.e. do 'Rº. TisԐpio'.
►Mapa IT (IAHGP-Vingboons, 1640) #43 CAPITANIA DE I. TAMARICA, plotado como engenho, 'Ԑ Barosa.', na m.d. do 'Rº. TisԐpio'.
►Mapa PE (Orazi, 1698) PROVINCIA DI PERNAMBVCO, plotado, 'S. Francisco', na m.d. do rio 'Tajiibipio' - 'Teubipí'.
►(Nassau-Siegen; Dussen; Keullen - 1638), pg. 87:
"Cidade de Olinda
Freguesia da Várzea
...
51. Engenho de Maria Barrosa, presente; é d'água e mói. ".
►(Dussen, 1640), pg. 152:
"ENGENHOS DE PERNAMBUCO
Na freguesia da Várzea
...
55) Engenho de Maria Barrosa, é engenho d'água e mói. São lavradores:
Jerônimo Luís 6 tarefas
Francisco Gonçalves Bastos 30
________________
36 tarefas".
►(Relação dos Engenhos, 1655):
@ pg. 237, informando a pensão que este engenho pagava à capitania de Pernambuco:
"Engenhos da freguesia da Várzea do Capibaribe
...
- E o engenho do mestre-de-campo André Vidal, a três por cento.".
@ pg. 242:
"As pensões dos engenhos referidos se pagam de todo o açúcar que fazem antes de ser dizimado, ...".
►(Pereira da Costa, 1951), Volume 3, Ano 1645, pg. 229:
"A essa propriedade se refere Fernandes Vieira no seu testamento celebrado em 1674 na sua fazenda dos Maranguapes, dizendo que ficava junto e adiante do engenho S. Francisco da Várzea, de André Vidal de Negreiros, ...".
►(Cabral de Mello, 2012), Os engenhos de açúcar do Brasil Holandês, I - Capitania de Pernambuco, Várzea do Capíbaribe:
@ pg. 60-61:
"6) MARIA BARROSA, ENGENHO DE. Invocação São Francisco. Markgraf o registra pelo orago mas Golijath pelo nome da proprietária. Sito à margem direita do Capibaribe. Engenho d'água. Pagava 3% de pensão. Em 1593, pertencia a Francisco de Barros Rego, que participara da conquista do Rio Grande do Norte. Francisco foi juiz ordinário da Câmara de Olinda e escrivão da Santa Casa da Misericórdia da vila. Em 1623, o engenho pertencia à viúva, Maria Barrosa Pessoa, produzindo 5161 arrobas. Já era certamente administrado pelo filho do casal, João de Barros Rego, que em 1617 subescrevia o memorial de senhores de engenho que solicitava à Coroa a suspensão da execução por dívidas em face da mortandade de escravos causada pela bexiga. Em 1633, o engenho foi saqueado pela tropa holandesa, tendo a proprietária se refugiado no Arraial do Bom Jesus. Com a capitulação da fortaleza, teve de pagar resgate. Maria Barrosa permaneceu sob o domínio holandês. O engenho safrejava em 1637 e 1639, quando, além da cana de alguns partidos livres, dispunha de dois partidos de lavradores, no total de 36 tarefas, cerca de 1,8[00] arroba[s], sem partido da fazenda. Quando da insurreição luso-brasileira, Maria Barrosa devia 28 mil florins ao comerciante francês Louis Heyn. A pedido deste, o governo do Recife concedeu salvaguarda a Maria Barrosa, embora seu genro estivesse entre os insurretos. Durante a guerra de restauração, foi adquirido por André Vidal de Negreiros por 42 mil cruzados, moendo em 1655. Vidal deu-o em dote à sua filha d. Catarina, casada com Diogo Cavalcanti de Vasconcelos. Em 1663, Maria Barrosa era devedora à WIC de seiscentos florins. Moía em 1664-7.(6)".
@ pg. 174:
"(6) DP, pp. 3, 30, 34; IL, 1491, fl. 91v.; RPFB, p. 204; LPGB, p. 181; FHBH, I, pp. 28, 87, I52; RCCB, pp. 45, 155; MDGB, pp. 125, 186; VWIC, IV, p. 138; DN, 3.VIII.1645; NP, II, pp. 215-6; J. A. Gonsalves de Mello, "A finta para o casamento da rainha da Grã-Bretanha e paz da Holanda (1664-1666)", RIAP, 54 (1981), pp. 30, 53; Pereira da Costa, "Origens históricas", pp. 265-6; e "Arredores do Recife", p. 135.".
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Levy Pereira |
Como citar: PEREIRA, Levy. "S. Fanci∫co (Engenho de roda d'água)". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=S._Fanci%E2%88%ABco_(Engenho_de_roda_d%27%C3%A1gua). Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025. |
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