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João da Costa Freitas <!-- João da Costa Freitaz -->, morador nesta cidade, de idade de vinte e oito anos pouco mais ou menos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | João da Costa Freitas <!-- João da Costa Freitaz -->, morador nesta cidade, de idade de vinte e oito anos pouco mais ou menos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade. | ||
− | E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe pelo ouvir e presenciar que no rio da Madeira, o gentio dele, chamados Muras, fazem todos os anos bastantes mortes sem que lhe deem causa alguma e impedindo o negócio de cacau que há naquele rio. E outro sim, sabe pelo ouvir que o gentio do rio dos Tocantins faziam também algumas mortes a passageiros que vem das Minas. De sorte que os que vem delas trazem algum temor e perigo de vida. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra -->, o escrevi. | + | E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia]], disse que sabe pelo ouvir e presenciar que no [[rio da Madeira]], o gentio dele, chamados Muras, fazem todos os anos bastantes mortes sem que lhe deem causa alguma e impedindo o negócio de cacau que há naquele rio. E outro sim, sabe pelo ouvir que o gentio do [[rio dos Tocantins]] faziam também algumas mortes a passageiros que vem das Minas. De sorte que os que vem delas trazem algum temor e perigo de vida. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor [[Ouvidor Geral]], e eu, José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alves Ferreyra -->, o escrevi. |
João da Costa Freitas , morador nesta cidade, de idade de vinte e oito anos pouco mais ou menos, testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pôs sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele, testemunha, pelo conteúdo na certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia, disse que sabe pelo ouvir e presenciar que no rio da Madeira, o gentio dele, chamados Muras, fazem todos os anos bastantes mortes sem que lhe deem causa alguma e impedindo o negócio de cacau que há naquele rio. E outro sim, sabe pelo ouvir que o gentio do rio dos Tocantins faziam também algumas mortes a passageiros que vem das Minas. De sorte que os que vem delas trazem algum temor e perigo de vida. E mais não disse. E assinou com ele, o Doutor Ouvidor Geral, e eu, José Alves Ferreira , o escrevi.