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− | José da Fonseca <!-- Jozeph da Fonceca --> assistente nesta cidade de idade que disse ser de vinte e sete anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pô sua mão direita e prometeu dizer verdade. | + | {{Mura |
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− | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia de JESUS disse que sabe que o rio da Madeira tem gentio bárbaro da nação Mura cometido várias vezes aos que vão colher os frutos daquele rio matando e flechando como foi o não passado ao cabo da canoa dos Tapajós e este presente ano lhe mataram a ele testemunha um negro e lhe flecharam da canoa em que ia ao negócio de cacau sem que lhe desse | + | E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre [[Provincial da Companhia de JESUS]] disse que sabe que o [[rio da Madeira]] tem gentio bárbaro da [[nação Mura]] cometido várias vezes aos que vão colher os frutos daquele rio matando e flechando como foi o não passado ao cabo da canoa dos [[Tapajós]] e este presente ano lhe mataram a ele testemunha um negro e lhe flecharam da canoa em que ia ao negócio de cacau sem que lhe desse causa alguma e por razão da dita nação bárbara chamados Mura há tão grande temor que não querem ir ao negócio de cacau pela terra dentro e algum que fazem é pelas beiras do rio e por esta rezam causa grande de prejuízo a esta cidade e mais não disse não do costume e assinou com el Doutor [[Ouvidor Geral]] e eu José Alves Ferreira <!-- Jozeph Alvez Ferreyra --> o escrevi. |
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José da Fonseca assistente nesta cidade de idade que disse ser de vinte e sete anos testemunha jurada aos Santos Evangelhos em que pô sua mão direita e prometeu dizer verdade.
E perguntado a ele testemunha pelo conteúdo na portaria e certidão do Reverendo Padre Provincial da Companhia de JESUS disse que sabe que o rio da Madeira tem gentio bárbaro da nação Mura cometido várias vezes aos que vão colher os frutos daquele rio matando e flechando como foi o não passado ao cabo da canoa dos Tapajós e este presente ano lhe mataram a ele testemunha um negro e lhe flecharam da canoa em que ia ao negócio de cacau sem que lhe desse causa alguma e por razão da dita nação bárbara chamados Mura há tão grande temor que não querem ir ao negócio de cacau pela terra dentro e algum que fazem é pelas beiras do rio e por esta rezam causa grande de prejuízo a esta cidade e mais não disse não do costume e assinou com el Doutor Ouvidor Geral e eu José Alves Ferreira o escrevi.
Ficha técnica da Fonte | |
Data: 1738. | |
Referência: INFORMAR REFERÊNCIA. | |
Acervo: INFORMAR ACERVO. | |
Transcrição: Manoel Rendeiro. | |
link principal no BiblioAtlas: Autos da devassa contra os índios Mura |