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− | {{trecho|texto=Em dezembro atingem a Pernambuco onde os recebe Duarte Coelho (...) De Pernambuco (não se sabe o ponto de partida, Olinda ou Igaraçu), Aires da Cunha, com 900 homens em dez navios, veio bordejando pelo litoral, desprezando o Rio Potengi (Rio Grande) e fundeando na foz do Rio Baquipe, Rio Pequeno ou do Ceará-Mirim, menos de doze quilômetros ao norte da futura cidade de Natal. Na embocadura do Ceará-Mirim encontrou resistência tremenda por parte dos Potiguares, ajudados pelos traficantes franceses. Inexplicavelmente, Aires da Cunha recua e segue para o norte (...) Nas águas do Maranhão a nau-capitânea espatifou-se nuns rochedos, sucumbindo Aires da Cunha, chefe sem suplência prevista. Em março de 1536 os que restavam da expedição garbosa, nove navios, atingem a ilha do Maranhão, conhecido como "Trindade", sendo acolhidos benevolamente e aí fundaram um povoado, a que deram o nome de "Nazaré" (...) Ficam três anos. (...) decidiram renunciar aos sonhos de grandeza e saíram em caravelões.}} | + | {{trecho|texto=Em dezembro atingem a Pernambuco onde os recebe Duarte Coelho (...) De Pernambuco (não se sabe o ponto de partida, Olinda ou Igaraçu), Aires da Cunha, com 900 homens em dez navios, veio bordejando pelo litoral, desprezando o Rio Potengi (Rio Grande) e fundeando na foz do Rio Baquipe, Rio Pequeno ou do Ceará-Mirim, menos de doze quilômetros ao norte da futura cidade de Natal. Na embocadura do Ceará-Mirim encontrou resistência tremenda por parte dos Potiguares, ajudados pelos traficantes franceses. Inexplicavelmente, Aires da Cunha recua e segue para o norte (...) Nas águas do Maranhão a nau-capitânea espatifou-se nuns rochedos, sucumbindo Aires da Cunha, chefe sem suplência prevista. Em março de 1536 os que restavam da expedição garbosa, nove navios, atingem a ilha do Maranhão, conhecido como "Trindade", sendo acolhidos benevolamente e aí fundaram um povoado, a que deram o nome de "Nazaré" (...) Ficam três anos. (...) decidiram renunciar aos sonhos de grandeza e saíram em caravelões.|fonte=[[CASCUDO, L. C. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Ministério Educação e Cultura, 1955.]]}} |
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por Vinicius Maluly |
A Capitania do Rio Grande foi doada por D. João III a João de Barros que tinha, por limites, a baía da Traição ao sul, realizando divisa com a Capitania de Itamaracá, até cem léguas ao norte. Para ocupar as terras, vieram inicialmente em 1535 João de Barros, Aires da Cunha e Fernão Álvares de Andrade:
CASCUDO, L. C. História do Rio Grande do Norte. Rio de Janeiro: Ministério Educação e Cultura, 1955. |
Após a primeira tentativa de colonização fracassada, houve uma segunda em 1555, também mal sucedida. A presença francesa na costa rio grandense, aliada às alianças formadas com os grupos indígenas locais, dificultaram a presença portuguesa na região.
Em 1597 houve a terceira e definitiva tentativa de colonização das terras potiguares, ordenada por D. Francisco de Souza, então Governador Geral do Brasil. Estabeleceu-se a Fortaleza dos Reis em 1598 e, em 1599, fundaria-se a Cidade de Natal.[1]
Vila de São José do Rio Grande
Vila Nova de Estremoz do Norte
Bibliografia selecionada da Capitania de Rio Grande do Norte
Citação deste verbete |
Autor do verbete: Vinicius Maluly |
Como citar: MALULY, Vinicius. "Capitania do Rio Grande". In: BiblioAtlas - Biblioteca de Referências do Atlas Digital da América Lusa. Disponível em: https://lhs.unb.br/atlas/index.php?title=Capitania_do_Rio_Grande. Data de acesso: 24 de fevereiro de 2025.
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